Em Novembro de 2002, o Congresso dos Estados Unidos e o Presidente George W. Bush criaram por lei a Comissão Nacional sobre os Ataques Terroristas aos Estados Unidos, também conhecida por Comissão do 11 de Setembro. O relatório final foi apresentado pelos meios de comunicação social e pela Casa Branca como um caso encerrado. Não há mais nada para ver aqui. Um grupo de muçulmanos tresloucados liderados por Osama Bin Laden desviaram aviões e atacaram infra-estruturas norte-americanas, matando 3.000 pessoas. Caso encerrado.
Mas é claro que não se trata de um caso encerrado. O relatório está cheio de propaganda, lacunas, encobrimentos e omissões claras, deixando de fora testemunhas importantes, materiais significativos encontrados nas ruínas das Torres Gémeas, evidências forenses e declarações de denunciantes do FBI.
O documento, que cristalizou a narrativa oficial sobre os acontecimentos desse fatídico dia, está para a verdade como o relatório Warren está para o assassinato de Kennedy. Chega a ser impressionante como é que um relatório com tantas fragilidades foi levado a sério.
