sexta-feira, junho 30, 2023

A Europa como Terceiro Mundo.

Em França, a sublevação da população imigrante passa por queimar escolas, assaltar supermercados e pilhar lojas da Nike. Alá é grande. E calça 46.

Um notícia que é boa e má ao mesmo tempo.

"Jornalistas" do grupo Gizmodo, que de jornalistas têm apenas o mal atribuído nome, vão ser despedidos em larga escala. Sim, esta é a parte boa da notícia. A parte má: vão ser substituídos por inteligência artificial. Conteúdos "jornalísticos" criados por algoritmo. Bom Deus. Até vai dar para ter saudades dos activistas que agora foram corridos.

Ainda aqui há uns meses atrás gozava com os rapazinhos do I, que estavam todos contentes por publicarem um número do seu pasquim inteiramente constituído por conteúdos decorrentes de tecnologias de inteligência artificial, aparentemente inconscientes do perigo que essas tecnologias representam para a sua desgraçada profissão, e agora isto.

É claro que os tais "jornalistas" que foram agora postos na rua não têm qualquer noção que a razão principal pela qual são fáceis de substituir por um chat bot qualquer é a qualidade miserável dos conteúdos que criavam e é por isso que não merecem qualquer tipo de comiseração.

Ainda assim, não sei se deva rir ou chorar, sinceramente. Mas uma coisa parece certa: se ninguém contrariar este esquema de substituição do factor humano pela AI, que o capitalismo corporativo vê como uma espécie de galinha dos ovos de ouro, o desemprego vai rebentar como nunca rebentou na história da humanidade.



Como uma má sequência dos "Jogos da Fome".

Enquanto a França jaz ferida de Macronismo, Macron aproveita para exponenciar a censura. E, enquanto responsabiliza os jogos vídeo pelo que se está a passar no país que desgoverna há seis anos, aproveitou para ir a um concerto do Elton John. A desvergonha desta gente não tem limites.

Guerra dos géneros nas escolas de língua inglesa.

A cada dia que passa a sovietização das escolas ocidentais é mais evidente, e os alunos de liceu nas ilhas britânicas, no Canadá e nos Estados Unidos estão a ser despudoradamente perseguidos e penalizados por não aderirem à narrativa LGBT. 


Novas evidências fósseis sugerem que a humanidade é originária da Europa e não de África.

Os ossos da mandíbula de um macaco com 8 milhões de anos que foram descobertos na Grécia levaram investigadores a especular que poderá tratar-se de um dos primeiros antepassados evolutivos da humanidade.


O triunfo da diversidade, em França.

 

O Pentágono comete um erro contabilístico de milhares de milhões de dólares. E a Associated Press celebra o facto.

Para os apparatchiks da AP não é relevante que o Pentágono se engane em mais de seis mil milhões de dólares tributados aos contribuintes americanos. O que é importante é que a Ucrânia ainda vai receber mais dinheiro do que estava previsto. Bestial.


Hunter Biden ameaçou empresário com ligações aos serviços secretos chineses com o “rancor do pai”.

Num texto deveras agressivo, Hunter prometeu que Henry Zhao se iria arrepender se não cumprisse as exigências dos Biden. Essas exigências relacionavam-se alegadamente com 'pôr dinheiro directamente nos nossos bolsos'. 


A África do Sul como estado falhado.

A imprensa corporativa não gostar nada deste assunto, claro, mas a utopia da nação arco-íris que se seguiria aos horrores do apartheid transformou-se rapidamente numa distopia subsariana e a África do Sul sonhada por Mandela e prometida pelo New York Times nunca chegou a ser.

O país contemporâneo está muito perto de deixar de ser um país: corrupção generalizada, explosão e normalização da actividade criminosa, falência técnica das infraestruturas, instituições inoperantes, moeda desvalorizada até à irrelevância, regresso à lógica tribal. Uma definição de estado falhado. 

No último ano, os sul africanos têm convivido todos os dias com cortes de electricidade que duram 4 a 6 horas. Como é que se gere um negócio com blackouts desta natureza?

Quando não se dedicam ao linchamento, por processos bárbaros como o "necklace", de quem tiver a infelicidade de cair em desgraça pública, turbas populares incendeiam fábricas, perseguem e expropriam agricultores, destruindo colheitas, entram por centros comerciais a dentro e roubam tudo o que lá está, num exercício de banditismo que pode durar horas mas é realizado impunemente e sem aparente presença policial. Certas ondas de violência e vandalismo deste género varrem pequenas cidades, pilhando todos os bens e alimentos que conseguem, sem que seja detidas por qualquer iniciativa das autoridades.

Como reacção, milícias armadas estão em crescimento exponencial. A polícia não protege, o governo não governa, a justiça não procura, a lei é a da selva. Cada um defende-se como pode.

As grandes metrópoles, como Joanesburgo ou a Cidade do Cabo, são hoje cenários dantescos, que estão na lista das urbes mais perigosas do mundo. 

Num país riquíssimo em recursos naturais e que herdou do domínio branco estruturas industriais que já foram de referência mundial, metade dos sul africanos vive abaixo do limiar de pobreza. O produto per capita (96º no ranking global) é inferior ao da Albânia, do Gabão e da Guiné Equatorial, por exemplo.

As instituições da república são inoperantes, corruptas e anedóticas. Os líderes políticos são chefes tribais, ou pior, simples bandidos.

Para todos os efeitos técnicos, a República deixou de existir.

Lembro-me bem, desde a infância, durante a adolescência e em crescendo até à libertação de Mandela e à sua subida ao poder, da frequência com que a imprensa denunciava as misérias deste país martirizado e as injustiças do regime branco, sublinhando a heroicidade daqueles que contra esse jugo lutavam. Mas a partir do momento em que o poder foi entregue ao ANC, o olho crítico dos jornalistas ocidentais cegou.

Estruturar uma sociedade com base na etnia ou na cor de pele de cada um é uma terrível ideia e o apartheid era uma forma aberrante de governar os sul africanos, sim, completamente. Mas o silêncio da comunicação social convencional sobre o que se passa hoje na África do Sul, um verdadeiro inferno na Terra, é simplesmente vergonhoso e eloquente sobre o comprometimento ideológico, valor acima de todos, da imprensa contemporânea.

Mas como ao oitavo dia Deus (com a colaboração de Tim Berners-Lee) criou a web, é possível recolher testemunhos sólidos sobre o que está realmente a acontecer no terreno. Deixo aqui dois documentos de longo formato de Winston Sterzel, um sul-africano escapado para a China, que tem conhecimento de causa e muitas fontes no país. 

Foram publicados com um ano de diferença e ilustram assim esplendidamente o que se passou na África do Sul nos últimos tempos.

quinta-feira, junho 29, 2023

Vox populis: o que a plebe pensa sobre o “orgulho” das Nações Unidas.

A ONU não se cansa de impingir o 'orgulho' às massas. Mas as massas permanecem dissidentes. Acto contínuo: a ONU recorre a métodos maoistas para forçar o dogma. No entretanto, a seita LGBT já nem esconde que anda mesmo atrás dos filhos de toda a gente.


Masterclass em manobras de diversão.

Fragilizar o criminoso, para que seja mais fácil apresentá-lo como vítima.

Transformismo em desespero de causa.

Quando as pessoas mais despertas começaram a alertar para o facto da seita LGBT estar a doutrinar e sexualizar as crianças, os megafones mediáticos dos poderes corporativos vieram logo em pressuroso uníssono rotular essas suspeitas como teorias da conspiração. Agora que a seita confessa abertamente, em refrão repetidamente entoado, que está de facto interessadíssima em vampirizar os filhos dos heterossexuais, os mesmos amplificadores da propaganda regimental afirmam que se trata apenas de um canto tradicional do movimento, que não é de agora sequer e que nada temos a temer.

Portanto, a seita LGBT já há muito que planeava fazer o que está agora a fazer com as crianças. E não há qualquer motivo de preocupação. 

Este processo de manipulação da opinião pública é muito semelhante ao que ocorreu a propósito da inflacção: primeiro era uma teoria da conspiração. Depois era transitória. A seguir passou até a ser algo de positivo. 

Mais tarde ou mais cedo, a imprensa mainstream vai mesmo assumir que fornecer pornografia a crianças de 6 anos é um acto virtuoso.

Just you wait and see.

Estudo: emissões de combustíveis fósseis não causam aquecimento global.

O CO2 constitui 0,04% da atmosfera terrestre. Os seres humanos produzem 3% desses 0,04%. Será que devemos aniquilar a civilização como a conhecemos com base nestas emissões? Se o obectivo é escravizar as massas, terão que encontrar melhor argumento.


Chegámos a este ponto:

E porquê? Porque nos estão a enfiar a comportamentos sexuais desviantes ou até obscenos pela goela a baixo. Porque estão a  envenenar a educação dos nossos filhos com pornografia. Porque a ideologia de género transformou-se numa espécie de martelo totalitário sobre a dissidência. De tal forma que a rejeição assume formas de rebelião, extremas e difíceis até de equacionar no plano ético. A violência gera violência.

quarta-feira, junho 28, 2023



Elite woke de Hollywood reúne-se em cimeira soviética.

As estrelinhas bilionárias de BeverlyHills vão discutir como injectar ainda mais propaganda ideológica no entretenimento audiovisual. Porque o que já existe não chega para lavar os cérebros da plebe toda. Ainda há muita gente que não obedece.


Procuradoria ocultou relatório do FBI segundo o qual a Burisma pagou 5 milhões de dólares aos Biden.

A Procuradoria-Geral de Delaware escondeu dos investigadores do IRS um relatório do FBI segundo o qual a empresa ucraniana de petróleo e gás Burisma terá pago subornos de 5 milhões de dólares a Hunter e Joe Biden.


 

Cinco mil seguidores no Twitter.

Yupi.


It's Tucker Time, folks!

O homem que está apaixonado pela verdade, declara-se. Mais um mestrado em ironia. Mais um monólogo para os anais.

Filosofia Helénica: Um Guia para a Vida
Parte 2

Um ensaio em três fascículos dedicado à filosofia helénica e à sua missão de perseguir a plenitude da existência e a realização do potencial humano. O segundo capítulo é dedicado ao pensamento de Aristóteles, Diógenes e Pirro de Élis.

De vez em quando, sai uma boa notícia.


terça-feira, junho 27, 2023


Processo do IRS de Hunter Biden começou como investigação sobre rede de pornografia.

A cada dia que passa, a verdade sobre a família Biden fica mais medonha: o agente do IRS Gary Shapley disse ao Congresso que o processo Hunter Biden começou em novembro de 2018 como investigação a uma rede de pornografia, na qual o filho do presidente estaria envolvido.


A teoria da conspiração como método científico #n

15 alegações graves dos informadores do IRS contra os Biden e o Departamento de Justiça.

Um resumo dos graves indícios criminais que resultam dos testemunhos que os informadores do fisco reportaram ao Congresso na semana passada e que implicam um eixo de corrupção transversal à família Biden e a todo o sistema judicial americano.


Leiria, Portugal:

Uma pergunta fundamental.

Neil Oliver interroga-se sobre o que terá acontecido ao governo pelas pessoas, das pessoas e para as pessoas. E de inquirição em inquirição, chega à pergunta mais importante de todas. Um monólogo denso e intenso, para ser digerido no correr da semana.


Crime & Castigo #n

Matar saudades.

Megyn Kelly foi de férias e nunca mais voltava. Regressou ontem, para apontar a sua mira à falta de responsabilização pelas mentiras sobre a Covid e à hipocrisia do Departamento de Justiça que inventa acusações a Trump enquanto fecha acordos judiciais vergonhosos com Hunter Biden. Glenn Greenwald junta-se para discutir os informadores do IRS que denunciam escândalos sobre escândalos nas investigações a Hunter Biden, a mensagem bombástica do WhatsApp de Hunter, o pagamento de 5.1 milhão de dólares pagos pelos chineses poucos dias depois, o potencial envolvimento do Presidente Joe Biden, a forma como os meios de comunicação social e a esquerda estão a tentar dar a volta à história, a bizarra insurreição na Rússia, as obscenidade nas paradas do Orgulho deste ano e muito mais.

Bem-vinda de volta ao circo do mundo, Megyn.

Woke Glastonbury hates borders. Up to a certain point.

We welcome refugees. But we sure hate trespassers.

Politics & Rock festivals: a match made in hell.



O FBI, no seu contemporâneo esplendor.

Manchester, UK.

Piloto ucraniano treinado nos EUA durante dois anos morre em combate logo depois de regressar à Ucrânia.

Um piloto ucraniano que treinou durante dois anos nos Estados Unidos morreu durante "uma das primeiras missões de combate que efectuou" ao regressar ao seu país para combater na guerra por procuração dos EUA contra a Rússia.


ContraCultura em versão hip hop.


Big Brother . Hi-Rez Ft. Tommy Vext

domingo, junho 25, 2023



Fenómeno OVNI: Relatório do Pentágono regista queimaduras por radiação e danos cerebrais.

1.500 páginas de investigação relacionada com OVNIs foram desclassificadas pelo Pentágono, em Abril de 2022, revelando que os encontros com veículos de origem e natureza desconhecidas têm deixado as testemunhas com queimaduras por radiação, danos cerebrais e perturbações do sistema nervoso.


 

Outra teoria.

Uma outra teses para os acontecimentos de ontem na Rússia, se bem que um bocado mais rebuscada, é esta:

Associação Médica Americana declara que o índice de massa corporal é “racista”.

A Associação Médica Americana está a recomendar que se abandone a escala do Índice de Massa Corporal, alegando que tem uma história "racista". Já a seguir: as balanças são racistas. E a fita métrica também.


 

sábado, junho 24, 2023

Uma teoria.

Neste momento, ainda a quente, a teoria de que Yevgeny Prigozhin sofre de stress pós-traumático, e que a isso se devem os acontecimentos das últimas 24 horas, parece-me, muito sinceramente, a mais razoável.

Prigozhin nunca cumpriu serviço militar. É um bilionário miliciano.

O Grupo Wagner foi decisivo na batalha de Bakhmut, talvez a maior confrontação militar desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Nesses combates pereceram cerca de 100.000 soldados russos (números ucranianos) e 20.000 soldados ucranianos (números russos). O Grupo Wagner perdeu cerca de 10.000 efectivos. O espectáculo de horror e morte pode ter afectado mental e emocionalmente o líder da milícia privada, que na verdade nunca tinha tido uma experiência de guerra aberta.

É uma teoria, claro. Mas não me parece nada despiciente.


O golpe que não foi.

Parece que a situação na Rússia pode voltar à normalidade mais depressa do que se antevia. O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, dialogou com o presidente Bielorusso Alexander Lukashenko e aceitou suspender a rebelião armada. 

Espera-se confirmação oficial do Kremlin.

 

Dada a celeridade com que esta situação foi resolvida, os rumores de que se tratou de uma psyop russa estão a ganhar tracção na web, embora fique por explicar o que o Kremlin tem a ganhar com isso.

Relatos contraditórios: não faltam.

É difícil descortinar o que realmente se está a passar na Rússia, mesmo quando seleccionamos criteriosamente as fontes das notícias.

Ao mesmo tempo que surgem relatos credíveis de que forças Tchetchenas leais ao Kremlin estão a cercar a cidade de Rostov, circulam também informações de que o Grupo Wagner tem tropas a chegar a Moscovo.

Mais desenvolvimentos.

As forças tchetchenas de elite de Kadyrov estáo a chegar a Rostov. Combates iminentes.

Entretanto, nos subúrbios de Moscovo:

Outra versão dos acontecimentos.

O Blogville não tem intenção de desinformar ninguém, e está aqui um relatório de uma fonte fidedigna que contraria algumas das afirmações que foram feitas no post anterior. Seja como for e como o próprio autor do post adverte, as notícias que temos sobre o que está a acontecer na Rússia devem ser ponderadas no contexto caótico da situação no terreno físico, tanto como no mediático.

Ainda assim, parece-me muito duvidoso que Putin tenha saído de Moscovo. E que este golpe tenha alguma probabilidade de ser bem sucedido. Mas também é verdade que não temos neste momento informação sobre a totalidade dos apoios que o Grupo Wagner possa ter recolhido para desencadear esta insurreição.

Golpe de estado na Rússia?

Ainda ontem escrevia sobre os cenários de guerra na Ucrânia, quando entretanto a mais irrealista das circunstâncias acontece: uma tentativa de golpe de estado na Rússia. 

Já há uns meses largos (desde a batalha de Bakhmut, parar sermos exactos), que o Grupo Wagner, um verdadeiro exército privado russo, liderado por Evgeny Prigozhin, se posicionava como um contrapoder em relação à hierarquia estabelecida do regime e ontem à noite as coisas ensandeceram. As forças do Wagner tomaram aparentemente a cidade de Rostov e dirigem-se agora para Moscovo.

Há muita desinformação a correr nas redes sociais e nem vale a pena falar do que a imprensa corporativa noticia sobre o assunto, claro, porque são nove mentiras em cada dez parágrafos. Scott Ritter, que está sempre muito bem informado, diz-nos que:

- A tentativa de golpe de estado é real e séria e o Grupo Wagner tem ao seu dispor cerca de 30.000 efectivos, bem armados e treinados.

- O movimento está a ser manipulado, muito provavelmente, pelos serviços secretos britânicos. Não é segredo para ninguém que o bloco ocidental tem como objectivo último a queda de Vladimir Putin e do seu regime. 

- Vladimir Putin já deu ordem para que a revolta seja esmagada, e carta verde para que sejam usados todos os meios necessários. Tropas de elite foram destacadas para o efeito.

- As forças do Grupo Wagner já enfrentaram bombardeamentos pela força aérea russa, no seu trânsito para Moscovo.

- Há relatos de que forças militares leais ao regime estão a ocupar pontos estratégicos em Moscovo e Rostov.

- Os rebeldes não parecem, pelo menos por agora, recolher apoio popular. Ou das forças armadas russas.

- Valdimir Putin falou ontem à noite à nação, acusando os amotinados de traição à pátria e prometendo que tudo faria para restabelecer a ordem, recordando o episódio histórico de 1917, quando a rebelião contra o regime dos czares começou precisamente nas trincheiras do exército russo, situação que conduziu a uma guerra civil e que teve como resultado, dois anos depois, o triunfo dos bolcheviques.

- Ao contrário de relatórios que circulam nos media, Putin não fugiu para S. Petersburgo e permanece em Moscovo. 

Sem apoio popular e de outros sectores das forças armadas russas, que até agora não se registou, será difícil a Evgeny Prigozhin levar este golpe de estado a bom termo. Eu arrisco projectar que o líder do Grupo Wagner escapará para o Ocidente assim que as coisas comecem a correr mal. Considerando o intenso nível de psyops a que assistimos desde que a guerra na Ucrânia começou, não ficaria sequer surpreso que esta operação tenha sido desencadeada apenas com a intenção de distrair as atenções sobre o falhanço da ofensiva ucraniana, desgastar animicamente o regime de Putin e denegrir a sua imagem a nível internacional.

“The Covenant”: Guy Ritchie põe o filme na ferida.

"The Covenant", de Guy Ritchie, é uma intensa história de amizade, lealdade, sacrifício e redenção. E uma séria denúncia sobre a forma vil como os americanos tratam os seus aliados. Um filme que constitui um dos poucos motivos que justificam a subscrição da Amazon Prime.


 



Andrey Sushentsov: “Não sentimos que a Rússia está sob sanções.”

De acordo com o perito de um think tank moscovita, os esforços para isolar a Rússia estão a falhar. O país regista um crescimento económico significativo, ao contrário de muitos estados da UE, e o optimismo empresarial não traduz as sanções impostas pelo bloco ocidental.


Empobrecer as massas: manual de normas.

Dá pena. E vontade de rir, ao mesmo tempo.

sexta-feira, junho 23, 2023

Sobre ofensivas, contra-ofensivas e desfechos últimos.

O juiz Andrew Napolitano e o perito militar Scott Ritter têm aqui 30 minutos de conversa que são mais esclarecedores sobre o que se está a passar na frente de guerra da Ucrânia, do que cem telejornais seguidos. E uma coisa parece certa: a famosa "Ofensiva de Primaver" do regime Zelensky, que foi sempre uma iniciativa política, pensada para vencer no teatro mediático e não no teatro de operações, deu resultados materiais iguais a zero, apesar das baixas monumentais e da destruição de equipamento em grande escala. Agora, a iniciativa está do lado do Kremlin, que poderá aproveitar a fragilidade das forças inimigas para desencadear um ataque decisivo na região este da Ucrânia.

Não quero com o parágrafo inicial dizer que o conflito está perto da sua conclusão. No Ocidente, uma derrota não é admissível, pelo menos enquanto na Casa Branca viver quem lá agora vive. Mesmo que os russos cumpram os seus objectivos no terreno, terão sempre que lidar com o empenhamento cego e ensandecido das lideranças americanas e europeias e o correspondente aumento dos apoios financeiros e militares a Kiev, se tal é possível, dado o volume daquilo que já foi sacrificado. Deste lado da barricada, o que não faltam são vozes a defender a entrega de armas nucleares às forças ucranianas. E mesmo na Rússia já há quem defenda um ataque nuclear preventivo a centros de decisão na Europa e nos EUA, como medida incontornável para a sobrevivência da nação.

A única forma desta guerra acabar de forma convencional seria uma avanço russo até Kiev em modo blitzkrieg, que surpreendesse toda a gente. Mas as forças armadas russas não estão treinadas nem equipadas nem mentalmente preparadas para um esforço desse género, que de qualquer forma seria também terrífico, no que diz respeito à perda de vidas humanas, e que deixaria a Ucrânia completamente devastada.

No clip em cima, há um dado momento em que se revela um ponto importante, que não é dito com a  frequência necessária: mesmo em plena guerra fria, seria impensável que uma das super-potências em confronto desencadeasse, apoiasse e financiasse declaradamente e à vista de toda a gente uma guerra numa nação que fizesse fronteira com o inimigo. É preciso lembrar que por muito menos do que aquilo que está a acontecer na Ucrânia - a crise dos mísseis de Cuba - estivemos perante o abismo do apocalipse.

É por isso, mas não só por isso, que eu tenho escrito aqui no blog e também no Contra que a humanidade nunca esteve, como está hoje, tão perto de uma guerra termonuclear.

Mais factos que a imprensa coorporativa não te diz sobre o submarino do Titanic.

Aparentemente, a semana de notícias sobre o desastre foi fabricada (o submarino implodiu ainda na descida) para servir como distração mediática sobre o escândalo do informador do IRS que na quarta-feira trouxe a lume, em declarações ao Congresso americano, uma série de escândalos ligados ao comportamento corrupto da família Biden.

Amiguinhos.

 

Friend For Life . X Ambassadors & Medium Build (Official Performance Video)