terça-feira, fevereiro 28, 2012
sábado, fevereiro 25, 2012
Tintin meets Indiana Jones ou o Segredo do Licorne segundo Steven Spielberg.
O génio de Hergé sempre foi muito mal tratado pela indústria audiovisual, e eu nem sou, à partida, um fan incondicional de filmes de animação, mas esta malha do mestre Spielberg deixou-me completamente siderado. Um fita de aventuras a sério, para a posteridade. Como é para a posteridade quase tudo o que faz Steven Spielberg.
Rocketville #3 - Projecto Daedalus.
O Projeto Daedalus foi o primeiro estudo credível de viabilidade para uma missão interestelar, usando recursos da década de 1970 e projecções sobre a tecnologia existente no final do Século XX.
Um dos principais objetivos era simplesmente o de estabelecer se o voo interestelar poderia ser realizado. A conclusão foi de que era possível, mas que seria muito difícil e oneroso.
O potencial da fusão nuclear como um mecanismo de propulsão que permitiria o voo interestelar tem sido reconhecido desde a primeira metade do século XX. A ideia foi proposta inicialmente em 1947, por Stanislaw Ulam, um astrofísico de Los Alamos. No seguimento das propostas de Ulam, Ted Taylor iniciou o projeto Orion em 1958.
Pouco mais de uma década mais tarde, Alan Bond, da Sociedade Interplanetária Britânica acreditava que era o momento certo para investigar a viabilidade da fusão para uma missão interestelar. Ele discutiu a ideia com outros membros da sociedade e o projeto Daedalus nasceu.
O Projeto Daedalus durou pouco mais de 5 anos - de 10 de Janeiro de 1973 a 15 de Maio de 1978. Foram investidas aproximadamente 100.000 horas de trabalho, num projecto que integrou 13 designers principais e dezenas de consultores científicos.
O coração do Daedalus era constituído pelo propulsor de fusão nuclear, no qual pequenas ampolas de combustível seriam injectadas a alta velocidade numa câmara de reacção e inflamadas por feixes de electrões de alta energia. Conceptualmente, a ideia não é muito diferente de um motor de combustão interna de injecção electrónica convencional, em que pequenas gotas de gasolina são injetadas numa câmara de combustão e inflamadas.
Os produtos resultantes da fusão na câmara de reacção seriam canalizados axialmente para a retaguarda do veículo principal por um número de bobinas de campo, que actuavam como um catalisador magnético. Este material ejectado seria responsável pelo impulso geral do veículo.
Daedalus seria construída em órbita e teria uma massa inicial de 54 mil toneladas. Foi projectada para ser uma nave de dois estágios, com a primeira fase transportando 46 mil toneladas de combustível e a segunda fase transportando 4 mil toneladas. Após uma fase de impulso total de quase quatro anos, o engenho iria alcançar a velocidade máxima de 12,2% da velocidade da luz para atingir o seu objectivo (estrela de Barnard, localizada a cerca de seis anos-luz de distância da Terra) cinquenta anos depois.
Daedalus foi desenhada como uma sonda não tripulada e iria permanecer no sistema solar de Barnard durante um período de tempo relativamente curto (cerca de dois dias, o suficiente para atravessar todo sistema), durante o qual iria reunir dados científicos importantes.
Uma das características notáveis do projeto Daedalus foi o uso de Hélio 3 em ampolas de combustível. O Hélio 3 é um dos combustíveis mais difíceis de inflamar, já que exige uma temperatura de ignição superior, quando comparado a outros combustíveis de fusão. No entanto, a sua libertação de energia é uma dos mais elevadas entre os diversos combustíveis de fusão, proporcionando assim um maior impulso.
Fontes: Wikipedia | Discovery News | The Atlantic
O rosto da conspiração.
Há um livro maldito e alegremente ignorado que se chama "Uma Conspiração de Estúpidos" (só o título merece um prémio Nobel, porque não há melhor definição da humanidade). Este livro, posso dizer isto com algum amor à verdade, custou a vida ao seu autor, John Kennedy Toole, que, cansado das rejeições das editoras, decidiu suicidar-se e foi a sua mãe, 11 anos depois da morte do filho, que conseguiu publicar o romance, que é bastante genial e que acabou por ganhar o Pulitzer Prize de 1981.
Isto tudo para dizer que finalmente dei de caras com o Ignatius J. Reilly, o protagonista da Conspiração. É este gajo na foto, que veio direitinha de um blog do outro mundo, que se dedica muito simplesmente a materializar os rostos de personagens célebres da literatura, através de recursos tecnológicos de inspiração forense. Agora não me digam, por favor, que a tecnologia é fútil. Se serve para isto, é gloriosa.
Um pássaro na gaiola virtual.
The Walls | Bird in a Cage
"The band are not present but are projected onto a screen. The Walls perform 'Bird in a Cage' from their forthcoming album 'Stop the Lights' at the Temple House Festival, Sligo in Sept. 2010. They've developed a two-man show that ingeniously features the full band without the actual musicians being present. It means they can do shows abroad where the budget doesn't allow for bringing the extra personnel. This is one of the first few gigs they've performed this way and they hope to travel to the US and Europe with it next year. The new album is a multi-layered affair, less guitar-based than their previous work, but featuring lots of synths, brass, mandolin and of course guitars. So performing this way means they can still showcase the songs as they are meant to be heard and the audience still get to see all the musicians involved. Not all the songs are performed like this. Some are stripped down to vocals, guitars or keyboards and percussion but there are always interesting visuals as well. According to Joe the show is 'an ongoing work in progress where the only limits are your imagination'.
'Bird in a Cage' is an autobiographical story of growing up in Dublin and moving to the west of Ireland as a young boy and the apprehension and finally the happiness that the experience brings."
Fonte: 101 Watts
sexta-feira, fevereiro 24, 2012
A natureza da besta.
Escrito durante a leitura d'O Retorno, de Dulce Maria Cardoso.
Eu devo ser um monstro.
Devo ser um monstro ignorante, é o que é.
Eu devo ser um ogre, como o outro,
Devo não ser daqui,
Devo ser de um exo-planeta qualquer
Que dista milhões de anos-trevas daqui.
Eu devo ser estúpido ou, pelo menos,
Surdo de inteligência.
Eu devo ser um monstro, sim,
Um alienígena que não pode ligar para casa,
Um exilado de lado nenhum,
Um retornado sem África.
Sim, sim, eu sou o gajo que no dia da independência de Angola ficou apátrida.
Eu que nunca estive em Angola, que até odeio Angola,
Que até detesto angolanos, não por serem pretos,
Mas por serem angolanos,
Fiquei desprovido de um país, nesse dia.
Devo ser um refugiado da Cidade de Deus;
Ninguém me ia querer lá, na cidade perfeita,
Espiritual, pan-utópica de Santo Agostinho.
Ou melhor: eu não me quero nessa cidade;
Porque sou eu que sou um monstro e não os outros
Santos como Santo Agostinho,
Que não são da mesma espécie que eu,
Que não são da mesma ordem do ser:
Eu sou de outra ordem. Sou esquisito,
Sou de alma disforme, sou de estranhar.
Eu devo ser um monstro daqueles que assustam as crianças,
Daqueles que se escondem nos armários das crianças
Ou debaixo da cama delas.
Eu devo ser daquele tipo de monstros
De que os guionistas de Hollywood parecem gostar,
Se bem que gostam tanto deles porque é tudo treta e ficção
- Na realidade ninguém gosta desses monstros e o que é mais,
Monstros como eu não gostam lá muito deles próprios,
Principalmente porque cheiram mal do karma;
Principalmente porque têm mau hálito no pensamento
E não levam jeito para os negócios.
Eu devo ser mesmo uma besta vinda directamente de um lugar remoto
Do espaço-tempo porque, para além de achar que não sou deste lugar,
Também suspeito que não sou deste tempo.
Não sou deste tempo dos maricas que adoptam crianças.
Não sou deste tempo das crianças que não se sabem comportar.
Não sou deste tempo em que mentir é o mesmo que dizer a verdade.
Não sou deste tempo em que o telejornal sabe a verdade absoluta
E não sou deste tempo em que os cientistas já desistiram da verdade absoluta
E não sou deste tempo em que já não tem piada anunciar a morte de Deus
(Como a piada que tinha Nietzsche)
E não sou deste tempo em que ninguém acredita em nada a não ser
Nos seus direitos adquiridos.
Como se o simples facto de nascer,
Como se o simples facto de existir
Fosse suficiente para ter direitos.
Como se o simples facto de ter um direito a um dado momento,
Seja prova de que esse direito vai permanecer eternamente a partir daí,
Divino e imutável,
Como se fosse evidente que no cosmos há uma lei
Que nega a mutação do pensamento político
E do circunstancialismo económico e do contexto social.
Eu devo ser um monstro porque aqui, agora, não me sinto em casa,
Não me sinto em paz,
Não sinto que sou daqui, do Porto
Como nunca senti que fosse daí, de Lisboa,
Como nunca senti que fosse de qualquer tempo ou lugar em especial.
Platão diria que eu devo ser algo,
Kant diria que eu tenho que ser algo,
São Tomás de Aquino diria que eu acredito que sou algo
E o francês que não sabia o que estava a dizer
Diria que eu julgo que sou alguém porque penso nisso
E para cúmulo da idiotia, Aristóteles achava que eu seguramente existo
Só porque sou movimento, e logo, consequência de qualquer coisa
Que existiu antes de mim.
Ora merda.
Eu não sou nada, não devo ser nada, não tenho que ser nada,
Não tenho que acreditar que sou alguma coisa,
E nem por isso é o meu movimento escasso
A causa de consequências que me transcendem para que a vida faça sentido.
Não é preciso ser filósofo para perceber que a vida não faz sentido nenhum.
Pelo menos para mim, que sou um monstro,
Que sempre fui um monstro,
Que sempre serei um monstro,
O monstro.
Monstro.
Gosto desta palavra.
Eu devo ser um monstro.
Devo ser um monstro ignorante, é o que é.
Eu devo ser um ogre, como o outro,
Devo não ser daqui,
Devo ser de um exo-planeta qualquer
Que dista milhões de anos-trevas daqui.
Eu devo ser estúpido ou, pelo menos,
Surdo de inteligência.
Eu devo ser um monstro, sim,
Um alienígena que não pode ligar para casa,
Um exilado de lado nenhum,
Um retornado sem África.
Sim, sim, eu sou o gajo que no dia da independência de Angola ficou apátrida.
Eu que nunca estive em Angola, que até odeio Angola,
Que até detesto angolanos, não por serem pretos,
Mas por serem angolanos,
Fiquei desprovido de um país, nesse dia.
Devo ser um refugiado da Cidade de Deus;
Ninguém me ia querer lá, na cidade perfeita,
Espiritual, pan-utópica de Santo Agostinho.
Ou melhor: eu não me quero nessa cidade;
Porque sou eu que sou um monstro e não os outros
Santos como Santo Agostinho,
Que não são da mesma espécie que eu,
Que não são da mesma ordem do ser:
Eu sou de outra ordem. Sou esquisito,
Sou de alma disforme, sou de estranhar.
Eu devo ser um monstro daqueles que assustam as crianças,
Daqueles que se escondem nos armários das crianças
Ou debaixo da cama delas.
Eu devo ser daquele tipo de monstros
De que os guionistas de Hollywood parecem gostar,
Se bem que gostam tanto deles porque é tudo treta e ficção
- Na realidade ninguém gosta desses monstros e o que é mais,
Monstros como eu não gostam lá muito deles próprios,
Principalmente porque cheiram mal do karma;
Principalmente porque têm mau hálito no pensamento
E não levam jeito para os negócios.
Eu devo ser mesmo uma besta vinda directamente de um lugar remoto
Do espaço-tempo porque, para além de achar que não sou deste lugar,
Também suspeito que não sou deste tempo.
Não sou deste tempo dos maricas que adoptam crianças.
Não sou deste tempo das crianças que não se sabem comportar.
Não sou deste tempo em que mentir é o mesmo que dizer a verdade.
Não sou deste tempo em que o telejornal sabe a verdade absoluta
E não sou deste tempo em que os cientistas já desistiram da verdade absoluta
E não sou deste tempo em que já não tem piada anunciar a morte de Deus
(Como a piada que tinha Nietzsche)
E não sou deste tempo em que ninguém acredita em nada a não ser
Nos seus direitos adquiridos.
Como se o simples facto de nascer,
Como se o simples facto de existir
Fosse suficiente para ter direitos.
Como se o simples facto de ter um direito a um dado momento,
Seja prova de que esse direito vai permanecer eternamente a partir daí,
Divino e imutável,
Como se fosse evidente que no cosmos há uma lei
Que nega a mutação do pensamento político
E do circunstancialismo económico e do contexto social.
Eu devo ser um monstro porque aqui, agora, não me sinto em casa,
Não me sinto em paz,
Não sinto que sou daqui, do Porto
Como nunca senti que fosse daí, de Lisboa,
Como nunca senti que fosse de qualquer tempo ou lugar em especial.
Platão diria que eu devo ser algo,
Kant diria que eu tenho que ser algo,
São Tomás de Aquino diria que eu acredito que sou algo
E o francês que não sabia o que estava a dizer
Diria que eu julgo que sou alguém porque penso nisso
E para cúmulo da idiotia, Aristóteles achava que eu seguramente existo
Só porque sou movimento, e logo, consequência de qualquer coisa
Que existiu antes de mim.
Ora merda.
Eu não sou nada, não devo ser nada, não tenho que ser nada,
Não tenho que acreditar que sou alguma coisa,
E nem por isso é o meu movimento escasso
A causa de consequências que me transcendem para que a vida faça sentido.
Não é preciso ser filósofo para perceber que a vida não faz sentido nenhum.
Pelo menos para mim, que sou um monstro,
Que sempre fui um monstro,
Que sempre serei um monstro,
O monstro.
Monstro.
Gosto desta palavra.
quarta-feira, fevereiro 22, 2012
GJ1214b: àgua em estado líquido, a 230º centígrados.
Esta é uma representação artística do GJ1214b, uma super-Terra que orbita uma estrela anã vermelha a 40 anos-luz da Terra. As recentes observações do telescópio espacial Hubble demonstram que se trata de um planeta constituído essencialmente por água e envolto numa atmosfera extremamente densa e húmida. As elevadas temperaturas e as elevadas pressões podem formar materiais exóticos como "gelo quente" e "água superfluída". Mais pequeno que Urano e maior que a Terra, O GJ1214b apresenta-se assim como um novo tipo de mundo, completamente diferente dos planetas do nosso sistema solar e de todos os exo-planetas conhecidos até agora.
sexta-feira, fevereiro 17, 2012
Carreira 28
POR ARTUR PAIXÃO
Carreira 28. Campo de Ourique / Martim Moniz. Viagem de marcante sabor turístico, muito aprazível, percorrendo, ronceiramente, a Estrela com a sua mui digna catedral, cruza o Chiado, desce ao centro da baixa Pombalina, sobe até à Sé, roça a feira da Ladra e o casario de Alfama, empina-se até a Graça após o que desce os Anjos para desembocar na Almirante Reis e tranquiliza-se, por fim, no Martim Moniz para retornar pela mesma via ao ponto de partida,
Não há outra carreira que proporcione lugares tão fascinantes de Lisboa.
Espreito pela janela a que me encosto os pequenos grandes detalhes do percurso descobrindo novos aspectos que aqui e ali antes se me haviam escapado.
- Dá-me licença? O sujeito acomoda-se a meu lado no único banco disponível, pequenote, sessenta e tal anos, descarnado, com um tufo de cabelos grisalhos na meia calva.
- Uma viagem muito agradável esta, não acha? Faço-a todos os santos dias e não me canso nunca, a caminho do meu maldito psiquiatra. E a verdade é que sempre se descobrem coisas novas pelo mesmo caminho, novidades nas coisas por onde se havia passado sem que as tivéssemos topado.
- É verdade. Também acontece comigo.
- O que me falta ultimamente nestas viagens é a companhia da Greta Garbo ou da Grace, aquela deliciosa senhora do Mónico, que se espatifou com a caranguejola precipício abaixo, lembra-se?
- Desculpe mas a Greta não deve ser do seu tempo e não me perece provável que a adorável princesa Grace pudesse viajar consigo na 28. Estão ambas fora do seu tempo e realidade
- A Kim Novak , uma mulher espantosa, disse-me exactamente o mesmo, docemente encostada toda aquela sumptuosidade no meu ombro, mas como discordar daquela opulência? Porque sabe? Não se trata duma questão de realidade ou tempo mas mais precisamente de colagens às coisas do espírito. O meu psiquiatra é precisamente da mesma opinião. Diz-me que recebe com frequência a Monroe e o Stalone e outros notáveis presentes e passados em perfeita sintonia quanto à sua competência nesta difícil ciência. Claro que vejo na sua evidente complexidade de discordância senão de arrogância um sinal tão evidente como a exibição dessa agressiva gravata dum encarnado intolerável em contraponto com a garridice da minha camisola verde.
- Talvez deva mudar de psiquiatra…
- Claro que não e essa observação foge à questão dado que o doutor é um ferrenho simpatizante do Belenenses e precisa, coitado, do meu apoio. O amigo é, evidentemente do Benfica eu do Sporting, esse grande pilar do desporto nacional o que, de há muito tempo a esta parte me arrasta para o homem do Belenenses, derreado por uma depressão prolongada porque se as coisas não mudam em Alvalade e depressa, afundo-me num problema sem saída.
- Essas coisas da Greta, da Grace, da Kim Novak e outras que tais mais do seu assistente psiquiátrico não fazem sentido.
- Tem razão com certeza. Diga-me, onde está o Belenenses? Onde pára o Sporting, esse desgraçado grémio falido a quem como que religiosamente contribuo com a minha quota mensal sabe Deus com que sacrifício para me remeter afinal para um achincalhante motivo de troça permanente? E os senhores de sorriso aberto, escarninho, inchados como patos ao vento. Ainda ontem, trocando impressões com o filho do meu grande amigo Kirk Douglas, chegámos à conclusão que há que fazer tábua rasa deste inadmissível desclassificado e escarnecidosportinguismo, e começar do zero nem quem seja nos distritais.
- Não é caso para isso. Não desespere. Haja esperança homem. São ciclos.
- Esse é o tipo de conversa que tive com o Obama que é primo afastado do Hulk. Não vou nessa e ele também me pareceu apreensivo e que de momento o Partido Republicano proibe-o de tentar reunir fundos para reabilitar uma entidade falida. Tanto mais que até o José Eduardo dos Santos, de mãos dadas com o BCP, não querem nem ouvir falar do assunto, muito menos o estafermo da Merkel.
- Pois meu amigo, a situação está preta. Chegamos ao fim da linha. Mas se isso o ajuda a verdade a que a minha gravata encarnada é um pretexto para não me chatearem. É que na verdade sou um sportinguista de pequenino, de raiz.
quarta-feira, fevereiro 01, 2012
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