quarta-feira, fevereiro 27, 2019

Project Cars 2: o verdadeiro simulador de corridas.



Este jogo aqui, que saiu no verão de 2017, mas que eu só comecei a jogar no fim do ano passado, é, até ver, o melhor simulador de automobilismo a correr em consola. Difícil para caraças, exigente como o diabo, está muitíssimo bem construído e permite total adaptação à perícia e experiência de condução de cada um. A inteligência artificial dos adversários, no modo arcade, é simplesmente imbatível e deixa o Gran-Turismo Sport a milhões de milhas de distância. Pode não ser tão bonito, em termos gráficos, como o jogo da Poliphony, mas é muito mais realista, muito mais versátil, muito mais divertido e muito mais completo. Tem mais circuitos, mais variações climáticas e horárias, mais carros, mais competições e mais maneiras diferentes de ser jogado. É uma perdição total. Um intenso e alucinante hino à velocidade.

Só é pena não ter VR (para a Playstation, porque para PC tem).

Mais:

do mesmo.



The 1975 . TOOTIMETOOTIMETOOTIME

terça-feira, fevereiro 26, 2019

Pela Estrada Fora #18

Adoro esta estrada. São pouco mais que três quilómetros, mas a EM585, que leva a Sesimbra pelo lado nascente, é bela e rápida e vertiginosa. Oferece uma excelente vista para a Serra da Arrábida, de um lado, e para o Castelo de Sesimbra, do outro. No último terço de quem desce para a vila, abre-se uma magnífica panorâmica da baía. Conheço cada centímetro deste elogio do asfalto. E nunca me canso dele.



segunda-feira, fevereiro 25, 2019

A minha alma está parva.

Das duas três: ou sou eu que estou a perder qualidades, ou os senhores dos Brit Awards acordaram para a vida. Melhor álbum britânico da edição de 2019: A Brief Inquiry Into Online Relationships, dos The 1975. Concordo completamente.
E vejam bem a pinta da actuação dos rapazinhos na cerimónia da passada semana:



The 1975 . Sincerity is Scary (live form the Brits 2019

sexta-feira, fevereiro 22, 2019

O atleticismo da estupidez.

A organização dos Jogos Olímpicos de 2024, em Paris, vai propor ao Comité Olímpico a adição de 4 novas modalidades, a saber: Escalada, Surf, Skateboarding e... Breakdance.
Sim, sim, não estou a meter uma peta: Breakdance.
Actividades desportivas de largo espectro sociológico como o Rugby, o Hóquei em Patins, o Futebol Americano, o Baseball ou o Cricket, são dispensáveis. Mas o Breakdance, não. O Breakdance é uma modalidade de inserção prioritária.
Sabendo da tendência do Comité Olímpico para a mais profunda imbecilidade, não é de admirar que a proposta dos franceses seja aceite. Porque se há coisa que não tem limites, essa coisa é a estupidez humana.

quinta-feira, fevereiro 21, 2019

Sexo em acordes.

Os dois seres humanos de extremo bom gosto que criam música sob o proverbial epíteto de Balthazar voltam ao Blogville a propósito da sua última criação, "Fever", que não é bem a bomba enorme que foi o disco anterior, é verdade, mas que, ainda assim, cumpre muitíssimo bem o objectivo de fazer amor com os tímpanos das pessoas. Senão oiçamos:



Balthazar . Wrong Vibration

A Física no seu labirinto.

A Física contemporânea, principalmente na sua vertente teórica, dá vontade de rir.  Ou, dependendo do humor de cada um num dado momento, dá vontade de chorar.

Através de um recente artigo Phys.Org, ficamos a saber que desconhecemos o paradeiro de um terço da matéria cósmica. Não, não é a Matéria Escura, de que desconhecemos tudo (menos o peso) e que constitui 23% do Universo. E não, não é a Energia Negra, de que desconhecemos tudo (menos o peso)  e que constitui 73% do Universo.
Portanto: dos 4% restantes de matéria que de facto conhecemos, desconhecemos o paradeiro de um terço dela. Bestial. A grande característica da Física é a ignorância sobre a natureza, a mecânica e a localização da matéria, domínios que perfazem precisamente o seu principal objecto de estudo.

Neste artigo, publica-se o trabalho de uma equipa liderada por Orsolya Kovacs, que procura desesperadamente encontrar a morada desse terço da matéria desaparecido, com a ajuda das belas imagens captadas pelo Observatório de Raios X Chandra, que é propriedade da NASA. As conclusões são, porém e como sempre, bastante ambíguas.

Mas há mais: para além de não percebermos grande coisa sobre a matéria no seu estado presente, parece que afinal somos ignorantes também sobre a sua origem. Nos últimos dez anos temos assistido a um processo de discussão intensa, que tem sido bastante abafado, sobre a validade de uma teoria que é vendida às massas como uma verdade sagrada: a Teoria do Big Bang (e também do seu inevitável complemento, que é a Teoria da Inflação). Tudo indica que esta clássica e nem por isso imaginativa ideia de uma explosão - ou implosão - iniciática tem problemas conceptuais e metodológicos graves, o primeiro dos quais é fundamental, porque tem a ver com a detecção da radiação de micro-ondas, que é só a mais importante demonstração da validade da Teoria.
O Professor Pierre-Marie Robitaille, um nerd a sério que parece saído de um show dos marretas (mas que sabe do assunto como o diabo), faz a crítica dessa "prova", colocando até em dúvida a validade científica da famosa imagem da Radiação Cósmica de Fundo, neste pedagógico vídeo aqui:



Mas a discussão sobre a virtude do Big Bang (expressão inventada por Fred Hoyle, que por acaso nem concordava nada com a Teoria, em 1949) ultrapassa velozmente as questões da detecção da radiação cósmica apresentadas por Sargsya. Quem estiver interessado em comprovar o que escrevo, pode visitar alguns artigos interessantes sobre o tema aqui, aqui e aqui. As omissões e contradições - teóricas e matemáticas - relacionadas com o momento imediatamente anterior à implosão do ponto infinitesimal onde se concentrava toda a matéria cósmica, bem como a uniformidade térmica e a densidade estável do Universo actual são alguns dos factores que contribuem decisivamente para as enxaquecas dos teóricos ortodoxos.

Na verdade, só encontramos consolação na Física do século XXI se acreditarmos, da forma mais ortodoxa possível, na maior parte dos dogmas científicos dos três séculos anteriores. Mas se, por um momento, rejeitarmos a ciência como um sistema de crença num universo materialista, mensurável e potencialmente cognoscível, começamos a perceber a verdadeira dimensão da tragédia humana: vivemos numa realidade cuja natureza transcende largamente a nossa capacidade de entendimento.

Mais um momento épico do professor Jordão.

Jorda B. Peterson esteve recentemente na Nova Zelândia e as reações à sua presença na remota nação dos All Black foram, como sempre, extremas. Entre o ódio cego da esquerda e o impacto incrível da sua mensagem nas vidas daqueles que o seguem e o leêm, o filósofo de Toronto discursa, nesta entrevista a um radialista local, com emoção e profundidade. Vale a pena ouvi-lo. É Jordan Peterson no seu melhor.


quinta-feira, fevereiro 14, 2019

Clássicos de culto: o Porsche 911 de 1963.

Sempre desgostei da expressão "uma imagem vale mais do que mil palavras", até porque é rigorosamente falsa, até porque uma palavra vale mais que mil imagens, caso contrário João tinha começado o seu evangelho com a frase: "No princípio era a imagem" e não foi bem isso que sucedeu. Ainda assim, resta muito pouco palavreado quando olhamos para esta fotografia aqui:



O 911 de 1963 é um objecto de culto. As linhas não são propriamente harmoniosas e as proporções também não estão de acordo com nenhuma regra de ouro que se conheça. Mas o resultado é genial e é intemporal e leva-nos sempre a um momento mágico de contemplação do que é absolutamente belo na indústria humana. Ferdinand Alexander Porsche tem aqui o seu apogeu operacional, como designer, principalmente, e como engenheiro, talvez.

Apesar da frente enorme, que na verdade não serve para nada (o porta-bagagens é ridículo e a metade dianteira do 911 parece destinar-se apenas à colocação das ópticas), trata-se de uma viatura de motor posterior e tracção traseira. Não obstante, ou talvez por isso, é considerado o desportivo mais bem sucedido de sempre em competição automóvel. Trata-se, obviamente, de uma coisa que não quer ser prática ou simpática ou amigável. É o carro do Ric Hochet (a versão de 72), o meu herói-detective da banda desenhada do paleolítico superior.


O realismo, o pragmatismo ou o utilitarismo são valores que não têm nada a ver com o 911, claro. Só o amor estético e dinâmico pelos automóveis, a paixão da velocidade e a glória da combustão interna é que valem como argumentos para esta conversa. Só a posteridade é que pode validar, como valida ainda hoje, esta obra prima do engenho humano.

História do 911 e características técnicas aqui.

quarta-feira, fevereiro 13, 2019

De 1975 para a eternidade.

Este último disco dos The 1975, A Brief Inquiry Into Online Relationships, é uma obra prima da pop contemporânea. E mais não digo.



You learn a couple things when you get to my age
Like friends don't lie and it all tastes the same in the dark
When your vinyl and your coffee collection is a sign of the times
You're getting spiritually enlightened at 29

So just give yourself a try
Won't you give yourself a try?
Won't you give yourself a try?
Won't you give?

I found a grey hair in one of my zoots
Like context in a modern debate, I just took it out
The only apparatus required for happiness is your pain and fucking going outside
And getting STDs at 27 really isn't the vibe
Jane took her own life at 16
She was a kid who had the box tattooed on her arm
And I was 25 and afraid to go outside
A millennial that baby-boomers like

Won't you give yourself a try?
Won't you give yourself a try?
Won't you give yourself a try?
Won't you give?

And what would you say to your younger self?
Growing a beard's quite hard
And whiskey never starts to taste nice
And you'll make a lot of money, and it's funny
'Cause you'll move somewhere sunny and get addicted to drugs
And spend obscene amounts on fucking seeds and beans online

So just give yourself a try
Won't you give yourself a try?
Won't you give yourself a try?
Won't you give?


The 1975 . Give Yourself a Try

Assim fala Zaratustra.

Pat Condell. Este senhor, escritor britânico que já foi em tempos comediante, é um dos meus youtubers favoritos. Não tem um estúdio xpto nem um daqueles microfones de podcast nem uma só câmara profissional nem uma porcaria de um cuidado de edição. Limita-se a virar as costas a uma parede branca, olhar para a lente do telemóvel e disparar verdades sobre verdades, com a veia rara de um tribuno romano. Os vídeos são curtos e claros. Sintetizam completamente a morte anunciada - e rápida - da Civilização Ocidental. Vale mesmo, mesmo, mesmo a pena ouvi-lo:



O Pat Condell é um belíssimo dinossauro. Vem direitinho do paleolítico da razão pura. É um Zaratustra sem capa vermelha.

segunda-feira, fevereiro 11, 2019

Sobre as vantagens de ser Português.

Porque este meu grande amigo de vida comemorava meio século de existência, passei o fim de semana com ele e com mais um punhado de bons e velhos amigos, num vale secreto, lindíssimo, no coração da Serra de Aire.


É verdade que o tempo esteve tristonho. Mas o sítio - Alvados - é bonito mesmo num dia cinzento.

Estou a 120 kms de Lisboa, mas o silêncio, a paz, a sensação de total isolamento é de quem viajou para o outro lado da galáxia.

O hotel é destes que se usam agora, de arquitectura que ignora a paisagem e que prefere as linhas rectas porque sim e em que tens a banheira à cabeceira da cama e as luzes são complicadas de acender e és tu que serves os copos que bebes e que cozinhas a comida que comes e ainda pagas por isso e se calhar até pagas mais precisamente por causa disso - o que não faz sentido nenhum - mas é assim e até acabou por ser bem divertido.



No Domingo, fomos almoçar à Adega do Luís, que é um restaurante muito perto de Porto-de-Mós, daqueles que já não se usam: rústico, acolhedor, com boa comida portuguesa, que não é estragada por chefes nem por modas. Chove miudinho e o dia ainda está mais tristonho do que no sábado. Volto para Sesimbra, com o coração cheio de quem matou saudades de seres humanos que deveras estima. Mas meio rezinguão por causa da chuva, como se um dia chuvoso em fevereiro não fosse completamente normal.

Hoje, quando acordo, o dia está assim:



Conclusão: um gajo nascido num país com este clima e que tenha a sorte de fazer bons amigos não se pode queixar da vida.

sexta-feira, fevereiro 08, 2019

O regresso dos sovietes.

Esta é a terceira vez, em 51 anos, que sinto a urgência de combater o Socialismo.

Pensei que tinha ganho esta guerra em 1976, quando percebi que afinal os comunistas não iam ter qualquer hipótese de entregar a república recém nascida a um comité esquizofrénico de militares e apparatchiks, presidido por um caso clínico - Vasco Gonçalves - porque os portugueses recusaram na sua esmagadora maioria essa dantesca probabilidade; e pensei que tinha ganho, definitivamente, esta guerra em 1989, quando os desgraçados dos alemães que viviam sob o jugo de um estado socialista começaram a fugir desalmada e eloquentemente por entre as ranhuras de um muro vil, em colapso.

Pensei mal. Fui de vistas curtas. Esqueci-me que as gerações futuras poderiam não ter memória do que foi o Bloco de Leste. Do desastre que foi. Do inacreditável terror que foi. Julguei que não viveria o tempo suficiente para ver pessoas de 30 anos defenderem que o melhor futuro para a civilização ocidental é a sua sovietização.

Convenhamos: fui deveras inocente.

A certa altura do Discurso Sobre o Estado da Nação proferido no Congresso, terça-feira passada, Donald Trump viu-se obrigado a prometer aos cidadãos americanos que os Estados Unidos da América nunca serão uma república socialista (o vídeo em baixo sublinha esse momento). Houve muita gente que não aplaudiu: a maioria democrata do Congresso é significativamente constituída por socialistas.



Curiosamente e apesar desta maioria eleita, a verdade é que os americanos, na sua generalidade, estão de acordo com a promessa do seu Presidente porque, acreditando na CNN e na CBS, esclarecidas e oleadas máquinas de propaganda Never Trump, aconteceu isto:

Esta expressiva aprovação das audiências a um discurso, escrito por Stephen Miller, que é fortemente crítico do Socialismo, entre outros ismos, não invalida a melodramática ironia de os Estados Unidos serem hoje em dia o principal palco do combate entre as boas tradições liberais da governação ocidental e as mais niilistas revisões de Marx e de Lenine que se possam imaginar. O Socialismo está de volta com toda a força, como se não fosse uma escola de facínoras. Como se não fosse um projecto ruinoso em termos económicos, tanto como morais. Como se não fosse uma teoria falhada. Comprovadamente falhada. Historicamente falhada. Mil vezes falhada.

Falhou, espalhafatosamente, na Rússia. Falhou na Alemanha Oriental. Falhou na Roménia. Falhou na Hungria. Falhou na Polónia. Falhou na Checoslováquia. Até na Jugoslávia, que deve ser o exemplo menos falhado de todos, falhou completamente. Mas também falhou no Cambodja (e de que maneira, bom Deus), nos dois Vietnames de forma simétrica e, manifestamente, na China. Falhou no Brasil, falhou no Chile, falhou na geografia toda onde terá por breves e tristes momentos triunfado.

O Socialismo falhou e falha nos países nórdicos; falhou e falha em África; falha todos os dias e escandalosamente na Venezuela, na Bolívia, em Cuba e na Coreia do Norte. Não há, na gloriosa gesta socialista, uma puta de uma história de sucesso.

Mas o ressurgimento socialista, que é agora extremo nos Estados Unidos, é também crítico no Reino Unido: aposto um jantar no meu restaurante preferido que o próximo primeiro ministro ao serviço de Sua Majestade vai ser o infeliz Corbyn, que é um socialista dos antigos, ponto. E os londrinos até já têm um presidente da câmara que combina perigosamente a radicalização islâmica com o fanatismo marxista.

Este estranho e ignorante e ontologicamente irresponsável ressurgimento é há muitas décadas manifesto nos gabinetes de Bruxelas. Nos corredores do Eliseu. Nos lavabos do Bundestag. E, claro, por todo o lado da Assembleia da Terceira República Portuguesa. Para além do que é óbvio, convém não esquecer que o sinistro Francisco Louçã é Conselheiro de Estado e membro do Conselho Consultivo do Banco de Portugal. Sim, do Banco de Portugal.

Desde 1989 que penso, talvez de forma algo pretensiosa - admito, que estou do lado certo da História. Do lado da História que rejeita Hitler, tanto como Estaline. Do lado da História que preza acima de tudo a liberdade e - com ela - a responsabilidade individual e - com ela - a defesa do cidadão em relação à imanente e iminente ameaça totalitária dos governos e das ideologias. Do lado da História que separa a religião do estado e a política da justiça. Do lado da História que premeia as pessoas pelo que conseguem fazer na vida e não porque são de uma classe social específica, de um sexo específico, de uma raça específica, de uma tribo específica, de um clube de futebol específico, de uma agremiação de bandidos específica. Do lado da história que assume uma verdade fundamental: a condição humana define-se no confronto entre o bem e o mal. Em cada um de nós vive um potencial imenso de virtude e de infâmia. A cada um de nós cabe vencer essa interminável batalha.

Eu não quero que vençam essa batalha por mim. Até porque isso geralmente leva à abertura e subsequente preenchimento de incontáveis valas comuns. E não quero que vençam essa batalha pelos outros, que são meus aliados ou que são meus inimigos ou nem uma coisa nem outra. Até porque isso geralmente leva à inauguração e funcionalidade brava de bem organizados campos de extermínio. Viverei sob o sofrimento e a glória deste solitário combate, que não vai causar genocídios, porque é só a minha alma que está em jogo. E é esse jogo, acima de todos, que dá significado à vida.

É precisamente porque não quero entregar o significado da minha vida a ninguém, que nunca serei socialista. É precisamente por causa disso que, pela terceira vez na minha existência de 51 anos, sinto a urgência de combater o Socialismo.

quinta-feira, fevereiro 07, 2019

Uma crítica às Políticas de Identidade.

Ontem, David Azerrad foi convidado do Tucker Carlson, para fazer uma breve análise crítica das políticas de identidade. E fê-lo com génio. Vejam:


Pela Estrada Fora #17




Com um disco de embraiagem novinho em folha, sou o único a fazer ruído na Arrábida, num grandioso alvorecer de Fevereiro. Resultado: preciso de pastilhas de travões.

Full Spring.


The Man Who Married a Robot



This is a story about a lonely, lonely man. He lived in a lonely house. On a lonely street. In a lonely part of the world. But, of course, he had the internet. The internet, as you know, was his friend — you could say, his best friend. They would play with each other every day, watching videos of humans doing all sorts of things: Having sex with each other; Informing people on what was wrong with them and their life; Playing games with young children at home with their parents

One day, the man — whose name was @SnowflakeSmasher86 — turned to his friend, the internet, and he said, “Internet, do you love me?”

The internet looked at him and said, “Yes. I love you very, very, very, very, very, very much. I am your best friend. In fact, I love you so much that I never, ever want us to be apart ever again ever’
‘I would like that,” said the man. And so they embarked on a life together. Wherever the man went, he took his friend. The man and the internet went everywhere together, except of course the places where the internet could not go. They went to the countryside. They went to birthday parties of the children of some of his less important friends. Different countries. Even the moon. When the man got sad, his friend had so many clever ways to make him feel better. He would get him cooked animals and show him the people having sex again, and he would always, always agree with him. This one was the man’s favorite, and it made him very happy. The man trusted his friend so much. “I feel like I could tell you anything,” he said, on a particularly lonely day

“You can. You can tell me anything. I’m your best friend. Anything you say to me will stay strictly between you and the internet.”

And so he did. The man shared everything with his friend: All of his fears and desires; All of his loves, past and present; All of the places he had been and was going, and pictures of his penis. He would tell himself, “Man does not live by bread alone.”

And then he died
In his lonely house
On the lonely street
In that lonely part of the world

You can go on his Facebook



The 1975 . The Man Who Married a Robot / Love Theme

De volta à baía.




Fim de um magnífico dia de primavera, em Fevereiro. Digam o que disserem, Portugal tem muitas vantagens.

terça-feira, fevereiro 05, 2019

Anedota ácida do ano.

Ele: Olha, se pudesses voltar atrás no tempo e matar o bebé Hitler, matavas o gajo?
Ela: Epá, acho que sim, mas...
Ele: Porra, pensa no bem que fazias pela humanidade.
Ela: Bem sei, mas se calhar não era capaz.
Ele: A sério? Já viste os milhões de pessoas que salvavas? Uma guerra mundial a menos, os campos de extermínio....
Ela: Tens razão, mas foda-se, não sei se conseguia matar um bebé, mesmo sendo o Hitler, pá.
Ele: Tenho a certeza que conseguias.
Ela: Como assim?
Ele: Já fizeste dois abortos. Mataste dois bebés que não eram Hitler.

Versão livre de uma piada do comediante Owen Benjamin, tirada da actuação no Kelsey Theater em Novembro de 2018.

Porque é que é cada vez mais difícil argumentar com a esquerda?

Simples: porque os objectivos não são os mesmos. À direita, acreditamos e queremos preservar a civilização ocidental e os seus valores fundamentais. À esquerda, querem destrui-la. Assim, não há diálogo possível. Owen Benjamin explica isto muito, mas mesmo muito bem, em mais um vivo exemplo do excelente trabalho de pedagogia que a PragerU está a fazer.


domingo, fevereiro 03, 2019

Outro recado para os senhores da Gilette.

Nesta lindíssima sequência, a natureza gentil e protectora do homem é bem evidente. Em plena queda, o instinto do rapaz é proteger a rapariga. Estes poucos segundos encerram um conceito para uma campanha de publicidade que seria bem mais feliz - e verdadeira - do que aquela que os senhores da Procter & Gamble em má hora decidiram lançar.


A ciência do clima, explicada.


sexta-feira, fevereiro 01, 2019

O regresso dos heróis.

Os White Lies estão de volta, com "Five". Ainda estou nas primeiras audições, mas já dá para ver que o disco não desilude. Nem podia. Estes rapazes estão destinados à grandeza. São os heróis da malha.
Vou ficar umas boas semanas a ouvir isto em repeat.



White Lies . Tokyo