segunda-feira, julho 15, 2013

Espectacular. Com drogas ou sem drogas.



Este é o momento mágico da centésima edição do Tour de France.
Chris Froome, atleta extraterrestre, está a sete quilómetros da meta, situada no cume do Monte Ventoux, a 2.000 metros de altitude. Tem Contador na roda. Mete uma ou duas mudanças abaixo e dispara, simplesmente, numa pedalada maluca, por ali acima. Contador parece que fica parado. Froome parece que vai de mota. Numa questão de cinco minutos, já leva 30 segundos de avanço, garantindo, depois de passar, mais à frente, Quintana, a vitória na etapa e na competição.
Esta era a etapa mais longa desta histórica edição, com quase 250 kms de corrida. A média horária, no fim, e incluindo uma hora de escalada pelo Ventoux acima, foi de 41,7 kms/hora. Quem é capaz de fazer uma coisa destas, por mim, pode dopar-se à vontade.