Parabéns!
segunda-feira, setembro 30, 2024
Um elogio da diversidade (medido em toneladas de lixo).
Conversas no D. Carlos: As Elites Políticas e a Representatividade do Povo.
No segundo momento das Conversas no D. Carlos, um ciclo de palestras organizado por Luís M. Gagliardini Graça que o Contra teve a honra de iniciar em Julho deste ano, José Bento da Silva, professor associado da Warwick Business School, dissertou, na passada quinta-feira, 26 de Setembro, sobre o desfasamento contemporâneo entre a agenda das elites e os reais interesses das massas, numa luminosa lição de história, economia e ciência política.
O privilégio de ouvir o Professor ao vivo não tem paralelo, mas o
Contra recomenda vivamente o consumo deste vídeo, que documenta
integralmente a sua palestra.
Distopia do Reino Unido: Uma violação por hora, em Londres.
Fuga de informação: Serviços Secretos não conseguem impedir mais tentativas de assassinato contra Trump.
Na primeira redução em 4 anos, Reserva Federal americana baixa as taxas de juro em meio ponto.
Saudades da máfia: Uma análise comparativa dos bandidos de ontem e dos bandidos de hoje.
A coisa chega a um ponto máximo de negra comédia quando, já no final do programa, o ex-capitão da família Colombo (uma das mais poderosas e cruéis da mafia norte-americana), que certamente mandou matar ou matou ele mesmo uma quantidade apreciável de seres humanos, se mostra horrorizado com as actuais elites políticas do seu país, afirmando, com uma expressão facial visivelmente enojada:
"As pessoas não percebem que estes tipos são uma cambada de assassinos."
Está o senhor carregado de razão e se eu tivesse que escolher entre o assassino Franzese e os assassinos do Capitólio e da Casa Branca, não hesitaria em preferir o mafioso.
Entre variadíssimos assuntos ricos em substância que atravessam o podcast, o capo descreve, do ponto de vista conservador, o estado de guerra civil que se vive hoje no seu país, articula sobre o difícil exercício de equilibrismo moral a que um gangster católico terá necessariamente que se sujeitar, lembrando - e bem - que nem tudo o que é ilegal é imoral, e vice-versa; enquanto desmistifica certos dogmas sobre a organização criminosa de que foi um destacado líder.
Franzese discorre sobre a sua relação com a polícia, o FBI e os dirigentes políticos, retratando esse complexo comércio de interesses com tal mestria que dá ideia de que tudo se resolvia com um certo grau de civilidade, mesmo quando esses interesses eram, naturalmente, opostos e até assumindo o recurso à violência, sublinhando porém que essa solução surgia invariavelmente em última análise e acontecia mais vezes no seio das famílias, em lutas intestinas pelo poder, do que entre famílias rivais ou contra outros sectores da sociedade.
Ao longo das duas horas de conversa, o bandido do passado apresenta-se civilizado, cordial, sensato, dialéctico, moderado, lúcido, consciente dos seus pecados e conhecedor do seu caminho para a redenção. Contrasta loucamente com os bandidos do presente, selváticos, antipáticos, insensatos, dogmáticos, imoderados, alienados, ignorantes dos seus pecados e até rebeldes à ideia de salvação.
O longo formato é mesmo uma odisseia fascinante pelos últimos 60 anos da história da América, um roteiro pelos bastidores da Cosa Nostra e uma portinhola de acesso a informação privilegiada sobre vários temas quentes, entre os quais, claro, o assassinato de Kennedy, momento em que Franzese confirma a tese que sempre defendi: A operação resultou da cooperação entre a Mafia e a CIA, e deveu-se em boa parte ao facto de os Kennedy terem traído um compromisso eleitoral que tinham estabelecido com a comunidade italo-americana de Illinois - se JFK vencesse nesse estado, graças à mobilização da Mafia, a actividade da Cosa Nostra não seria perturbada. Acontece que, como todos sabemos, a prioridade de Bobby Kennedy, logo que chegou à Procuradoria Federal, foi precisamente a de perseguir o crime organizado de origem italo-americana.
Crime e Castigo, versão siciliana.
Congressista Matt Gaetz afirma que há 5 grupos terroristas nos EUA com a missão de assassinar Donald Trump.
domingo, setembro 29, 2024
sábado, setembro 28, 2024
Objectivamente.
Rick Beato fala de audiências em vez de música, neste clip. E demonstra com factos, à sua maneira 'por favor não me metam em políticas', o colapso claro, quase surreal, dos meios convencionais de comunicação social (até eu estou agora, com este uso da nomenclatura, a ser politicamente correcto).
E aproveita para sublinhar a liberdade maluca do formato podcast de longa duração e da qualidade de conteúdo que essa liberdade potencia.
Uma das cenas mais deprimentes que podem ser observadas nos infelizes que ainda consomem os subprodutos mediáticos do mainstream corporativo é que nem percebem sequer que estão a testemunhar os últimos dias da Coisa. Se percebessem isso, ainda podiam tirar alguma glória do facto, porque afinal, o bilhete para assistir literalmente em directo ao fim de uma cena inventada por Gutenberg há-de valer por uns largos capítulos da história universal do século XXIV.
Não sei, digo eu.
quarta-feira, setembro 25, 2024
Ficheiros 9/11: Enigmas do edifício 7
Um dos mais problemáticos episódios do 11 de Setembro é o desabamento da Torre 7, que não foi atingida por qualquer atentdo terrorista e colapsou, segundo a versão oficial pelos incêndios causados por destroços das Torres Gémeas.
Neste entrevista dada ao Redacted, Ted Walter, o director executivo do International Center for 9/11 Justice e publisher do Journal for 9/11 Studies, fala das suas suspeitas sobre o colapso do edifício, que parece nitidamente uma demolição controlada, o facto de as agências noticiosas e até os bombeiros terem conhecimento prévio de que o edifício ia cair pouco mais de uma hora depois das Torres Gémeas terem sido atingidas e os relatos de testemunhas que ouviram explosões antes do colapso, entre outros detalhes intrigantes.
Ted Walter fala também da forma como as Torres Gémeas são desintegradas de cima para baixo, sem que os segmentos superiores, não atingidos pelos aviões nem pelos incêndios, desaparecem completamente numa explosão de pó.
Haikus de não quereres saber
Para ti, todas estas fotos da baía
são iguais - Para mim
não
Eu observo -
Logo
Modifico
A ciência acaba
Onde a consciência
Começa
A ciência é a pretensão
Que a verdade cósmica
Te é dada
O que é que aconteceu a Prometeu
Quando nos prometeu
O conhecimento?
Até Eclesíastes avisou
Que não deves ser sábio
Como um Deus
E se o teu fígado
For consciente
Do que tu bebes?
A ciência é até
Menos exacta
Que a religião
Tens na vida duas certezas só -
O que é bom
O que é belo
O que é bom
Sentes e sabes
No peito
O que é belo
Sentes e sabes
Fora de ti
Nada de fundamental
Acontece
No cérebro
Os neurónios não servem para mais
Que processar
O mistério
Não é a sinapse que faz de ti
Uma criatura
De Deus
A onda passa a partícula
Quando olhas
Para ela
A partícula
É consciente da tua
Coscuvilhice
Há infinitas maneiras de perceber
O elefante
Na sala
Há infinitas maneiras
De perceber
A sala
Mas só há uma sala
E só há um
Elefante
Platão sabia mais disto
Do que ele próprio
Imaginou
Ser consciente
É ser
Sozinho
Ninguém vê a realidade
Como tu -
Eremita
A matéria depende
De como digeriste
O pequeno-almoço
A Mecânica
Da física
É fodida
É claro que fomos
Por Deus condenados
À escuridão
Folga.
No momento em que volto para Lisboa (hoje, quarta-feira) e em que teoricamente as minhas 'férias' estariam no fim, decidi parar um bocadinho para respirar, e pela primeira vez em dois anos, excluindo uma semana em que estive doente, o Contra vai ficar calado durante uns dias (até segunda-feira).
O blog irá, em princípio, continuar a bombar. Se for pertinente.
Espero que toda a gente compreenda a minha vontade de descansar os neurónios. E aqueles que não compreenderem isso, têm bom remédio: experimentem fazer aquilo que eu faço, 365 dias por ano, durante dois anos. Sem ganhar um chavo em troca. Só por convicção e tomates.
Ou, caso o exercício seja excessivamente irrealista, que abdiquem de seguir a publicação. Não querendo ser antipático nem nada, eu não escrevo para vocês, meus queridos. Eu escrevo para mim. Para satisfazer a minha pulsão e a minha consciência. É o que faço desde adolescente, e a minha máquina de escrever não tinha audiências.
Seja como for, àqueles que persistem em aturar-me, muito e muito obrigado pela tolerância para com a minha arrogância. E, no caso específico, com a minha vontade de silêncio.
segunda-feira, setembro 23, 2024
‘Czar Covid’ de Nova Iorque apanhado a confessar que promovia orgias de sexo e drogas em pleno confinamento.
Manual totalitário: ONU aprova ‘Pacto para o Futuro’, ameaçando as soberanias nacionais com agenda globalista.
domingo, setembro 22, 2024
Ficheiros 9/11: Investidores do mercado financeiro anteciparam o ataque.
Índice da saúde psicossocial do Ocidente: menos que zero #138
Em Berlim, uma quantidade de gorilas da polícia de intervenção perseguem uma criança que agitava uma bandeira palestiniana, acabando por detê-la. As imagens mostram o rapazinho, que não tem mais de 10 ou 11 anos, completamente aterrorizado, a ser perseguido e depois levado por um grande número de polícias de choque, à margem de um protesto pró-Palestina na capital alemã.
Berlin police chased down a young boy waving a Palestinian flag, ultimately arresting him. Footage shows the distraught-looking boy being taken away by a large number of riot police at the edge of a pro-Palestine protest in the German capital. pic.twitter.com/rQMQ6UUwXd
— red. (@redstreamnet) September 21, 2024
Trata-se de uma criança, caramba. Esta gente está possuída. Não há outra explicação para isto.
ContraCantigas #02: Terreiro do Paço
No lançamento dos primeiros temas musicais do projecto ContraCantigas, é pertinente uma pequena introdução a este esforço de criação.
O ContraCultura nasce de uma vontade, em certo sentido indomável, de fazer a reportagem desta espécie deprimente de fim dos tempos que testemunhamos no Século XXI. Mas também, de contrariar essa tendência com produção de cultura, com ênfase na intervenção política e social. Nos dois anos da sua actividade, o Contra tem publicado, se não com a constância desejada, com a regularidade possível, ensaios, manifestos, crítica literária e poesia, que se enquadram nos valores filosóficos, morais e ideológicos que defende e na crítica que faz às tendências decadentes das artes contemporâneas.
Esta rubrica vem assim reforçar essa produção. Trata-se sem dúvida de um esforço amador, mas determinado em criar música alternativa e de intervenção, que escape às narrativas dominantes e à tirania do pós-modernismo.
Música, letra e edição vídeo de todos os temas que serão publicados são, salvo quando indicado, da exclusiva autoria do Contra.
O segundo tema musical do projecto é uma espécie de carta de amor a Lisboa, escrita a tinta permanente sobre a laje incandescente da Praça do Comércio e perdida depois, pelas ruas do tempo que voa.
TERREIRO DO PAÇO
Levo a vida passo a passo:
gasto as solas ao compasso
da cidade que pulsa e arde.
Da cidade que pulsa e arde.
O Paço que passeio é um terraço,
o chão que piso é de ferro e aço
e vibra e brilha ao sol da tarde.
E vibra e brilha ao sol da tarde.
Terreiro do Paço. Terreiro do Paço.
Terreiro do Paço, já não sei o que faço.
Paro e tiro um cigarro do maço:
transitam transeuntes em cansaço
com a pressa que levam na boa.
Com a pressa que levam na boa.
Vão d’ombros caídos pelo Paço,
o destino é um cheirinho de bagaço
e de sonhos traídos à toa.
E de sonhos traídos à toa.
Terreiro do Paço. Terreiro do Paço.
Terreiro do Paço, já não sei o que faço.
Este é o movimento escasso,
é a praça que devagar devasso,
são as ruas do tempo que voa.
São as ruas do tempo que voa.
O futuro é um buraco no espaço,
esta é a distância que eu abraço
e roubo aos deuses de Lisboa.
E roubo aos deuses de Lisboa.
O Paço que passeio é um terraço,
o chão que piso é de ferro e aço:
Terreiro do Paço, Terreiro do Paço,
Terreiro do Paço, já não sei o que faço.
Já não sei o que faço.
Estão mesmo a gozar com a nossa cara: G20 reúnem-se no Brasil para combater a ‘desinformação’ e incentivar a censura.
Babylon Bee vs. Gavin Newsom ou um delicioso triunfo da sátira sobre o maoísmo globalista do governador da Califórnia.
De corvetas e traineiras
Ficheiros 9/11: Pistas plantadas.
Muitos dos investigadores acreditam que algumas das pistas iniciais que foram descobertas sobre as identidades e os preparativos dos terroristas, como os manuais de voo, eram para ser encontradas. Um antigo funcionário de alto nível dos serviços secretos disse-me: "Qualquer rasto que tenha sido deixado foi deixado deliberadamente para o FBI perseguir".
Seymour M. Hersh . 30 de Setembro de 2001 . The New Yorker
Ficheiros 9/11: um documento central.
"Loose Change" é o documentário-mãe de todas as teorias da conspiração sobre os acontecimentos de 11 de Setembro de 2001, e merece ser dissecado, no âmbito do projecto 'Ficheiros 9/11'
Entre uma multitude de factos estranhíssimos e aturados esforços de supressão da verdade em função da afirmação da narrativa constante do Relatório do 11 de Setembro, eis alguns dos mais flagrantes problemas da versão oficial, denunciados neste documentário:
- Comportamento, excessivamente passivo para ser plausível, do NORAD, o comando central de defesa do espaço aéreo dos Estados Unidos e do Canadá. Apesar de jogos de guerra, simulações e exercícios (só no ano anterior ao atentado, a FAA realizou 67 exercícios de intercepção de aviões comerciais) que se destinavam a contrariar uma operação terrorista deste género estarem abundantemente documentados, e do protocolo do NORAD determinar que qualquer avião que estivesse fora da sua rota ou sem contacto radio durante mais de dez minutos teria que ser imediatamente interceptado pela força aérea, os 4 aviões que foram tomados pelos terroristas circularam livremente até aos seus alvos ou, no caso singular do voo 93, ao despenhamento, sem serem interceptados por qualquer esquadrão militar. Mais estranho ainda: No próprio dia do ataque, estavam a ser conduzidos jogos de guerra cujo cenários se assemelhavam imenso ao que aconteceu na realidade.
- Um pagamento de 100.00 dólares foi feito a partir de Washington por um quadro dos serviços secretos paquistaneses a um indivíduo ligado aos terroristas, menos de 24 horas antes dos atentados. O agente paquistanês terá anteriormente reunido com políticos de alto perfil do Congresso.
- Muitos dos terroristas oficialmente envolvidos nos atentados tiraram as suas licenças de pilotagem em instalações da Força Aérea Americana.
- Todos os registos vídeo do ataque ao Pentágono forram confiscados, 24 horas depois da alegada colisão do Voo 77 da American Airlines com o edifício. Os responsáveis pelo sistema de câmaras de circuito fechado do complexo negaram que qualquer imagem relevante tenha sido capturada. Porém, uma sequência do momento da explosão acabou por vir a público. Estas imagens não permitem perceber a natureza do objecto que atingiu o Pentágono mas revelam um ângulo de impacto de muito difícil execução técnica para um avião comercial, traduzindo uma trajectória rasante ao solo, principalmente se tripulado por pilotos sem qualquer experiência. Nunca foram encontradas quaisquer secções substanciais do avião no local de impacto ou nas suas imediações. A explosão deu-se numa área que estava em trabalhos de renovação, pelo que se encontrava desactivada, reduzindo assim o número de vítimas.
- O documentário refere também a improbabilidade das Torres Gémeas e do Edifício 7 colapsarem devido às temperaturas geradas pelos respectivos incêndios (ainda hoje são os únicos arranha-céus de estrutura de aço a cederem por esse motivo na história dos EUA), bem como a implausibilidade das estruturas caírem de forma simétrica e a uma velocidade newtoniana, de queda livre, e os vários indicadores de uma demolição controlada, com explosões que ocorreram em diferentes segmentos das torres antes e durante o seu colapso; mas sobre este assunto há outros documentos mais específicos e mais aprofundados, que este projecto de pesquisa pretende estudar.
É também intrigante o facto do aço dos escombros que foi removido do ground zero ter sido transportado para locais fora dos Estados Unidos e controlado de tal forma que impossibilitou qualquer estudo forense independente.
- O Edifício 7 albergava a maior sucursal da CIA fora de Washington D.C., bem como escritórios do Departamento de Defesa e do IRS. É factual que muitas operações da CIA foram perturbadas ou desactivadas pela destruição do edifício. Horas antes do ataque às torres gémeas, o sistema anti-incêndio do edifício foi desactivado para realização de testes.
É muito improvável que este edifício, de estruturação em aço e super sólido, sem ser atingido por qualquer avião e apenas sofrendo incêndios dispersos e pequenos danos estruturais, tenha colapsado desta forma simétrica. Uma quantidade de edifícios em redor das Torres Gémeas foram atingidos de forma muito mais devastadora, mas permaneceram verticais.
Um dos dados mais surrealistas sobre o colapso do Edifício 7 é que foi noticiado pela CNN e pela BBC antes de acontecer, e os repórteres que anunciavam esse colapso estavam até a ser filmados contra a linha de horizonte de Nova Iorque que mostrava o prédio ainda intacto.
- Qualquer despenhamento de aviões comerciais deixa destroços significativos no local de impacto, mas o Voo 93 não deixou secções da estrutura nem um rasto característico deste tipo de situações, com pequenas peças espalhadas num raio de dez quilómetros, o que também é muito invulgar. Não foram encontrados cadáveres no local. A marca mais significativa do acidente foi a de uma pequena cratera. Mas estranha e convenientemente, à desintegração total de um Boeing 757, sobreviveram indícios sobre a identidade dos terroristas, como cartões de identidade. Coincidentalmente, o avião despenhou-se no momento em que foi dada a ordem para a sua intercepção.
- A comissão de inquérito aos acontecimentos de 11 de Setembro teve um orçamento de 12 milhões de dólares. Para dar uma perspectiva da ridicularia deste orçamento, a comissão de inquérito às indiscrições sexuais de Bill Clinton teve um orçamento de 40 milhões de dólares e a comissão de inquérito ao desastre do Space Shuttle Columbia foi financiada com 50 milhões de dólares.
Outro facto surreal: Logo que iniciou os seus trabalhos, a comissão declarou que o seu objectivo não era encontrar os culpados pelos atentados ou qualquer outra atribuição de responsabilidades.
A comissão questionou Bush e Cheney, juntos, à porta fechada. As testemunhas não foram ajuramentadas e as suas declarações nem sequer foram gravadas. As notas tiradas pelos membros da comissão foram posteriormente sujeitas a revisão censória pela Casa Branca.
Ficheiros 9/11: "FBI não dispõe de provas concretas que liguem Bin Laden ao 11 de Setembro."
A 5 de junho de 2006, o Muckraker Report contactou a sede do FBI para saber por que razão o cartaz Most Wanted relativo a Bin Laden não indicava que Osama também era procurado por ligação ao 11/9. O Muckraker Report falou com Rex Tomb, Chefe de Publicidade de Investigação do FBI. Quando questionado sobre a razão pela qual não existia qualquer menção ao 11 de Setembro na página web Most Wanted de Bin Laden, Tomb disse:
"A razão pela qual o 11 de Setembro não é mencionado na página Most Wanted de Osama Bin Laden é porque o FBI não tem provas concretas que liguem Bin Laden ao 11 de Setembro".
sábado, setembro 21, 2024
Secretariat: Breve Elogio do Cavalo Rei.
Apoiantes de Trump que se sentaram no palco durante um comício no Arizona queixam-se de misteriosas lesões oculares.
Haikus de antes da guerra #02
Hoje em dia
Ser de companhia é extremamente
Perigoso
A estupidez
É uma espécie
De terrorismo
Há invisuais
E depois há cegos
Que julgam ver
Mesmo sem fé
Estou a apostar tudo
Em Cristo
O pior vai ser
Quando for
Tarde demais
Estou a ler
Ecclesiastes e daí
O tom soturno
As velas escondem
Os desvios
Da ortografia
Quente noite de Setembro -
Até as gaivotas
Transpiram
Ao domingo a baía
Enerva-se -
Fico na falésia
É bom ouvir no sossego
O barulho que faz
O bulício
A marinha alemã
Ancorou na baía
- Intromissos
Traição -
As tuas forças armadas não defendem
Os teus valores
Insegurança -
É a corveta alemã que patrulha
as águas do meu país
Tragédia -
A Costa Azul está agora ao cuidado
Da corveta germânica
A tropa da Europa
É uma anedota
De caserna
Comandos woke -
Ganham batalhas
Com ataques de pânico
Antifa -
A mais bem sucedida guerrilha
De cobardes
É possível mudar o mundo
Com um ataque
Histérico
O Keir Starmer quer ser
Lenine quando for
Grande
Se o Macron mandasse
O anús de cada um
Seria propriedade do estado
Paro de gritar
Quando for
Representado
Cristo não escreveu
Um parágrafo -
Eloquência
A palavra dita
É efémera -
Ou perpétua
A oralidade
Pode transformar-se
Em tinta
São tantos os haikus
Que o caderno
Engorda
A minha cadela faz mais amigos
Do que me é
Conveniente
Saúdas a patente -
O Álvaro só faz continência
Ao Cenoura
O Cenoura é patrão -
Gaivotas e ratos
Em pânico
Estreito moleskine -
O haiku colide
Com a biografia de César
Fosse a noite mais agradável
E Deus estava aqui a beber um copo
Comigo
Só para maluquinhos do império romano.
Advertências prévia sobre este post e o conteúdo vídeo que recomenda: O Lex Fridman é um imbecil sem nome e o caso acabado de um homem sem qualidades que triunfa no mercado podcast de longo formato porque tem bons contactos (judeu do MIT) e porque tem a decência de ser mais ou menos dialéctico. Mais ou menos. O rapazinho é uma espécie de Joe Rogan sob o efeito de soporíferos com uma licenciatura em computação, liberal de merda até à raiz dos cabelos que, lá muito de vez em quando consegue convidar uns tipos mesmo giros que lhe concedem o privilégio de uma conversa para a qual, regra geral, ele não tem a quarta classe tirada. É precisamente o caso deste episódio.
Seja como for, aqueles que têm pancada pela aristocrática República - ou pelo populista Império - que um dia foi sediado em Roma, têm aqui um magnífico banquete de quatro horas, quatro, porque Gregory Aldrete é um académico em vias de extinção, ou seja, no bom sentido do termo. Aprende-se muito com este homem e ele gosta imenso do assunto em que é perito, sem dar ares de erudito-elitista-dogmático-armado em parvo.
A conversa alarga-se até para além do âmbito romano (o segmento sobre a 'armadura' de Alexandre é deveras interessante) e é a todos os títulos entretida, apesar da sua extensão, mas não por culpa do anfitrião, que sabe tanto do assunto a que se propõe como eu sei de engenharia de foguetões, ou menos.
Aconselho assim a gentil audiência (maníaca dos césares) a passar o vídeo para a frente sempre que o Lex abre a boca. De resto, serão bem guiados e acarinhados os tímpanos e os neurónios.
Quando um texto é bem esgalhado, permanece.
Ok, ok, modéstia à parte. Mas dois anos depois de ter sido redigido, o manifesto editorial do Contra permanece incrivelmente actual, apesar de muitas vezes me dar a sensação que já passou uma eternidade desde que publiquei na plataforma os seus primeiros conteúdos.
Se não, vejamos:
“Se queres ser repugnante aos olhos de Deus, segue o rebanho.”
Søren Kierkegaard . 1813-1855
Quando a História cede à tirania, haverá sempre quem a sirva e haverá sempre quem lhe obedeça. Felizmente, a humanidade produz, com obstinada constância, aquela espécie de doidos furiosos que sujeitarão a carne ao sacrifício ou a palavra à inquisição. Por graça de Deus, em defesa dos direitos naturais do Homem e dos axiomas constitucionais pelos quais morreram aos milhões, em trincheiras incontáveis, os nossos antepassados, haverá sempre quem seja do contra.
No frémito da guerra cultural, política e económica que se trava no Ocidente destes dias que correm ensandecidos, o ContraCultura nasce dessa irredutível ideia de combate pelo livre arbítrio, a autonomia individual, a propriedade do eu e a necessária desigualdade dos destinos.
Liberal no sentido antigo da palavra; conservador na acepção moderna do termo; populista na medida em que defende com intransigência a libertação dos povos das grilhetas totalitárias em que as oligarquias globalistas, de religião trans-humana e, por isso, escatológica, os querem acorrentar; cristão na consciência que tem de si, da relação com os outros e do curso da História; o ContraCultura é um website editorial incansável contra a indolência dos que obedecem e a vilania dos que são obedecidos. Um manifesto diário e multidisciplinar contra a imprensa apparatchik, a falsificação da realidade e a propaganda dos poderes instituídos. Uma publicação contra as narrativas oficiais, o fascismo dos bem pensantes, as falácias do pós-modernismo, o uníssono das elites e o conformismo dos resignados.
O ContraCultura compromete-se a trabalhar todos os dias em favor do esclarecimento dos seus leitores, em matérias nas quais têm sido, durante décadas, mergulhados nas trevas, por aqueles que se dizem guardiões da verdade. O ContraCultura compromete-se a desafiar os aparelhos académicos, decadentes, dogmáticos e corruptos centros de deseducação; as indústrias de entretenimento, declaradas agências de propaganda bolchevique; os meios de comunicação social mainstream, que se converteram em pressurosas agências da polícia do pensamento; os senhores do universo de Silicon Valley, mestres da censura e promotores da alienação das massas; os destruidores de mundos de Wall Street, de ambição plenipotenciária sobre os desígnios da humanidade; os vilões de Davos, cujo poder imenso, de raiz autoritária e elitista, ameaça a civilização.
O ContraCultura não fará cedências nos seus princípios editoriais nem nas suas convicções filosóficas. Mas saberá escutar opiniões divergentes, que sejam fundadas na realidade concreta e na razão abstracta, respeitando a tradição ética e dialéctica do Ocidente.
Em favor da liberdade, será, porém e invariavelmente, contra tudo e contra todos.
É complicado.
Como é que consegues ser fiel à palavra de Cristo quando alguém te diz que adorou a cerimónia de abertura dos jogos olímpicos de Paris?
sexta-feira, setembro 20, 2024
Testamento.
É minha convicção, neste momento, que Donald Trump será assassinado. Antes ou depois das eleições e mesmo que as perca.
É minha convicção que Elon Musk será preso, algures entre 2025 e 2026.
É minha convicção que uma catástrofe financeira global ocorrerá nos próximos cinco anos.
É minha convicção que a terceira guerra mundial é agora inevitável e que vai rebentar progressivamente mas num curto prazo, até ao conflito aberto e total entre as 3 grandes potências.
É minha convicção que o Ocidente cairá por inteiro na mais distópica das tiranias, na próxima década.
É minha convicção que os valores pelos quais combato estão a ser irradicados e que a minha trincheira já tem mais ratos que soldados.
E assim sendo, devo perguntar a mim mesmo: Vale a pena continuar a lutar, todos os dias, com as palavras?
Não terei nada melhor para fazer antes que caia a noite da tirania, o jugo da destituição ou o apocalipse nuclear?
A resposta é muito simples: Não. Por acaso não tenho nada de melhor para fazer. E assim, sempre evito um outro flagelo, que é o tédio. E assim, sempre contrario um outro mal, que é a insónia. E assim, sempre cumpro aquilo que considero como dever, que é uma benção.
A esta resposta segue-se outra pergunta: Dado o cenário dantesco, perdeste a esperança?
A réplica também surge clara, nesta cabeça nocturna: Não, não perdi a esperança, porque não espero já nada deste mundo; espero a glória do outro, se por graça de Deus for dela merecedor.
A minha esperança é essa: a de ser dessa glória concessionário.
De resto, anseio apenas que sejam poupados ao desespero da Terra aqueles que amo (não são muitos), e que tenha energia e lucidez para escrever e publicar os textos que ainda guardo na alma (não são poucos).
E é assim.
Estudo sul-coreano: Vacinas mRNA contra a Covid-19 aumentam o risco de miocardite em 620%.
Propagandista do LA Times apela à “correcção do individualismo” para salvar o planeta.
Estão a gozar com a nossa cara: Starmer vai a Itália para aprender com Meloni como contrariar fluxos de imigração ilegal.
quinta-feira, setembro 19, 2024
O homenzinho até mete nojo.
Numa reportagem de Steven Crowder, o ex-czar da Covid de Nova Iorque é apanhado a afirmar que realizou orgias secretas alimentadas por drogas durante a pandemia; e assume que os nova-iorquinos teriam ficado "furiosos" se descobrissem, porque ele estava a gerir toda a resposta à Covid para a cidade.
Dr. Jay Varma, antigo Conselheiro Sénior para a Saúde Pública, Gabinete do Presidente da Câmara de Nova Iorque:
"Eu tive que ser meio sorrateiro sobre isso... Estava a gerir toda a resposta à Covid para a cidade... Alugámos um hotel... Todos nós tomámos molly [Ecstasy / MDMA]... 8 a 10 de nós estávamos num quarto, estávamos nus entre amigos..."
"Fomos a uma festa de dança subterrânea... Debaixo de um banco em Wall Street... Estávamos todos a curtir..."
"Isto não era amigável com a Covid."
"Fiz todas essas coisas desviadas e sexuais enquanto estava na TV..."
"A única maneira de fazer este trabalho para a cidade era se tivesse uma maneira de descomprimir de vez em quando."
BREAKING: Former NYC Covid Czar Held Secret Drug-Fueled Sex Parties During Global Pandemic; Says New Yorkers Would Have Been “Pissed” If They Found Out Because He Was Running Entire Covid Response For City
— Steven Crowder (@scrowder) September 19, 2024
Dr. Jay Varma, Former Senior Advisor for Public Health, NYC Mayor’s… pic.twitter.com/YrgniDUdFc
E muito mais cenas abomináveis, aqui:
‘Rejoin’: O plano secreto dos trabalhistas para levar o Reino Unido de volta à União Europeia.
O Eclipse da Razão, de Max Horkheimer
De pagers, fariseus e equívocos.
Bem sei que este assunto é problemático mas está a afligir-me deveras a forma algo impensada - e em certos casos eufórica - como uma certa direita está a festejar a operação da Mossad, que fez explodir milhares de pagers que pertenceriam alegadamente a terroristas do Hezbollah.
Digo alegadamente porque a verdade é que não pertenciam apenas a terroristas, mas também a simpatizantes da causa palestiniana (um jornalista), a funcionários não militares do movimento (um embaixador), e a civis. E entre os civis foram atingidas, directa ou colateralmente, crianças.
Este vídeo, que já publiquei no Contra e que desaconselho a pessoas mais sensíveis, mostra como a explosão dos dispositivos pode ferir ou matar uma criança ou um adulto de forma inadvertida, mas nem por isso menos criminosa:
— Trey Yingst (@TreyYingst) September 17, 2024
E basta pensar que se deram certamente casos em que os alvos do ataque estavam ao volante de automóveis ou motos para percebermos que os danos colaterais da operação podem até ser bem mais graves do que podemos projectar de forma imediatista.
A metodologia do ataque, muito característica da maneira de pensar sionista, é, se reflectirmos bem, muito parecida com qualquer acto terrorista. E eu tenho para mim como válida aquela máxima de Marco Aurélio:
"A melhor maneira de te vingares de um inimigo é não seres como ele".
E nem vale a pena procurar no Novo Testamento um versículo adequado, pois não? Seja como for, como cristão, choca-me sempre que vejo outros cristãos a festejarem ou recomendarem a morte de alguém.
Outro aspecto que está claramente a passar ao lado da malta a que me refiro é o da perigosidade desta tecnologia. Dada a eficácia da operação - que é inegável - o que é que impede, daqui para a frente, a Mossad, ou a CIA, ou o FBI, ou os serviços secretos britânicos ou franceses ou ucranianos ou russos ou chineses, de começarem a matar pessoas que considerem indesejáveis através da detonação dos seus equipamentos digitais? Não será fácil atingir Donald Trump ou Elon Musk ou Tucker Carlson ou qualquer dissidente de alto perfil, desta forma? Tanto quanto será depois difícil descobrir quem foi o responsável?
E por último, um problema de clarividência que já tenho referido várias vezes: Há muita gente de direita - e de direita populista - que ainda não percebeu que o sionismo contemporâneo é um parceiro do globalismo. E há muitos cristãos que ainda não leram os evangelhos as vezes suficientes para perceberem que os fariseus são os seus primeiros inimigos. E o que é que é um sionista, se não um fariseu do Século XXI?
Glenn Greenwald defende neste clip o meu ponto de vista, melhor que posso ou sei.