sábado, março 25, 2006

A Marcha do Imperador.

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Não é um documentário nem percebo a lógica desta classificação. A Marcha dos Pinguins é só um dos mais prodigiosos filmes da história do cinema e a demonstração inequívoca de que a inteligência, o amor, a elegância, a determinação, a dedicação, o altruísmo e a sensibilidade não são algoritmos exclusivos da equação humana. A vida épica do Pinguim Imperador deixou-me envergonhado de ser este estúpido, este mesquinho, este abstruso bicho sapiens. Na mais bonita cena de amor explícito que já vi, uma sequência que implode de sensualidade e ternura, saltaram-me lágrimas e, por um momento quântico, senti profundamente a razão divina da mãe natureza. A grandiosidade cenográfica da Antártida, a graciosidade transcendental da caminhada, a comoção pura da narrativa: Bravo, mil vezes bravo, Luc Jacquet!


O PINGUIM IMPERADOR NA WIKIPEDIA

"O pinguim imperador (Aptenodytes forsteri) é a maior ave da família Spheniscidae dos pinguins; os adultos podem medir até 1,1 metros de altura e pesar até 30 kg. Os machos desta espécie são dos poucos animais que passam o Inverno na Antártida.
O pinguim imperador caracteriza-se pela plumagem multicolorida: cinzento azulado nas costas, branco no abdómen, preto na cabeça e barbatanas. Esta espécie apresenta uma faixa alaranjada em torno dos ouvidos. A sua alimentação baseia-se em pequenos peixes, krill e lulas, que pescam em profundidades até aos 250 metros. O pinguim imperador pode estar cerca de vinte minutos sem respirar. Os predadores naturais do pinguim imperador inclui a orca, foca leopardo e tubarões.
O padrão reprodutivo desta espécie é bastante característico. As fémeas põem um único ovo em Maio-Junho, no fim do Outono, que abandonam imediatamente para passar o Inverno no mar. O ovo é incubado pelo macho durante os cerca de 65 dias seguintes que correspondem ao Inverno antártico. Para superar temperaturas de -40 °C e ventos de 200 km/h, os machos amontoam-se juntos e passam a maior parte do tempo a dormir para poupar energia. Eles nunca abandonam o ovo, que morreria de frio se o fizessem, e sobrevivem à base da camada de gordura acumulada durante o Verão. A fémea substitui o macho apenas quando regressa no princípio da Primavera. Se a cria choca antes do regresso da mãe, o macho do pinguim imperador alimenta o filho com secrecções de uma glândula especial existente no seu esófago."