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Extensão livre do ContraCultura
domingo, junho 29, 2025
Bohemian Rhapsody: uma ópera diabólica em sete atos.
Donald Trump tem um plano novo para acabar com a guerra em Gaza.
Breve e Funerária História do Canal do Panamá.
Quem é Peter Thiel?
O mais poderoso e influente dos homens sombra da administração Trump, pensa isto sobre a humanidade:
Não há aqui qualquer margem para dúvida: Peter Thiel é um transhumanista.É também fundador de uma das mais sinistras tecnológicas americanas: a Palantir.
É também fundador da PayPal, e enquanto CEO da empresa, mandou fechar contas dissidentes da narrativa Covid.
É também um militante membro da seita de globalistas satânicos conhecida como Grupo Bilderberg.
Assim sendo, convém acrescidamente alertar aqueles que, como eu, têm uma boa impressão de JD Vance, que Thiel é o mentor assumido do actual vice-presidente dos EUA.
Ou seja: os americanos estão entregues aos senhores do universo. E nós também.
E todos os cristãos.
PQP
Hungria vota NÃO à adesão da Ucrânia à UE.
Muito mais que a página de um amigo.
Não sei se consigo recomendar a prosa do Rafael como ela merece ser recomendada. Mas quem segue o Blogville e o Contracultura perceberá perfeitamente que se trata de um convite irrecusável.
Contra Eclesiastes.
Sou um fanático do Eclesiastes:
Palavras do Pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém.
Vaidade de vaidades, diz o Pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade.
Que proveito tem o homem de todo o seu trabalho, que ele faz debaixo do sol?
Uma geração vai, e outra geração vem, mas a terra permanece para sempre.
Também o sol se levanta e o sol se põe, e volta ao seu lugar, e aí torna a nascer.
O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e sobre a sua volta torna o vento.
Todos os rios vão para o mar, e o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para lá tendem a voltar a correr.
Todas as coisas são trabalhosas; o homem não pode exprimir. Os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir.
O que foi, isso que há de ser; e o que se fez, isso é o que se há de fazer; de modo que nada há de novo debaixo do sol.
Eclesiastes 1:9
Ainda assim, o proveito que tenho do meu trabalho é a vaidade, que Eclesiastes diz espúria. A vaidade de cumprir a missão a que me dediquei em 2022: relegar para segundo plano o meu ofício de publicitário, sacrificar rendimentos e a vontade de somar confortos materiais, e entregar-me à Verdade que sinto transcendente e ao combate em nome dela.
E estou a cumpri-la e tiro prazer, sem bem que volátil e fútil, bem sei, de olhar para esta frente de loja (que não vende nada a ninguém a não ser a minha convicção):
É bonita e é fiel ao que sei e sinto. E não tem botões e banners e advertências por isto ou por aquilo, que irritam e incomodam o leitor. E, por cima de tudo, é alheia a interesses e agendas que não sejam os meus interesses e as minhas agendas.
É uma prova de que sou livre.
sábado, junho 28, 2025
Mateus 10:34-39 ou como entender as mais difíceis palavras de Cristo.
Distopia do Reino Unido: Governo utilizou telenovelas da BBC e da ITV para fazer propaganda sobre vacinas Covid e coagir a conformidade.
Socialistas espanhóis atingidos por novo escândalo de corrupção.
sexta-feira, junho 27, 2025
Na cimeira da NATO, Georgia Meloni experimentou o produto de Zelensky, nitidamente.
Mas não lhe caiu lá muito bem:
🚨 NATO Summit alert: reported outbreak of the Zelensky disease, some European leaders showing acute symptoms. Italian PM Meloni prescribed downers after what experts believe “showed all the signs of Sean Penn’s personal stash”.
— Patrick Henningsen (@21WIRE) June 26, 2025
Pray for their *speedy* recovery… pic.twitter.com/7beiojSfSA
O consumo de estupefacientes pelas elites não é novo, claro. Mas nunca como hoje foi tão transparente. Como se já nem valesse a pena o decoro.
Afinal, eles sabem que os bois que governam estão de tal forma domesticados que já nem vale a pena disfarçar o hábito da cocaína. Não será esse detalhe por certo que os vai desviar do caminho para o matadouro.
NATO: para que te quero?
Vamos brincar ao faz de conta.
Tucker Carlson e Marjorie Taylor Green representam aqui uma cena tragico-cómica da grande comédia americana: por um lado criticam ferozmente a maior parte das tendências e dos grupos de interesse que estão infiltrados da Casa Branca e que comandam a sua política externa. Por outro declaram fidelidade incorruptível a Donald Trump. Podemos resumir todo o podcast desta forma:
Tucker: Parem de matar crianças na Palestina!
Majorie: De facto, o Congresso está cheio de genocidas, mas eu amo o Presidente porque só mata adolescentes no Iémen.
Tucker: Os sionistas deviam ser corridos de Washington!
Marjorie: Absolutamente, mas devemos agradecer a Deus por Donald Trump lhes fazer a vontade apenas nos dias ímpares.
Percebe-se perfeitamente que há um desconforto grande com muitas das políticas de Donald Trump - e com os falcões que infestam a Sala Oval - na ala populista do Partido Republicano, mas como o magnata de Queens é na verdade tudo o que os separa de uma nova dinastia de neoconservadores ou de um presidente de extrema esquerda, há que fingir, disfarçar, assobiar para o lado, cerrar os dentes e seguir em frente.
Desconfio porém que a pantomina não vai durar para sempre.
Relatório preliminar de inteligência dos EUA: ataques aéreos não destruíram a capacidade nuclear do Irão.
Substituição demográfica: Alemanha bate o recorde de naturalizações em 2024, com sírios e turcos no topo da lista.
Funcionário da administração Trump: Director da CIA agiu como “estenógrafo da Mossad”.
A UE é agora a União da mutilação genital de crianças.
quarta-feira, junho 25, 2025
Trump passa-se com israelitas e iranianos por desrespeitarem a sua ordem de cessar-fogo: “Eles não sabem que merda estão a fazer!”
Uma nova abominação: FDA aprova vacina contra a COVID produzida em células de insectos infectados.
Paz na Ucrânia: uma miragem? O possível ponto da situação.
Há que dar poder a quem tem nojo do poder.
Como sou, regra geral, um crítico acérrimo de TODOS os políticos, é natural que aqueles que me leêm se perguntem: mas que porra de gajo é que este animal queria ver no poder?
A resposta, por acaso, é muito simples: eu gostaria que as instâncias do poder político no Ocidente fossem interpretadas por amadores. Quero eu dizer, por pessoas como tu e eu, estimado leitor, que desejam tudo menos serem políticos e deterem poder político. Só merece o poder quem tem nojo do poder (sobre este assunto, será recomendável ler Marco Aurélio).
Ora, neste contexto taxonómico, o político amador que mais considero, nesta altura do campeonato, é um senhor chamado Thomas Massie, que já foi algumas vezes mencionado aqui no blog, e no Contra também.
Odiado de morte por Donald Trump, porque acha que o governo federal deve ser emagrecido radicalmente e radicalmente comedido em gastos, e porque acha que os Estados Unidos não se devem envolver em guerras só para alimentarem o complexo militar e industrial do país, a sede de sangue dos apparatchiks de Washington e a pressão sionista, o representante populista/libertário/republicano da câmara baixa do Congresso é um tesouro em forma humana. Quando está em Washington DC, vive numa autocaravana, no parque de estacionamento do Capitólio. Quando está na sua quinta de Kentucky, vive de tal forma independente que produz tudo o que necessita, incluindo alimentação e energia.
Massie é o verdadeiro dissidente da Câmara dos Representantes. Obstinadamente fiel aos seus princípios, destemido e irreverente e batalhador até ao limite do senso comum, este homem detesta fazer política (é um realizado engenheiro eléctrico), mas adora a possibilidade de contrariar as ambições dos políticos. Está na profissão por ódio da profissão. E esta participação no podcast de Theo Von, que, apesar dos seus 4 milhões de subscritores, é um produto mediático de tal forma informal e fora da caixa que é evitado pela "gente séria" da política americana, faz prova disso mesmo.
terça-feira, junho 24, 2025
And you, sir, don't know what the f*** you're doing either.
Donald Trump está muito zangado porque as lideranças do Irão e de Israel não respeitaram o cessar-fogo que decretou ontem, e "não sabem a merda que estão a fazer" (para não levar a tradução a um palavrão mais literal).
🚨 #BREAKINGNEWS Donald Trump is so pissed about his ceasefire falling apart hes dropping the word "fuck" live. This man is clinically insane. 🚨 pic.twitter.com/1cx5jsNvr9
— Ford News (@FordJohnathan5) June 24, 2025
Acontece que Donald Trump será, provavelmente, o líder que menor ideia tem da merda que está a fazer.
Porque se tivesse um mínimo de lucidez não se tinha enfiado neste pesadelo nem tinha bombardeado o Irão (desastrosamente e para consequência nenhuma) nem apoiado o ataque de Israel, nem permitido o genocídio em Gaza.
Já para não falar na sua também catastrófica - e igualmente inútil - interferência na guerra da Ucrânia.
Donald Trump anuncia o fim do seu teatro de alto risco.
França: 145 mulheres foram alvo de ataques com seringas durante um festival nacional de música.
Microsoft bloqueia mensagens de correio electrónico internas com o termo ‘Palestina’.
Circo máximo.
"A maior operação militar da história" será ao invés "o maior embaraço militar da história americana". O ataque às instalações nucleares iranianas deixou apenas o mundo mais inseguro do que estava antes, porque essas instalações permanecem operacionais (os bombardeamentos não foram tecnicamente adequados à robustez dos alvos), e porque os iranianos foram avisados a tempo, e deslocaram todo o urânio enriquecido para parte incerta. Antes sabíamos todos onde estava. Agora até pode estar na Coreia do Norte, dada a total ausência de informação sobre o seu destino último.
O teatrinho de alto risco de Donald Trump, que ainda há umas horas atrás anunciou um muito duvidoso cessar fogo entre Israel e o Irão, depois de ter permitido que Teerão atingisse uma base americana no Catar - um ataque igualmente encenado - é uma coisa inaudita, como se a guerra fosse agora uma espécie de espectáculo político, coreografado com máquinas apocalípticas e bombas de biliões de dólares, entre posts risíveis no Truth Social, falsas rondas de negociações e o genocídio na Palestina.
Quem tem conta no X, deve visitar este thread dividido em dez pontos de Dmitry Medved:
What have the Americans accomplished with their nighttime strikes on three nuclear sites in Iran?
— Dmitry Medvedev (@MedvedevRussiaE) June 22, 2025
1. Critical infrastructure of the nuclear fuel cycle appears to have been unaffected or sustained only minor damage.
Quem não tem, fica na esclarecida companhia dos dois Alexandres, que mal acreditam na incompetência, na estupidez e na desfaçatez da actual Casa Branca.