sábado, julho 31, 2021

Just following orders.

 

Na génese do autoritarismo, o falecimento da razão.

As máscaras não previnem o contágio. Os confinamentos são contraproducentes. As vacinas não são eficazes. Mas ainda assim, os regimes despóticos ocidentais optam pela fuga para a frente: mais mandatos totalitários, mais coacção, mais supressão de direitos e liberdades e os mesmos placebos de sempre, numa insistência cega e surda. Tudo em nome da "Ciência". Só se for da Ciência Política. Porque para além da captação e manutenção do poder (em doses industriais), não há outra razão que justifique o processo totalitário em curso.


Most COVID-19 cases in Massachusetts outbreak among vaccinated, says CDC

Three-quarters of people infected with COVID-19 at July public events in a town on Cape Cod in Massachusetts were fully vaccinated, a study by the U.S. Centers for Disease Control and Prevention (CDC) showed.
The study, published on Friday, suggested the Delta variant of the virus was highly contagious. The outbreak occurred in Provincetown on Cape Cod, according to Barnstable County health authorities.
The CDC study found vaccinated individuals had a similar amount of virus presence as the unvaccinated, suggesting that, unlike with other variants, vaccinated people infected with the Delta variant could transmit the virus, the CDC said.
CDC Director Rochelle Walensky said this was a "pivotal discovery" leading to CDC's recommendation this week that masks be worn in areas where cases were surging as a precaution against possible transmission by fully vaccinated people. (...)

Memeville #29: Ciclovia Municipal de Lisboa.


sexta-feira, julho 30, 2021

Memes and Humour Are ‘Central Weapons of the Far-Right’, Claims the EU

The European Commission recently released a report, as part of their Radicalisation Awareness Network, which ostensibly examines “far-right extremists’ use of humour.” The document discusses the “recent wave of far-right terrorist attacks” and how far-right extremists rely on internet cultures and the humour used therein to help spread “racist ideologies” and incite violence. However, this is far from the entire picture.
The report fails to define in clear terms what it regards as ‘far-right extremism’, which opens the door to a whole host of vague interpretations. From a sufficiently far-left-wing perspective, almost anyone on the right could be regarded as an extremist. (...)



As cool as it gets.

There is always some kind of cool explosion in The Black Keys tunes. It's their mantra. It's their identity. It's their version of the deep american soul, raging through.



The Black Keys . Stay All Night

A realidade não é o que parece ou os limites da percepção humana.

"I don't have a brain when no one is looking at it."
Donald Hoffman


No contexto do meu limitado corpo de conhecimento científico e filosófico sobre o complexo problema da consciência humana, parece-me que Donald Hoffman, professor do departamento de ciências cognitivas da Universidade da Califórnia, é um dos neuro-cientistas mais assertivos dos tempos que correm.

E isto deve-se ao facto de Hoffman dedicar uma boa parte do seu tempo ao estudo da percepção da realidade, tema platónico que é completamente iniciático para esta conversa. Mas também à sua humildade, que é raramente detectável na comunidade científica contemporânea. Sabemos muito pouco, ou nada, sobre o eixo essencial que organiza o interface entre a mente biológica e a mente consciente. E convém admitir isso. Por exemplo: quando tu cheiras o aroma do café, não há nenhuma explicação, não há nenhuma teoria materialista barra científica que consiga explicar como é que os neurónios transformam os inputs químicos na sensação que experimentas. É algo que te acontece várias vezes por dia. Algo banal. Mas é um imenso mistério.

Voltando porém à questão da percepção: será que o ser humano vê a realidade como ela é? Donald Hoffman acha que não. Acha que, se respeitarmos os princípios darwinianos que imperam nas academias contemporâneas, os nossos sentidos são parte de um interface que nos permite funcionar de forma óptima no contexto dessa realidade. Apenas isso. Vemos e sentimos o que nos permite sobreviver melhor. Vemos e sentimos o que nos torna mais aptos. Isso não significa que vemos ou sentimos a realidade com precisão ou na sua morfologia total. Hoffman oferece uma boa analogia para o entendimento desta divergência entre a percepção e a realidade: quando compomos e enviamos um email, lidamos com um interface daquela que é realmente a tecnologia do email, um intrincado e complexo sistema híbrido de hardware e código que felizmente não observamos directamente nem precisamos de saber manipular, caso contrário a esmagadora maioria dos utilizadores de correio electrónico passariam uma vida inteira para enviar um único email. O interface amigável do outlook ou do browser permite-nos superar essa densidade invisível e funcionar esplendidamente, em tempo real, com a ferramenta informática. O mesmo poderá passar-se com os mecanismos de apreensão da realidade do ser humano, que retiram do plano sensorial tudo aquilo que pode ser impeditivo para a eficiência do organismo no contexto do seu meio, de forma a potenciar a sua aptidão e índice de sobrevivência.

O problema de ordem epistemológica que se coloca a partir daqui, e que é um bocadinho infernal, é que se estamos ontologicamente condicionados a uma percepção parcial, filtrada e construída da realidade, qualquer atitude científica está também condenada a uma certa insuficiência. No caso, o neurologista que observa o cérebro humano poderá não estar a observar aquilo que é na realidade o cérebro humano, mas apenas a dimensão que é perceptível para o seu quadro sensorial. O cérebro será, assim, apenas uma espécie de logótipo da consciência.

Mais: se a realidade perceptível é uma construção neuronal, ela só existe quando é percepcionada. E se isto se passa com a realidade, passa-se necessariamente com o meu cérebro, que só existe, quando é observado. E se assim é, então a consciência não reside no cérebro nem se pode reduzir ao âmbito materialista. Porque a consciência, não sendo observável, existe em contínuo.

Esta última conclusão, absolutamente épica, liberta uma importante nuance no pensamento de Hoffman. Estou a escutar as palestras e as conversas do homem há já umas horas largas e desconfio que ele, como eu, não é um fanático do modelo darwinista. Pensando como um darwinista, o professor está a demonstrar a falência técnica e filosófica do darwinismo. Porque das duas uma: ou assumimos que a lógica da sobrevivência do mais apto implica necessariamente a imposição de limites ao conhecimento e o conceito de espaço-tempo como fabricação sensorial, ou outro modelo científico terá que ser formulado, para que o ser humano progrida cognitivamente sobre os mistérios do cosmos.

Para aqueles que têm interesse em neurociências e em filosofia da ciência, aconselho vivamente o consumo dos seguintes 40 minutos de pura inteligência.


Let's twist!

O Youtube deu origem a uma insana corrida ao ouro dos tornados, no Midwest americano. E actualmente temos multidões de malucos de todo o lado, trazidos pela ganância das vizualizações, a arriscar a pele na perseguição das tormentosas espirais que devoram a paisagem rural, mastigam as estruturas urbanas e cospem fora todo o tipo de detritos, transformando camiões em aeroplanos, vacas em jactos, casas em helicópteros e cimento armado em papel pardo. Os canais destes intrépidos mineiros da meteorologia oferecem às suas audiências imagens cada vez mais espectaculares, cada vez mais próximas dos turbilhões letais. É uma espécie de desporto radical, com o vórtice da morte a cem metros. A cinquenta metros. A vinte metros. Olhos nos olhos com a íris da tempestade.


quinta-feira, julho 29, 2021

Australia Calls in Military to Enforce Lockdown

Authorities in Australia have called in the military to occupy parts of Sydney and enforce the country’s latest draconian COVID-19 lockdown.
Hundreds of military personnel will be drafted in to patrol the country’s largest city despite coronavirus cases remaining in the low hundreds per day, far lower than other developed nations like the UK that have lifted some of the restrictions.
It remains to be seen whether the troops will be used to police protesters, hundreds of thousands of whom hit the streets of major cities last weekend to demonstrate against the measures.
People in New South Wales are basically under the most draconian form of lockdown where they are only allowed to leave home for work, exercise and food and are not permitted to venture more than 3 miles from where they live.
Mask wearing both indoors and outdoors is again mandatory as the country pursues a bizarre and unattainable ‘zero COVID’ policy which has led to entire towns and cities being locked down after the discovery of just a single infection. (...)

Deep fake goes nuts.

Não é a música que traz este clip ao Blogville. Apesar dos nomes em causa, o tema não me parece mais que banal, na verdade. Mas ver o um jovem Paul McCartney cirandar pela cenografia de um clip pop do século XXI já não é tão trivial assim, pois não? A tecnologia Deep Fake tem destas coisas. E vai, num futuro muito próximo, misturar coordenadas cronológicas e explodir com limites biográficos. Aqui e agora assistimos a um rejuvenescimento. Mas poderemos testemunhar ressurreições, um dia destes.

Não sei, digo eu.



Paul McCartney / Beck . Find My Away . Director: Andrew Donoho

Marco Aurélio e a opinião dos outros.

"Algo que nunca cessa de me espantar: todos nos amamos mais a nós do que aos outros, mas preocupamo-nos mais com a opinião dos outros do que com a nossa."

Marco Aurélio
. Meditações

Tradução livre do inglês da Folio Society

Esta cantiga

deve estar muito próxima daquela que o Lucky Luke cantava no fim de cada aventura, quando desaparecia para dentro do crepúsculo.

Black Keys . Poor Boy a Long Way From Home

O que fazer.

"All the problems of the man who fears for his humanity come down to the same question: how to remain free?"
Stefan Zweig

O que fazer quando a teu lado todos calam, todos obedecem.
O que fazer quando a liberdade que conheceste em jovem, se escapa do tempo em que envelheces.
O que fazer quando o mal emerge do lodo da história e não tens em ti a sabedoria ou a coragem ou a força para travar a maré.
O que fazer quando a regra totalitária não encontra contraditório.
O que fazer quando o medo é criado pelos mesmos agentes que prometem a salvação.
O que fazer quando te encontras perante a ruína das boas ideias e o triunfo das péssimas.
O que fazer quando os bois se acomodam, gordos e felizes, no curral do inferno.

O que fazer para permanecer livre na cárcere do mundo.


Same difference.

"There is no difference between communism and socialism, except in the means of achieving the same ultimate end: communism proposes to enslave men by force, socialism - by vote. It is merely the difference between murder and suicide."

Ayn Rand

Desistir é vencer.

Numa sociedade que fala novilíngua, o distópico idioma orwelliano dos projectos totalitários, o fascismo é anti-fascismo, o racismo é anti-racismo, o regresso é progresso, as opiniões são factos e a cobardia é coragem. Assim sendo, é claro que estes terão que ser os Jogos Olímpicos em que perder é ganhar e desistir é vencer.



Acto contínuo: estes também são os Jogos que ninguém quer ver.

quarta-feira, julho 28, 2021

Piers Morgan Calls For Unvaccinated to be Denied Medical Treatment

Professional attention-seeker Piers Morgan is leading the charge for unvaccinated people to face state-sanctioned discrimination after he asserted that those who haven’t had the COVID jab should be denied medical treatment.
“Those who refuse to be vaccinated, with no medical reason not to, should be refused NHS care if they then catch covid,” tweeted Morgan. “I’m hearing of anti-vaxxers using up ICU beds in London at vast expense to the taxpayer. Let them pay for their own stupidity & selfishness.”
Morgan failed to mention that those who have chosen not to take the vaccine also pay for the NHS through their taxes. (...)

Memeville #28 ou a Teoria da Conspiração como Método Científico #n

Um mestrado em abuso de poder.

A actual administração americana está a usar a pandemia como arma política de uma forma que é na mesma proporção brilhante e arrepiante. Apesar da premissa retórica ser bastante linear: quem não respeita os mandatos de fascismo sanitário decretados pela Casa Branca (confinamento, distanciamento social, uso de máscara, vacinação e etc.) está a matar pessoas. Ou seja: os conservadores estão a matar pessoas. Logo, os conservadores têm que ser erradicados. É muito simples. Tão simples como qualquer slogan de inspiração totalitária. Para resolver reais ou imaginários dramas sociais houve também que erradicar os Cúlaques, na Rússia dos anos 20; os Judeus, na Alemanha dos anos 30; os Huguenotes na França do Século XVII ou os Uighures na China contemporânea.
A dissidência tem sempre o mesmo remédio, na história das tiranias.


Marco Aurélio e a injustiça.

"A injustiça é um pecado. A Natureza constituiu seres racionais para seu próprio e mútuo benefício, cada um ajudando os seus semelhantes de acordo com o seu valor, e não há bom senso em fazê-los sofrer, e antagonizá-La é claramente pecar contra, entre todas, as mais venerandas divindades."


Marco Aurélio . Meditações
Tradução livre do inglês da Folio Society

Britain faces BLACKOUTS due to electric car revolution: Fears National Grid won't cope if drivers charge their vehicles at 'on peak' times during day

Electric car drivers could cause blackouts if they charge their vehicles at 'on peak' times during the day, an MP has warned.
The Commons Transport Select Committee said owners should be incentivised to recharge batteries 'little but often' to avoid shortages.
Tory MP Huw Merriman, who chairs the committee, warned that the National Grid would need to be upgraded if it was going to cope with charging throughout the day.
He said: 'Unless the National Grid gains more capacity, consumer behaviour will have to alter so that charging takes place when supply can meet the additional demand. The alternative will be blackouts in parts of the country. We also cannot have a repeat of the broadband and mobile 'not spot' lottery which would mean those in remote parts cannot join the electric vehicle revolution."

terça-feira, julho 27, 2021

O destino segundo Marco Aurélio.

"Seja o que for que te vai acontecer foi antecipadamente preparado para ti no princípio dos tempos. Na intrincada tapeçaria da causalidade, a linha do teu ser foi desde sempre entrelaçada com esse incidente particular."

Marco Aurélio . Meditações
Tradução livre do inglês da Folio Society

Parece que os memes estão em perigo. Excelente.

Quanto mais quiserem calar o meme, mais ele grita. Mais ele estrebucha. Mais piada ele tem. Mais viral ele subsiste. Mais ele faz parte da contra-cultura. Mais ele se ri de quem o quer exterminar. Mais meme ele fica e mais meme ele é. Portanto, o projecto fascistóide de perseguição e silenciamento do meme é, em sim mesmo, um meme daqueles que se escreve sozinho.

segunda-feira, julho 26, 2021

Woke Shoke: US basketball team lost first olympic game and it's beautiful to watch.

The woke, good for nothing, victimized & oppressed billionaires playing poor basketball for the U.S. Olympic team have just lost their opening match against France. It's the first defeat since 2004. Well done guys. With some luck, you will not get the chance to make a fool of yourselves in the podium ceremony, by taking a knee or showing your backs to the flag or some stupid, nonsensical, hypocritical, pretentious, disgusting demonstration of the kind.
So keep loosing, please. It really fills my heart with joy.


Memeville #27


domingo, julho 25, 2021

The breathing Earth.

20 years of continuous observations of plant life on land and at the ocean’s surface, from September 1997 to September 2017.
__________________
Data from satellites including SeaWiFS, and instruments including the NASA/NOAA Visible Infrared Imaging Radiometer Suite and the Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer.



Pingdemic: a prova chapada de que não deves dar poder totalitário a um governo.

O executivo do tiranete Boris Johnson decidiu que era boa ideia lançar uma aplicação que não só funciona como passaporte de vacinação como te diz se estiveste, num dado momento, em contacto com alguém que está infectado com Covid. E nesse caso, a app manda-te para casa, de forma a ficares confinado.

Por incrível que pareça, já que o uso da aplicação não era obrigatório, mas apenas aconselhado, 26 milhões de bifes imbecis decidiram usá-la e respeitar os pings que mandatavam o confinamento. Resultado: no espaço de uma semana, seiscentos mil cidadãos sem espinha dorsal auto-confinaram-se. E a economia inglesa parou. Não há produtos nos lineares dos supermercados. Não há gente para prestar serviços. Não há combustível nas estações de abastecimento. A electricidade ameaça falhar em várias cidades.

Isto já para não falar que a app parece ter problemas de funcionamento surreais: não identifica, por exemplo, paredes. Ou seja, se estiveres a menos de 10 metros de uma pessoa infectada, mas separado dela por uma parede de betão com um metro de espessura, o algoritmo manda-te para casa na mesma.

A pingdemic é um exemplo de eloquência gritante do que acontece a uma sociedade quando o poder excessivo do governo e a obediência bovina dos cidadãos converge numa conspiração de estúpidos: é o descalabro total.

E os ingleses merecem completamente o que lhes está a acontecer. São uma manada de bois e como bois que são, devem ser encurralados.


Bombshell lawsuit: Gov’t whistleblower says coronavirus vaccine deaths at least 45,000

A government related computer programmer, who works in health care data analytics, has made a declaration under penalty of perjury that according to medical claims submitted to the Centers for Medicare and Medicaid Services (CMS) there are “at least 45,000” vaccine-related deaths due to experimental COVID-19 vaccine injections.
This dramatic announcement was made earlier this week by Ohio-based attorney Thomas Renz, at Clay Clark's ReAwaken America Tour stop in Anaheim California. Renz remains a lead attorney in several major cases brought against federal agencies relating to fraud and violations of medical freedom rights. 
“I’m filing papers in federal court today,” Renz said to the enthusiastic crowd. This filing is “based on a sworn declaration, under threat of perjury,” by a female expert whistleblower who attested “that there have been at least, 45,000 deaths from this vaccine.”
Further, these numbers are “based on how many people died within three days of the vaccine in just one system that is reporting to the federal government.”
Renz continued to explain, “there are reportedly around 11 or 12 systems that are reporting deaths and injuries to the government,” and his own estimation is that the real numbers are “immensely higher” than even the 45,000 deaths, even if he can’t immediately prove it. (...)

Memeville #26



sábado, julho 24, 2021

A ciência acrítica não é ciência.

O recente episódio protagonizado pela revista APS Physics e por Sabine Hossenfelder constitui uma magnífica ilustração da decadência das academias e de como a Cancel Culture e o Group Think estão a destruir o espírito científico com intensidade alucinante. A publicação convidou a professora do Instituto de Estudos Avançados de Frankfurt para escrever um artigo sobre os excessos especulativos da física contemporânea. Sabine, fazendo uso da sua proverbial frontalidade, escreveu um. O chefe de redacção achou que o artigo era demasiado sincero e recuso-o.

Reparem bem: a objecção não tem nada a ver com a validade dos argumentos da cientista alemã. Tem só a ver com o medo de ofender a sensibilidade de alguém (precisamente os físicos que fazem da especulação delirante o seu ganha pão e que Sabine critica). Portanto: a verdade não interessa. Interessa o que é conveniente. Interessa não incomodar ninguém. Interessa manter o status quo.

Acontece que, como todos sabemos ou deveríamos saber porque é historicamente evidente, a ciência não progride assim. A ciência progride através da crítica. A ciência progride através da dialéctica. A ciência progride quando é inconveniente, quando incomoda, quando rompe com o status quo.

E nem é preciso dizer mais nada, porque Sabine Hossenfelder fala por si.



E já agora, se alguém tiver curiosidade, o artigo recusado pela revistinha cobardolas, está aqui.

Memeville #25


Almost a Million People Can’t Leave Home in Sydney Because Man in His 80s Died from/with COVID

The city of Sydney is locked down because one man died and 111 tested positive out of 80,000.
82,000 tests, 111 positive is a .135% positive rate (with a number of those 111 possibly being a false positive). 1 death (not indicating if the death was from Covid or the 80 year old person died while having Covid) and they shut down the entire area. Complete insanity.

Works both ways.


Há presos políticos nos Estados Unidos da América?

Há sim senhor. Dezenas de cidadãos que invadiram o Capitólio a 6 de janeiro permanecem, mais de 6 meses depois, encarcerados, sem acusação formalizada. Alguns foram brutalizados e espancados. Outros isolados em solitárias durante largos períodos de tempo.

No entretanto, a identidade do polícia que matou a tiro a veterana da Força Aérea Ashli Babbitt, a única vítima mortal desse dia, continua a ser sonegada pelo establishment e o anónimo assassino não só vai escapar à justiça como nem sequer será submetido a acção disciplinar por parte do departamento de polícia de Washington. Convém recordar que Ashli Babbitt estava desarmada e que o crime hediondo que cometeu foi o de violar, com a restante multidão, o sagrado recinto da ex-democracia constitucional americana.

E enquanto se somam as provas de que o motim terá sido afinal orquestrado por agentes infiltrados do FBI, Nanci Pelosi, a speaker democrata, entretem-se a impedir que congressistas republicanos se sentem no comité de inquérito fantoche que está a ser montado para que, sobre o acontecido, se inventem inimigos que não existem e ameaças fantasistas.


É por estas e por outras que já há uns tempos ando a escrever aqui no blog que os Estados Unidos da América já não são nem uma república, nem uma democracia. São uma oligarquia totalitária. E é à descarada. Já ninguém tem sequer a intenção de esconder o facto.

Até o desporto conseguem estragar, os sacanas.

Ingleses a torcerem pela derrota da sua selecção nacional, no campeonato da Europa. Americanos a desejarem o falhanço da sua selecção olímpica feminina. Adeptos na bancada a assobiarem constantemente os jogadores. Audiências da Premiere League a caírem a pique. Isto no futebol, porque as audiências da NBA ou da NFL chegaram a mínimos históricos ridículos.

E porquê? Porque a generalidade das pessoas não gosta de misturar política com desporto. Porque a generalidade dos fãs não gosta de ser insultada pelos atletas nem aprecia que esses atletas virem as costas ao hino, à bandeira e aos valores das nações que representam. Porque ninguém gosta de ser acusado de racismo por chulos profissionais, multimilionários super privilegiados, putos mimados e sobrevalorizados a propósito de um mérito banal, como todos os méritos atléticos são banais. A humanidade não progride, a civilização não avança, a vida das pessoas não melhora porque um básico de Indiana consegue marcar 60 pontos num jogo de Basket. Ou porque um  imbecil das docas de Liverpool arranja maneira de fazer golo a 35 metros da baliza. São proezas menores. Desafios físicos circenses para combater o ócio das massas, que não dão estatura aos seus intérpretes para lições de moral, imposições éticas ou aconselhamento ideológico.

A cultura Woke deu cabo de Hollywood. Deu cabo da comédia. Deu cabo do desporto. O que será que vai destruir a seguir?

Ainda por cima, os ataques de falso moralismo parecem ser contraproducentes em relação aos resultados desportivos: depois de se terem ajoelhado parvamente no jogo com que iniciavam o torneio olímpico de futebol, as raparigas da selecção americana perderam com a selecção de Trinidad e Tobago. E muitos milhões de americanos rejubilaram com a humilhante derrota das suas compatriotas. O que seria impensável há coisa de quatro ou cinco anos atrás, mas que é apenas justo, agora.

O problema é que esse contraditório júbilo também constitui um claro sintoma de esquizofrenia social.

Can you say that again, please?

Joe Biden is clearly not fit for the job. Everybody knows it since he was campaigning last year. But it is getting more and more embarrassing. More and more surreal. More and more painful to watch.

Besides babbling like a demented old fart, the few intelligible words that come out of his mouth are lies. Blatant lies. The kind of lies that can only be spoken by an insane, senile douchebag. So, he either talks shit or nonsense. Listen to this crap:



The only thing you can clearly understand is that he is lying through his teeth about this being a pandemic of the unvaccinated. The vaccinated are getting Covid too, as we all know by now. The motherfucker is spreading misinformation, the exact kind of misinformation that the White House uses as an excuse to spy on americans.

The good news? The man is soon going to the hospice he desperately needs and rightly deserves. The bad news? Kamala Harris.

sexta-feira, julho 23, 2021

A teoria da conspiração como método científico #11


Fazer batota para acabar com a democracia. Breve manual de normas. Parte 3.

Caso de Estudo #07
Engenharia demográfica: abolir as fronteiras para aceder a mão de obra barata e alterar os equilíbrios políticos.


As democracias ocidentais foram edificadas para servirem os povos eficazmente no contexto de um dado território geográfico e cultural. A maior parte delas foram também circunscritas a realidades religiosas e étnicas, mas, por razões de economia do teu tempo e do meu, prezado leitor, vamos calibrar o foco essencialmente nos primeiros dois critérios (os outros virão por acréscimo).

O cálculo constitucional dos fundadores teria assim que integrar as seguintes premissas:
- Um perímetro com fronteiras fechadas, mesmo que aceitando de bom grado fluxos imigrantes, em função do território disponível e da capacidade da economia em criar novos postos de trabalho.
- Um corpo demográfico com valores culturais comuns, mesmo que relativamente receptivo a novos inputs, embora restritivo no que respeita à língua e aos objectivos últimos do projecto social em causa, que no caso das democracias ocidentais são a liberdade, a prosperidade e a dignidade como motores da felicidade humana.

Ora, o trend globalista que triunfou no Século XXI entende que as fronteiras são, para além de caducas, imorais. E para além de imorais, ineficientes.

Numa primeira fase, ainda no fim do Século XX, Os conglomerados económicos, cujo capital anónimo não conhece outro valor que o do lucro, aperceberam-se das vantagens da actividade a nível planetário, procurando a mão de obra não qualificada e, por isso, muito menos onerosa, fora da esfera ocidental.

Para além de empobrecer dramaticamente as classes médias e médias-baixa dos seus próprios países, a deslocação industrial não teve sequer o efeito de enriquecer as populações dos países não ocidentais. A única vantagem que trouxe esta globalização "de dentro para fora", foi a de enriquecer os accionistas das grandes multinacionais.

Mais recentemente, porém, assistimos à globalização "de fora para dentro". Na Europa, já sujeita às pressões do espaço Schengen, nem sempre tão pacíficas como a doutrina de Bruxelas quer fazer crer, a fragilidade da segurança social alemã, resultante de uma muito baixa taxa de natalidade entre os seus cidadãos nativos, em conjunto com outras variáveis como a ideologia semi-marxista das elites, o complexo de culpa que domina a psico-sociologia germânica desde o fim da Segunda-Guerra Mundial e a necessidade de mão de obra não qualificada num país com altos índices de formação, levaram a uma abertura à imigração massiva de povos de culturas muito diferentes, provindos do Médio-Oriente, do Magreb, da África Oriental e de uma multiplicidade de localidades antípodas como o Paquistão ou o Bangladeche.

Dado o contexto normativo da União, que implica a livre circulação de pessoas, esta política alemã impactou demograficamente toda a Europa, com especial incidência, naturalmente, nos países mais ricos, como a França, a Inglaterra e a Espanha, que já tinham os seus próprios fluxos imigrantes estabelecidos pela conexão com países que faziam parte do seu legado colonial, ou como a Suécia e a Dinamarca, que se viram confrontados com um fenómeno para o qual não tinham referência operacional.

Nos Estados Unidos, por pressão de Silicon Valley, primeiro, e depois por clara intenção do Partido Democrata em alterar o equilíbrio ideológico do eleitorado, o controlo de fronteiras foi sendo progressivamente relaxado, ao ponto máximo que testemunhamos hoje: a administração Biden já não faz diferença entre imigração legal ou ilegal, acolhendo sem critério as multidões vindas de todo o planeta, atraídas pela promessa de uma vida melhor à caótica fronteira com o México. A situação é de tal forma abstrusa, que o Pentágono está neste momento a transportar milhares de imigrantes ilegais por dia, da fronteira para o interior da federação.


Ora, este descontrolado abrir de portas à imigração a que assistimos quotidianamente na Europa e nos Estados Unidos, tem consequências profundas no tecido demográfico e social e cultural do Ocidente porque os povos que são integrados no esquema constitucional não são antropológica, psicológica, económica e politicamente aptos à prossecução das lógicas civilizacionais que os povos nativos dão como naturais.

Um exemplo claro, entre dezenas que podia enumerar é o da ascensão social. O capitalismo de base liberal implica um potencial de mobilidade sócio-económica, que é mais ou menos efectivo em cada localidade da geografia política do Ocidente, mas que faz parte do patamar de aspirações dos seus cidadãos. Os imigrantes hindus, na sua maior parte, nunca aceitarão esta premissa, na medida em que transportam para os países de destino uma estruturação social por castas, geneticamente determinada, que é a referência na Índia.

Paralelamente, as tradições helénicas e judaico-cristãs que deram origem à ciência política do Ocidente esbatem-se e diluem-se na multiplicidade de outras tradições religiosas e filosóficas dos povos imigrantes, que são frequentemente incompatíveis ou até avessas ao modelo implementado deste lado do mundo.

Daí os diferentes graus de aplicabilidade do quadro jurídico e constitucional das repúblicas e das monarquias europeias, em função de etnias e credos. Daí as "No Go Zones", guetos onde a lei não incide e aos quais as forças de segurança dos estados não acedem. Daí a discriminação e objectificação das mulheres em países que se orgulham do seu histórico percurso de emancipação feminina. Daí o decaimento dos níveis de alfabetização em sociedades que obrigam a um longo período de escolaridade. Daí as bolsas de miséria um pouco por todo o lado e o aumento dramático dos índices de criminalidade em nações que até há muito pouco tempo eram dos territórios mais seguros do mundo, de que é claro exemplo a Suécia. Daí o novo normal dos números de desemprego absolutamente anormais. Daí os custos galopantes da assistência social e dos serviços universais de saúde que levam à falência técnica das contas públicas e ao perpétuo e incomensurável endividamento dos Estados. Daí as tensões sociais, dramáticas, que se vivem hoje em França e que ameaçam a guerra civil. Daí a eleição de autarcas como Sadiq Khan, o Mayor de Londres, que é declaradamente um inimigo dos valores ocidentais. Daí a alteração de cor ideológica em estados da federação americana que eram tradicionalmente republicanos, rompendo lógicas centenárias de alternância de poder, estabilidade dos sistemas sócio-políticos e coerência dos órgãos judiciais. Daí a queda das identidades nacionais num inferno tribal. Daí o trambolhão moral dos indivíduos num relativismo sem referências de virtude, dever, honra e dignidade.

Daí a fragilidade económica, cultural e operacional do Ocidente.

Daí o viciar do jogo democrático, em que a vontade das maiorias não prevalece sobre certas minorias, em que o velho equilíbrio das forças políticas em presença é adulterado pela entrada no mercado eleitoral de populações que não entendem nem se revêm nos valores e nas premissas que fundamentam o sistema e que são facilmente manipuladas pela ideologia que lhes abriu as fronteiras.

E se achas que isto não é fazer batota, paciente leitor, não contes comigo para um jogo de cartas.


(Cont.)
________
Parte 1
Parte 2

China Refuses To Cooperate With WHO Investigation; Says Lab Leak Possibility Is A “Conspiracy Theory” And “Against Science”

The communist Chinese government is again refusing to cooperate with the World Health Organisation’s investigation into the origins of COVID-19, declaring that any attempt to look into the lab leak theory goes “against science”.
Zeng Yixin, deputy head of China’s National Health Commission announced Thursday that Chinese authorities will not participate in phase two of the WHO’s probe, which involves a further visit to the Wuhan lab.
“In some aspects, the WHO’s plan for the next phase of investigation of the coronavirus origin doesn’t respect common sense, and it’s against science. It’s impossible for us to accept such a plan,” Zeng declared during a press briefing, calling the lab leak notion a “conspiracy theory.”
Meanwhile, in the U.S., House Democrats have blocked a bill that would see intelligence on the origins of COVID-19 declassified. (...)

quinta-feira, julho 22, 2021

A meeting with Zucker.

 

A discoteca da minha vida #99: "The Age of the Understatement", The Last Shadow Puppets.

Uma banda formada por Alex Turner (Arctic Monkeys) e Miles Kane (The Rascals) tinha que resultar em algo de muito especial. E resultou. "The Age of the Understatement", de 2008, é o primeiro resultado (há um outro, editado 8 anos depois). Sofistidado, melodramático, complexo, é um daqueles casos em que a qualidade criativa e artística é de tal forma poderosa que consegue ser aclamada pela crítica e bem sucedida comercialmente: o disco atingiu o top de vendas no Reino Unido seis dias depois de ter sido lançado.



Entre as baladas de inspiração retroactiva e os temas que transpiram a nítida intenção de transformar o indie britânico num movimento orquestral de majestática vanguarda, The Last Shadow Puppets apresentaram-se à audiência como um projecto quase erudito, semi-snob, altivo. Sem parecerem pretensiosos, o que não é tarefa fácil.



A verdade é que, na altura, o disco caiu com a devida pompa e circunstância no panorama alternativo europeu, influenciando projectos futuros e até os percursos das duas estrelinhas que o criaram. Trata-se de facto de uma casa marcante na espiral ensandecedora do jogo da glória que é a música popular contemporânea.



E para além de tudo o mais, The Last Shadow Puppets é um dos melhores nomes que se podem inventar para uma banda, ponto final, parágrafo.

quarta-feira, julho 21, 2021

O meu pé pesado #12: de oitavo a segundo em menos de um minuto.

Este ainda não é o post que o Assetto Corsa Competizione merece. E que hei-de estruturar mais à frente. Este é apenas um curto clip do primeiro minuto e meio de uma corrida em Monza. Vou ao volante de um R8 GT3 de 2019 (o Audi vermelho) e parto em oitavo. Passado menos de um minuto da largada, estou em segundo. E considerando que a inteligência artificial do ACC, que está nesta corrida a 100% de perícia e agressividade, não é para brincadeiras, trata-se de um feito. Pelo menos para mim, que não sou nenhum Verstappen do Sim Racing.
Boa viagem.

O Pentágono como polícia do pensamento.

O Pentágono contratou recentemente uma empresa inglesa, a Moonshot CVE, para identificar extremistas e supremacistas nas fileiras das forças armadas americanas. E uma das formas que a Moonshot considera pertinentes para identificar estas perigosas pessoas é monitorar as pesquisas que elas possam fazer no Google. Por exemplo, se um soldado americano colocar no motor de busca "truth about BLM" ("a verdade sobre o movimento Black Lives Matter"), será concerteza um extremista racista, elemento indesejável que deve ser rapidamente afastado do serviço militar.

Sim, é verdade.

Portanto, se não comeres a porcaria que te servem na CNN e fores à procura de informação complementar para poderes pensar com a tua cabecinha, és um radical indesejável.

Esta abjecta maneira de pensar não é inédita e o New York Times recomendou recentemente aos seus leitores a rejeição desse terrível hábito de analisar com espírito crítico aquilo que a imprensa nos impinge. Mas levarmos a conversa ao ponto que o Pentágono e a Moonshot a estão a levar é uma coisa absolutamente ensandecedora. Absolutamente aterradora. Não é?

Com que género de soldados é que os americanos vão ficar, depois desta purga?
Que espécie assustadora de forças armadas ideologicamente formatadas num tirânico uníssono podem servir de forma independente os ditames da constituição dos Estados Unidos?

Hã?

Se não foste vacinado, deves ser marcado com uma estrela de David.

Perdão, não é necessária a estrela de seis pontas. Um crachá à volta do pescoço serve perfeitamente.
Mas vai dar no mesmo, certo?

Spaceship Dick.


Jeff Bezos went to space today, for a total time of ten minutes, in his own penis-like rocket contraption. The bad news is: he came back.

When asked
to describe his amazing pilgrimage to earths orbit, the richest man in history shamed Neil Armstrong with these inspiring words of wisdom:

- Best Day Ever!

Oh, the poet. Oh, the visionary. What a guy. Hey you, Amazon slaves across the planet: you should be proud of your boss-god. So, shut up about the low paying, unqualified, miserable jobs you don't deserve and keep mailing stuff like dysfunctional robots you are. It's all for the glory of Bezos.

Major Tom, eat your heart out.

Memeville #24


Uma explosão de talento criativo.

"Oscar Petersen owned a piano. Everyone else just rents one."
Robert Easton

Este será, talvez, o melhor solo da história do Jazz. Ou da história do Rythm and Blues. Ou da História do Swing. Ou da história do Bebop. Ou da História, ponto. É que nem se percebe bem de que género musical falamos porque Oscar Peterson, acompanhado por outros dois instrumentistas lendários - Bernie Kessel e Niels-Henning Pedersen - vai a todas, num improviso absolutamente alucinante.



O índice de virtuosismo presente neste clip rebenta com a escala toda. É uma espécie de Masterclass sobre o triunfo do génio humano. Não há milagre que Oscar Peterson não consiga produzir com as 88 teclas ao dispor do seu poder inventivo. De tal forma que os também virtuosos músicos que o acompanham oscilam entre o queixo caído e o esforço máximo para acompanhar o cânone alienígena do monstro que lidera a progressão.

Este momento da história da música é para saborear com tempo, apreciar repetidamente e estudar com profundidade. E o bom do Rick Beato ajuda imenso a esse processo.

Divirtam-se - e aprendam - com ele.

Top Health Officer Orders Australians: ‘Don’t Have a Conversation’ With Each Other

The chief health officer of New South Wales gave a press conference telling Australians that they shouldn’t “engage in conversation with each other,” even if they’re wearing masks, in order to reduce the transmission of COVID.
Dr. Kerry Chant made the remarks in response to people in NSW being ordered to comply with yet another lockdown triggered by just a handful of new cases, which included a man in Cootamundra who visited a Woolworths supermarket, Pizza Hut restaurant, petrol station and Officeworks store.
“Whilst it’s human nature to engage in conversation with others, to be friendly, unfortunately this is not the time to do that,” said Chant.
“So even if you run into your next door neighbor in the shopping center…don’t start up a conversation, now is the time for minimizing your interactions with others, even if you’ve got a mask, do not think that affords total protection, we wanna be absolutely sure that as we go about our daily lives we do not come into contact with anyone else that would pose a risk,” she added.
Australia has imposed innumerable brutal lockdowns, some of the most draconian in the western world, in the disastrous pursuit of a ‘zero COVID’ policy. (...)

terça-feira, julho 20, 2021

Terminate Zuckerberg.


215 anos de pancadaria.

Este é um dos gráficos mais eloquentes que alguma vez me passou pela frente:



Conta os anos de paz e os anos de guerra da República Romana, entre 327 a.C. e 100 a.C., e é um retrato numérico extremamente assertivo sobre a belicosidade, a tenacidade, a brutalidade, a avidez e o espírito intrépido dos descendentes de Rómulo.

Em 227 anos de expansão acelerada, a potência mediterrânica só não esteve envolvida em conflitos militares durante 12 anos.

Não foi assim por acaso que no século que se seguiu a república tenha, por ambição desmedida e poder excessivo dos senhores da guerra, passado a monarquia imperial. Mário, Sula, Crasso, Pompeu, César, Marco António, Lépido e Augusto transportavam um legado de violência que era incontornável.

Ainda assim, percebemos que a civilização não vem sem sangue. Abundante.

Porra. Isto dá que pensar.

Protesters Brutally Beaten And Arrested By Police On UK “Freedom Day”

People in London protesting the fact that so called “freedom day” is anything but that, were met with even harsher police responses than during lockdown Monday, with chaotic footage emerging of beatings and arrests.
The action predominantly took place in Parliament Square, with protesters chanting “arrest Boris Johnson” and “shame on police.”
People in London protesting the fact that so called “freedom day” is anything but that, were met with even harsher police responses than during lockdown Monday, with chaotic footage emerging of beatings and arrests.
The action predominantly took place in Parliament Square, with protesters chanting “arrest Boris Johnson” and “shame on police.”
Footage of the protests was censored from social media, prompting one outlet to suggest that the ‘conspiracy theorists might be right’.
The huge protest came after it was announced, on “freedom day”, that vaccine passports would be mandatory to enter “crowded venues” from the end of September.
In addition, the government indicated that the system would be expanded to apply not only to venues, but in workplaces, including offices. (...)

Tudo, mas tudo, o que te têm dito sobre o Covid-19 é mentira.

Primeiro, disseram que as máscaras eram essenciais para prevenir a pandemia.
Sabemos hoje que as máscaras funcionam apenas como placebo.

Depois, que a taxa de mortalidade do Covid-19 se situaria entre os 8 e os 12%.
Globalmente, será menor que 0,5%.

Depois, que os confinamentos eram para salvar vidas e moderar a curva da transmissibilidade.
É falso. Os confinamentos destinaram-se a salvar os ineficientes e dispendiosos sistemas públicos de saúde, a alimentar a fome de poder dos aparelhos burocráticos dos estados, a transferir riqueza da classe média para os grandes conglomerados económicos, entre outras intenções maliciosas.

Depois, que o vírus era de origem natural e proveniente de um mercado de produtos frescos em Wuhan.
Toda a gente com dois dedos de testa sabe agora medir o tamanho desta patranha monumental. O virús foi artificialmente manipulado e não só é proveniente do laboratório virulógico que fica a uns escassos quilómetros do mercado de Wuhan, como as experiências que levaram à sua criação foram financiadas por organismos e corporações ocidentais como o CDC e a Google.

Depois, que as vacinas não representavam qualquer perigo para os vacinados.
Entretanto já é mais que nítido que essa premissa não é verdadeira. Ainda no outro dia morreram nos Estados Unidos mais pessoas com efeitos secundários da vacinação do que morreram por complicações derivadas do Covid-19.

Depois, que as vacinas era 100% eficazes contra a pandemia.
Rapidamente percebemos a falsidade desta efémera afirmação propagandista. As percentagens de pessoas vacinadas que estão nos hospitais com sintomas Covid-19 é já muito substancial, chegando a 40% em Inglaterra, por exemplo.

E agora, a narrativa oficial que estão a impingir-nos é a de que a pandemia grassa apenas entre os não vacinados.
Tucker Carlson desmonta, com evidências gritantes, mais esta falácia.


segunda-feira, julho 19, 2021

Freedom Day: não é o que te estão a vender.

Apesar da imprensa em Portugal estar a retratar o "Freedom Day" de Boris Johnson como o fim das medidas draconianas de combate à pandemia em Inglaterra e a enquadrar o debate sobre a pertinência desta iniciativa entre aqueles que concordam e aqueles que discordam com esse término, a verdade, como sempre, está longe de ser essa. Os media nunca reportam a verdade. Nunca. É uma regra sem excepções.

A verdade é que nem o "Freedom Day" é o fim do fascismo sanitário do governo britânico, porque permanecem ou estão a ser implementadas medidas de carácter totalitário aos molhos, nem o debate se circunscreve à linear e conveniente forma que está a ser reportada aos portugueses. A norte do Canal da Mancha há muita gente que acha simplesmente que o dia da liberdade de Boris é uma fraude e que Boris não tem sequer legitimidade para dar ou retirar a liberdade aos cidadãos porque essa liberdade é um direito universal consagrado pela Magna Carta há coisa de 8 séculos atrás e cimentado pela Common Law inglesa deste 1688.  O protesto de Paul Joseph Watson é elucidativo sobre o que pensa uma significativa fatia de bifes sobre o assunto.



O que também não revelam os media nacionais é a fome de tirania de que a esquerda britânica parece sofrer. E a mais absoluta ausência de razões médicas ou logísticas para que os ingleses continuassem a ser submetidos a confinamentos despóticos. Este segmento do Lotus Eaters ilustra bem essa omissão.



Como vês, caro leitor, diligente leitora, o "jornalismo" contemporâneo consiste em omitir aquilo que não interessa à narrativa oficial. Não tem nada a ver com reportar a realidade. Não tem nada a ver com a demonstração de factos. É tudo construção. Ficção. Condicionamento.

Memeville #23


No wonder.

“The idea that God created the universe is a more respectable hypothesis today than at any time in the last 100 years.”

 Fredrick Burnham

domingo, julho 18, 2021

French Face 6 Months in Jail For Entering a Bar or Restaurant Without a COVID Pass

People in France who enter a bar or restaurant without a COVID pass face 6 months in jail, while business owners who fail to check their status face a 1 year prison sentence and a €45,000 fine.
The punishments are part of a draconian effort by the French government to force citizens to get the coronavirus jab amidst multiple unruly protests across numerous major cities.
President Emmanuel Macron announced earlier this week that those unable to prove they’re vaccinated or a negative COVID test (at their own cost) will be banned from using public transport, entering a cinema, shopping mall, bar, cafe, restaurant and other venues from August 1st.
The sanctions represent the most authoritarian move to force vaccine compliance in the west, and probably outstrip a lot of actual dictatorships in other parts of the world. (...)

Movimento Cigano pela Liberdade de Comprar Cervejas.

Não acho, como o partido Chega, que os ciganos sejam um problema dramático e de resolução prioritária em Portugal. De todo. Penso apenas que deviam respeitar a lei da República como os restantes cidadãos, o que não acontece. Mas se não acontece, a culpa não é deles. Ponto final.

A prova de que a minha moderada posição sobre esta veneranda tribo de brutos é pertinente, está nos recentes acontecimentos em Reguengos. Os ciganos são conhecidos pela sua independência e pelo seu amor à liberdade. Especialmente no que respeita à liberdade de aquisição e consumo de minis. E eu concordo, como a GNR neste caso específico parece também concordar, que um gajo que entra numa tasca para comprar cerveja não tem que ser obrigado a mostrar papéis nenhuns, por Deus. É claro que dá logo vontade de partir a tasca toda e de desancar a malta que por ali estiver. Exigir certificados ou atestados ou passaportes ou lá o que seja aos ciganos? Por causa de umas quantas cervejas? É preciso ter lata.

Que os bovinos não-ciganos gostem de ser fascizados e humilhados pela sua República desta maneira alarve, é uma coisa. Que esperem que os ciganos vão nessa conversa sem acertar convenientemente umas boas estaladas ou, quem sabe, uns tiros de caçadeira, é outra, completamente diferente.

Qualquer dia até obrigam as crianças ciganas à escolaridade mínima! Ou começam com ideias de que para conduzir uma carrinha Mercedes é preciso tirar a carta de condução! Não pode ser. Sô Guarda, isto deixa um homem livre completamente revoltado, pá. Saia-me lá da frente, que é para eu atropelar como devem ser atropelados aqueles dois pides que estão ali na esplanada.

Ainda há alguém que resiste, ainda há alguém que diz não. #03

Se é verdade que os franceses têm o hobby de ir protestar para a rua e fazem-no por tudo e por nada, na verdade vulgarizando a figura da demonstração pública de descontentamento, não deixa de ser entretido - e positivo - vê-los a desfilar aos milhares por uma boa causa: a da liberdade. Ontem encheram as avenidas de Paris em protesto contra os passaportes de vacinação, entre outras medidas draconianas e de carácter totalitário decretadas pelo senhor Macron, que gosta mais de poder do que as moscas gostam de merda.

Onde está o Gandalf? #03


sábado, julho 17, 2021

Ainda há alguém que resiste, ainda há alguém que diz não. #02

Parece que em Cuba a malta perdeu, finalmente, o medo. Neste caso e se calhar, a melhor coisa que podia ter acontecido a esta gente foi o Covid-19. Se não fosse o vírus, e o consequente esquema totalitário que foi instalado sobre o totalitarismo que já lá existia, dificilmente seria possível obter esta linda imagem libertária.


Sobre as vacinas Covid-19: uma declaração de princípios.

O Blogville não tem qualquer intenção de desacreditar a ciência médica relativa às vacinas.
Historicamente, o processo de vacinação das populações mundiais contra doenças como a cólera, a difteria, a febre tifoide, a rubéola, a varicela e a meningite, entre outras, apresentou resultados espectaculares, sendo decisivo para salvar centenas de milhões de pessoas em cada geração e aumentar decisivamente a sua esperança média de vida.

A vacinação é um dos grandes avanços médicos da história da humanidade.

O Blogville alerta porém para o facto das vacinas Covid-19 não serem, tecnicamente, vacinas, mas sim intervenções de engenharia genética cujos impactos a curto prazo não são dispiciendos e cujos efeitos a médio e longo prazo não são neste momento determináveis.

---------------
Período de investigação, desenvolvimento e aprovação de uma vacina normal: 5 a 10 anos.
Período de investigação, desenvolvimento e aprovação das vacinas Covid-19: 1 ano.
---------------

O Blogville não desaconselha a vacinação a pessoas que, pela idade ou circunstância clínica, se enquadrem no grupo de risco Covid-19. O Blogville nem tem, aliás, qualquer ambição de se constituir como página conselheira nesta matéria, pretendendo apenas divulgar informação pertinente sobre o assunto e considerando acima de tudo que a decisão sobre a vacinação contra este virús cabe ao indivíduo e não ao estado ou a qualquer outra instituição alienígena aos seus direitos consagrados universalmente.

O Blogville rejeita veementemente a marginalização daqueles que optam por rejeitar a vacina, seja ela através da proibição do acesso a espaços públicos como restaurantes, teatros, salas de concerto etc.; seja através de interdição do livre trânsito de pessoas; seja, ainda, pela restrição ou interrupção de serviços e/ou benefícios que decorrem de um contrato social entre os cidadãos e o estado.

O Blogville rejeita também que as instituições empregadoras, públicas ou privadas, de forma declarada ou subrepticia, obriguem ou condicionem os seus quadros à vacinação. Ninguém deve perder o seu posto de trabalho, ou sofrer prejuízos na sua carreira, em função de se submeter ou não a um tratamento médico. Qualquer pressão nesse sentido será, para além de ilegal, inconstitucional.

O Blogville tem vindo a destacar sistematicamente notícias sobre os efeitos adversos das vacinas Covid-19 porque essa informação tem sido sonegada aos portugueses pelos meios de comunicação convencionais e porque esta página acredita que os cidadãos devem tomar decisões informadas sobre a matéria.

A este propósito, há que referir que o VAERS, o organismo governamental que recolhe informação sobre os efeitos adversos das vacinas Covid nos Estados Unidos, publicou recentemente números relativos a reacções adversas, que são fidedignos e importantes para essa tomada de decisão:

---------------
Total de pessoas vacinadas nos EUA: cerca de 200 milhões
---------------
463,456 Eventos adversos
30,781 Hospitalizações
19,814 Reações alérgicas severas
9,274 Incapacitados
3,906 Ataques de Coração
2,466 Miocardites
1,073 Abortos
10,991 Mortes
---------------
Percentagem de Eventos adversos sobre total de pessoas vacinadas: 0,25% aprox.
Mortalidade vs casos positivos testados nos EUA: 2% aprox.
Mortalidade vs casos positivos projectados nos EUA: 0,05% aprox.
Mortalidade Vs População: 0,01% aprox.
---------------

O Blogville deseja, sinceramente, àqueles que já foram vacinados: boa sorte. 

Aos que ainda não se vacinaram: procurem informar-se sobre a natureza das vacinas. Procurem fontes de informação credíveis (papers científicos e dados estatísticos em vez do telejornal). Equacionem estes 4 factores: risco do vírus, idade, perfil médico, risco da vacina.

Não vacinem crianças e adolescentes, exceptuando quando existem quadros clínicos específicos que fragilizam a resistência ao Covid-19.

Ainda há alguém que resiste, ainda há alguém que diz não.

Ao contrário do gado português, os gregos vieram para a rua em massa, rejeitando a tirania das vacinas, dos testes, dos passaportes, das restrições e da repressão da dissidência. Que bom para eles. Que vergonha para nós.

UK: Vaccinated people now make up almost 47% of all new Covid cases

Vaccinated Britons now make up almost half of Covid cases in the country, a symptom-tracking study suggested today — but there are signs the third wave may have already peaked.
King's College London scientists estimated 33,118 people were catching the virus daily in the week ending July 10, compared to 33,723 in the previous seven-day spell.
But 47 per cent of cases are among those who have received at least one dose of the Covid vaccine, surging upwards from around a quarter at the start of June.
This does not mean the jabs do not work. Scientists have always been honest that they are not perfect and millions will still be vulnerable to infection even after getting both doses. (...)

Num clip só, todo o drama, toda a comédia, da Física dos nossos dias.

O vídeo que deixo em baixo é trágico-cómico. Depois de se esforçar arduamente, durante 54 minutos, por convencer a sua audiência que a Física contemporânea tem no Standard Model a teoria unificadora com que sempre sonhou, o bom do David Tong confessa (no momento em que marquei o clip para começar), mal disfarçando o seu desgosto, que a teoria deve estar errada. Que a equação repleta de buracos que até aqui, no correr da palestra, tinha vendido como a máxima conquista da ciência humana, não encontra bom reflexo na realidade.



A conversa do professor de Física Teórica de Cambridge é fascinante, claro, e recomendo àqueles mais interessados por ciências e pela Teoria Quântica de Campo que lhe dediquem o tempo que sem dúvida merece e a vejam desde o princípio. Mas o anti-clímax dos últimos cinco minutos oscila de facto entre o drama e a comédia: o drama interpretado pela comunidade científica que, chafurdando perpetuamente na falsa esperança de um momento de glória, só encontra no campo do que é observável um rotundo silêncio, uma parede muda, impenetrável, que lhe nega o acesso aos segredos do cosmos. E a comédia que explode sobre a pretensão do Sapiens e sobre o estado de negação manifestado por muito físicos quando confrontados com a falência das suas conjecturas.

O desfasamento entre as mais ambiciosas aspirações desta gente e a ignorância que permanece sobre a natureza da matéria, por exemplo, devia acalmar os mais cautelosos e avisar os mais cínicos. Mas não. Nem o facto de desconhecerem tudo (menos o peso) sobre a matéria negra, que é de longe o mais  abundante elemento constituinte do universo (provavelmente será até uma multitude de insondáveis elementos), promove nestas cabeças teimosas um mínimo cepticismo ou um vestígio de análise crítica sobre as suas mais delirantes teorias. Extrapolando de forma assaz criativa a partir do muito pouco que sabem, acham que têm boas hipóteses de acabar por saber tudo, rapidamente, só porque imaginaram umas abstrações matemáticas e montaram nos arrabaldes de Genebra uma dispendiosa máquina que faz colidir partículas. Lamentavelmente, a epistemologia prova sem margem para dúvidas que não é bem assim que a coisa funciona.

Uma simples pergunta que nunca fazem estes académicos é, talvez, a mais pertinente de todas: será o universo cientificamente cognoscível? Ou, posta a questão de outra maneira, será a ciência materialista um recurso apropriado para dominar o pleno da realidade? Ou ainda, virando a interrogação de pernas para o ar: serão os segredos fundamentais do cosmos acessíveis ao Homo Sapiens?

A cada dia que passa, a resposta a estas três variações da mesma pergunta parece ser: desgraçadamente, NÃO.

Onde está o Gandalf? #02

Foto de Susana Baptista

White House ‘flagging’ posts for Facebook to censor over COVID ‘misinformation’

White House press secretary Jen Psaki said Thursday the Biden administration is identifying “problematic” posts for Facebook to censor because they contain “misinformation” about COVID-19.
Psaki disclosed the government’s role in policing social media during her daily press briefing after Surgeon General Vivek Murthy called on companies to purge more pandemic posts.
The demand for censorship — and Psaki’s admission of government involvement — follows a series of flip-flops from health officials who contradicted themselves throughout the pandemic on issues such as mask efficacy, as well as censorship of claims that later gained credibility, such as the theory that COVID-19 leaked from a Chinese lab.
“We are in regular touch with the social media platforms and those engagements typically happen through members of our senior staff and also members of our COVID-19 team — given as Dr. Murthy conveyed, this is a big issue, of misinformation, specifically on the pandemic,” Psaki said.