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Extensão livre do ContraCultura
terça-feira, maio 13, 2025
Cidadã germano-americana condenada por esfaquear em legítima defesa um imigrante que a assaltou.
EUA e China firmam trégua comercial.
Dave Smith e a ditadura dos peritos.
O debate sobre a questão israelo-árabe entre o libertário Dave Smith e o neocon Douglas Murray, no podcast de Joe Rogan, consumiu a Internet durante semanas.
Um dos momentos mais intrigantes da discussão ocorreu no seu início, quando Murray insistiu que é preciso ser um “especialista” num determinado assunto para o poder discutir publicamente.
A sério? Não foram os “peritos” que mergulharam o mundo na sua resposta insana à Covid? Não foram os "peritos" que insistiram na invasão do Iraque e do Afeganistão e dos desastres da líbia, da Síria e da Somália? Não foram os "peritos" que abriram as fronteiras à imigração massiva, desagregando e arruinndo, talvez irremediavelmente, as sociedades ocidentais? Não foram esses sábios incontestados que nos enfiaram numa guerra por procuração com a Rússia que, mesmo que fosse legítima (não é), será sempre impossível de ganhar? E não usaram esses trafulhas exactamente o mesmo argumento espúrio e pateticamente elitista que Murray?
Smith, conhecendo o historial desastroso da “classe dos peritos”, não podia acreditar no que estava a ouvir. E continua a não acreditar. Na conversa com Tucker Carlson reflecte sobre o debate, diz verdades sobre o conflito no Médio Oriente que o establishment não equaciona, escarafuncha assertivamente sobre a hipocrisia e os tiques totalitários de sionistas norte-americanos como Ben Shapiro, entre outras dissidências.
A propósito de Douglas Murray, Dave disse a Tucker:
"Ele foi ridículo, e foi um pouco estranho testemunhar o que estava a acontecer. Decidiu abrir o debate criticando toda a gente por não ser tão boa como ele, que a ‘classe dos especialistas’ é que devia ser consultada... Estava claramente a dizer que ‘vocês nos podcasts’ não estão qualificados para falar sobre estes assuntos."
Gaudium Magnum
Substituição demográfica em velocidade de cruzeiro: há mais muçulmanos do que cristãos nas escolas de Viena.
Embaixador Francisco Henriques da Silva publica “Guerras Culturais e Ameaças Woke”.
Não existem ateus, no Ocidente.
Sobre os agnósticos, que são uma minoria snob de entre os ateus, escreverei noutra altura, já que este texto tem um só foco: demonstrar que os ateus, que se dizem ateus, não existem. E para esse efeito, recorremos ao método da taxonomia, até porque há uma imensidão de igrejas entre os ateus.
Para já, há o ateu que acredita na ciência, que é um espécime muito comum e que transcende a fauna académica. Muita gente que não percebe coisa alguma de ciência acredita nela. A ciência - ou a razão, para os mais sofisticados discípulos deste culto - é uma espécie de argumento de ouro para quem se declara ateu, um verdadeiro dogma. No imaginário destes devotos, Einstein é divino e aquele senhor com uma pronúncia britânica muito acentuada que faz a voz off dos programas dedicados à natureza e ao apocalipse climático é um verdadeiro messias.
E a propósito, temos também os ateus que são acólitos do apocalipse climático. Os ateus que são acólitos do apocalipse climático são capazes de ser mais ricos em fé do que os mais ortodoxos exegetas do Apocalipse de João. Têm a certeza absoluta do Armagedão e sabem que vai acontecer já amanhã de manhã. E se não acontecer amanhã de manhã, isso não vai abalar a sua convicção mística: é porque acontecerá de certeza absoluta para a semana que vem. E assim sucessivamente. Há um detalhe bem específico nesta doutrina: como é a raça humana que desencadeia o desastre ambiental, a salvação (do planeta) só é possível se morrermos todos. Assim sendo, é provável que uma grande percentagem destes crentes seja cliente assíduo de psicólogos e psiquiatras, que na verdade funcionam como padres e confessores.
Temos também os ateus que são fiéis ao evangelho do globalismo corporativo. Estes encontram-se principalmente nos corredores do poder político e burocrático, nos gabinetes intermédios das grandes corporações e nas redacções dos jornais. A sua visão mística é a de que o Estado é uma espécie de Olimpo e os seus máximos intérpretes agentes celestiais de omnisciência inquestionável. Este séquito tem uma ideia de paraíso que consiste no planeta ser governado apenas por um supremo órgão de poder absoluto e incontestado.
Curiosamente, os patrões e os chefes destes apparatchiks não partilham da mesma religião dos seus subordinados. Estes ateus têm outra religião que é a deles próprios, ou seja, são mortais que aspiram à imortalidade, símios que se julgam divinos. Desconfiam que não vão morrer por que se recusam a acreditar que entidades de transcendência assim desmesurada como aquelas que encontram no espelho não sejam os verdadeiros senhores do universo. Os conselhos de administração de Wall Street, Silicon Valley, Frankfurt e Londres, os eliseus da Europa e os capitólios das américas são o seu ecossistema natural. Encontram-se anualmente para rituais que oscilam entre o mais espúrio onanismo e o satanismo declarado, em estâncias de férias e resorts de luxo. A sua utopia é, assumidamente, uma distopia.
Do outro lado do espectro, temos os ateus populistas. Rejeitam Cristo na mesma medida em que louvam a Trump, a Ventura, a Meloni, a Milei ou a qualquer outro palhaço que lhes seja apresentado como salvador da pátria. Messiânicos tanto como ingénuos, podem ser encontrados em locais de culto improvisados, vulgarmente designados como comícios. Estão em crer que o seu mundo voltará a ser o que era quando viviam infantes, se seguirem com fanatismo solícito as directrizes dos seus líderes políticos de eleição, pelo que esta será, de todas, a mais estapafúrdia das confissões religiosas contemporâneas.
Uma grande fatia de ateus são ferozes idólatras de clubes desportivos. Enfiam-se nos estádios com mais fervor do que os seus avós se acomodavam nas igrejas. Encontram magnífica transcendência e consolo espiritual em derrotar o rival - que é para todos os efeitos um infiel - e têm como Santo Graal a conquista da Liga dos Campeões ou da Superbowl. Adoram os atletas como santos, os treinadores como cardeais, os presidentes dos seus clubes como papas e seguem os jornalistas desportivos do seu agrado com cega reverência. Têm o privilégio de poder ler uma edição diária das escrituras sagradas, sempre igual, mas sempre renovada, que lhes promete invariavelmente mais títulos para o futuro.
Temos também os ateus comunistas, que estão em vias de extinção. A confissão comunista promete amanhãs que cantam glórias, mesmo quando o presente é uma ópera fúnebre. Na sua já longa história de horrores, o comunismo nunca ofereceu aos seus crentes um momento de prosperidade, de paz, de liberdade ou até e ironicamente, de igualdade. Mas a febre mística é intensa e os devotos que resistem não se deixam afectar pelos factos.
Neste catálogo há ainda que incluir os ateus new wave, que se dizem pessoas "muito espirituais". São uma fauna bastante estereotipada de hippies fora do prazo de validade, com convicções religiosas deveras confusas, mas ainda assim holísticas, sobre a natureza humana e os mistérios do cosmos. Procuram encontrar nas drogas psicadélicas justificação para a sua fé e no haxixe alívio para um esquema metafísico que inclui a reencarnação e o veganismo, a consciência dos cristais e o Princípio da Incerteza, o vácuo budista e os solos de guitarra do Jimmy Hendrix, a "força"de George Lucas e, secretamente, a anarquia de Charles Mason. É natural que abusem dos ditos estupefacientes.
Por fim, mas não por último, há a seita dos alienígenas. Esta seita que tem como evangelho e fundamento iniciático o famoso "Eram os Deuses Astronautas" de Erik von Daniken, aposta tudo, contra todas as evidências, que vai ser salva por uma raça superior vinda do outro lado da galáxia para oferecer energia gratuita, conforto perpétuo e paz celestial aos povos da Terra. Estes seres superlativos já cá estiveram no passado e são responsáveis pela engenharia genética que deu um cerebelo ao Homem. Convenhamos, para considerar mais plausível a criação e a salvação por lagartos espertos de Sirius do que a história contada nos dois testamentos será preciso uma dose maior de credulidade do que aquela que qualquer cristão necessita.
E podia continuar, porque há ateus religiosos de todos os géneros. Há aqueles que odeiam cristãos para adorar muçulmanos, há os que estão dispostos a sacrificar a civilização no templo da diversidade e os seus filhos no altar da ideologia de género. Há gente que venera estrelas de Hollywood, âncoras de telejornal e escritores de romances que se vendem em bombas de gasolina. Há teístas que prestam culto nos centros comerciais, e cuja liturgia se consubstancia no consumo de bens e serviços. Há até judeus ateus, que devem ser os mais abstrusos e contraditórios e equivocados ateus de todos.
Mais a mais, muitos destes ateus cruzam os seus credos, num caos mitológico que agrega o Sport Lisboa e Benfica e a Área 51, Vladimir Lenine e Klaus Schwab, Elon Musk e Greta Thunberg, entre outras referências da metafísica popular.
O que não encontramos mesmo são ateus sem deus. Porque o bicho sapiens, amigos, precisa de transcendência como pão para a boca.
segunda-feira, maio 12, 2025
Aborto, alterações climáticas, ideologia de género e pena de morte: o Papa Leão XIV nas suas próprias palavras.
Ex-secretária adjunta de habitação dos EUA: governo construiu uma rede urbana subterrânea de 21 triliões de dólares para a elite viver em caso de apocalipse.
Catherine Fitts, que foi secretária adjunta da Habitação e do Desenvolvimento Urbano para a Habitação, disse a Tucker Carlson que o governo dos EUA gastou 21 triliões de dólares a construir uma rede de cidades subterrâneas para as elites sobreviverem a um evento de extinção.
Donald Trump correu com Mike Waltz por ser um infiltrado de Benjamin Netanyahu.
Colunista do Washington Post confessa que perdia o emprego se criticasse o patrão Jeff Bezos.
Robô chinês enlouquece e quase mata um engenheiro.
Submissão em Itália: jardim de infância católico leva crianças cristãs a uma mesquita para se ajoelharem e louvarem Alá.
Orwell de cordel.
O PJW é capaz de ter razão (como sempre): Este será o caso mais aberrante de acção distópica da polícia do pensamento britânica. Se não, vejamos:
sábado, maio 10, 2025
3 biografias de Fernando Pessoa, parte 1: Cavalcanti Filho e a quase biografia.
sexta-feira, maio 09, 2025
Donald Trump no seu labirinto.
O comportamento da administração americana em relação à guerra na Ucrânia é o de uma galinha com a cabeça decepada em correria louca pelos estreitos corredores de uma loja de cristais.
E Donald Trump, dividido entre os populistas e os neocons do seu executivo, parece aprisionado nas contradições da sua própria fanfarronice, incapaz de compreender que é exclusivamente com os russos que tem que dialogar para conseguir a paz.
Alexandre & Alexandre, conversam sobre o assunto.
RFK Jr. afirma que agência do Departamento de Defesa está a misturar agentes químicos no combustível dos aviões.
Administração Trump anuncia que os cidadãos americanos vão precisar de identificação electrónica para voar.
Reserva Federal mantém as taxas de juro estáveis apesar da pressão de Trump no sentido oposto.
Distopia do Reino Unido: Ex-ministra anti-corrupção acusada de corrupção.
Finalmente: Trump e RFK Jr. acabam de interditar o financiamento federal a experiências de ganho de função em vírus.
Afinal o Kash Patel é um palhaço de merda.
Amigos, ralhem comigo porque eu meti os pés pelas mãos quando considerei que a nomeação de Kash Patel para director do FBI era acertada.
Perguntado pelo senador republicano John Kennedy sobre a morte de Jeffrey Epstein, Patel respondeu como um verdadeiro bicho do pântano, afirmando que o pedófilo se suicidou na prisão, quando toda a gente sabe que foi na prisão suicidado.
Nos dias que correm, recomendar seja quem for que suba a qualquer cargo político antes de esperar para ver como corre a coisa é um exercício arriscadíssimo. Uma vez em funções, mesmo aqueles que parecem íntegros, mesmo aqueles que parecem competentes, mesmo aqueles que parecem decentes, transformam-se rapidamente em nojentos e corruptos guardiões do esgoto.
Tenho que me lembrar desta premissa mais vezes e peço desculpa pelo indesculpável lapso de bom senso.
Poema da cadeira de baloiço.
A Rebelião Britânica.
quarta-feira, maio 07, 2025
Aquilo que a administração Trump não faz,
Faz James O'Keefe.
WORLD EXCLUSIVE: 'Prince Andrew Was F*ing Underage Girls' — Tape of Royal Family Advisor Exposes Prince Andrew’s Sexual Relations with Minors and Deep Ties to Jeffrey Epstein pic.twitter.com/NS517Kob18
— James O'Keefe (@JamesOKeefeIII) May 7, 2025
Roménia: Mesmo depois de interdição de Georgescu, candidato nacionalista vence a primeira volta das eleições presidenciais.
Com mais de 94% dos votos contados, George Simion, da nacionalista Aliança para a União dos Romenos, venceu a primeira volta das eleições presidenciais, com quase 40% dos votos. Há em Bruxelas quem por esta altura não esteja a dormir lá muito bem.
Tigre de papel.
That’s FOUR jets lost in just six months, $240M gone! Meanwhile, airports at home are in chaos, and Americans are scared to fly. Maybe putting a Fox & Friends weekend host and an MTV reality star in charge of national defense and transportation wasn’t the MERIT we were promised pic.twitter.com/4G3UbpRqDt
— Rep. Jonathan L. Jackson (@rep_jackson) May 7, 2025
This is incredible. The US has now lost more fighter jets than Russia in the past month, and US isn't even in a high intensity conflict.
— SIMPLICIUS Ѱ (@simpatico771) May 7, 2025
It's safe to say at this point Russia has eclipsed the US as a military power.