terça-feira, agosto 21, 2007

Interpol e o mundo natural.


Heinrich Maneuver - Interpol

 
I "How are things on the West Coast?!
hear you movin' real fine
You wear those shoes like a dove
Now strut those shoes
We'll go roaming in the night

Well how are things on the West Coast?!
You keep it movin' to your soul's delight
Now I've tried the brakes
I've tried but you know it's a lonely ride
How are things on the West Coast?
Oh and move heaven behind those eyes...

Today my heart swings
Yeah, today my heart swings"





Diz-se por aí que este magnífico "Our Love to Admire" é uma pena. É uma pena porque os Interpol não foram gravar outro "Antics", é o que se argumenta. É uma pena, afirmam sobranceiros, que uma banda assim desiluda com um disco diferente. Pois eu, que não chego a ser melómano, que nem passo bem de um groupie sedentário, devo dizer que este último disquinho dos Interpol é uma maravilha das grandes precisamente porque houve muita coragem dos senhores, ao decidirem fazer diferente. Bravo.





Interpol é uma banda que devia simplesmente ser canonizada, levada ao altar, fundir-se com deus, para terapia deste último. Não me lembro de um acorde que não seja merecedor de uma missa e, caramba, até Bach iria por certo direitinho à Fnac comprar os discos, caso a imortalidade se corporizasse em excesso.





Metafísica à parte, a música dos Interpol é sobretudo uma força da natureza. Uma manifestação telúrica ligada ao amplificador.






Já estou só a escrever para meter texto entre as imagens magníficas, retiradas do Digital Booklet de "Our Love to Admire", esplêndido objecto gráfico a que a malta do eMule não tem direito. Bem feita.