Este é um dos gráficos mais eloquentes que alguma vez me passou pela frente:
Conta os anos de paz e os anos de guerra da República Romana, entre 327 a.C. e 100 a.C., e é um retrato numérico extremamente assertivo sobre a belicosidade, a tenacidade, a brutalidade, a avidez e o espírito intrépido dos descendentes de Rómulo.
Em 227 anos de expansão acelerada, a potência mediterrânica só não esteve envolvida em conflitos militares durante 12 anos.
Não foi assim por acaso que no século que se seguiu a república tenha, por ambição desmedida e poder excessivo dos senhores da guerra, passado a monarquia imperial. Mário, Sula, Crasso, Pompeu, César, Marco António, Lépido e Augusto transportavam um legado de violência que era incontornável.
Ainda assim, percebemos que a civilização não vem sem sangue. Abundante.
Porra. Isto dá que pensar.