quarta-feira, janeiro 31, 2024
Seja com a Rússia, seja com o Irão, as elites querem uma guerra a todo o custo.
Episódio de ‘Law & Order’ retrata uma mulher branca que não quer que o adolescente negro que a violou vá para a prisão.
Chefe do Estado Maior do Exército britânico diz que cidadãos devem estar preparados para lutar numa guerra com a Rússia.
Equipa da campanha eleitoral de Kamala Harris: ‘Esta mulher não deve ser presidente’.
Por muito que os "jornalistas" corporativos sejam odiados, nunca serão odiados o suficiente.
Famos falar das capas dos jornais
— viriato888 𐤊 🇵🇹 (@viriato888) January 31, 2024
"O governo Lula acaba ano com rombo de 230 bilioes"
Pensa o jornalista:
"ups, isto não era pra dizer"
"Já voltamos com as capas dos jornais, não estão certas estas capas"
You can't make this shit up 😂 https://t.co/GSMxagWfrE
A queda da Boeing: Como a ganância arruinou uma grande empresa americana.
Até faz impressão.
O que é que te acontece quando ganhas tanto dinheiro que nem o consegues contar?
Poça, nada de bom, acredita.
terça-feira, janeiro 30, 2024
Reino Unido: Gangues paquistaneses de violadores de menores continuam a ser ignorados pela polícia e pela justiça.
Boas notícias: imprensa corporativa americana despediu 30.000 propagandistas em 2023.
Agricultores em protesto por toda a Europa, numa revolta que ameaça as políticas ‘net zero’ da UE.
segunda-feira, janeiro 29, 2024
Estão aflitinhos.
Se não for com a Rússia, que seja com o Irão, mas façam lá a guerra, caraças, que há muita sede de sangue para matar em Washington. https://t.co/J1LvOXMV8Q
— ContraCultura (@Conta_do_Contra) January 29, 2024
Líder do maior grupo ‘conservador’ do Parlamento europeu: “A Europa deve preparar-se para a guerra.”
ContraClips #03
Isto não vai ser nenhuma revolução francesa.
ContraClips: Isto não vai ser nenhuma revolução francesa. pic.twitter.com/0yCKtQjwRR
— ContraCultura (@Conta_do_Contra) January 29, 2024
Texas desobedece ao Supremo Tribunal e está em guerra aberta com o regime Biden, a propósito da fronteira com o México.
Ex-agente da CIA sugere interferência da agência nas eleições de 2024.
Mais um para o coro: chefe da defesa norueguesa avisa que a Europa tem três anos para se preparar para a guerra com a Rússia.
Unipartido: Líder republicano apanhado a tentar subornar a populista Kari Lake para não se candidatar ao Senado.
domingo, janeiro 28, 2024
Numa indústria dominada por desvios ideológicos, ‘Godzilla Minus One’ é uma épica excepção à regra.
Chefe da Agência Europeia da Guarda de Fronteiras diz que nada pode parar a imigração.
sábado, janeiro 27, 2024
A Hipótese do Desenho Inteligente, Capítulo 1: Fundamentos teóricos.
Atenção, muita atenção porque estão a acontecer coisas.
Dá a sensação de que uma onda rebelde, de carácter marcadamente populista, está a levantar-se no Ocidente. Convém seguir os acontecimentos com atenção, porque podem rapidamente tornar-se decisivos para uma alteração no rumo que tem estado a ser seguido pelos poderes instituídos, embora não sem que mostrem as suas garras e a parafernália de vilanias de que são capazes.
Trava-se neste momento no Texas um braço de ferro potencialmente explosivo entre poderes federais e estaduais sobre a integridade das fronteiras dos EUA. A par dos protestos dos agricultores na Europa, esta rebelião contra as elites globalistas deve ser seguida com atenção. https://t.co/h8a5gDVBnG
— ContraCultura (@Conta_do_Contra) January 27, 2024
Pelos vistos, há na Europa muitos milhões de radicais-de-extrema direita-supremacistas-brancos-negacionistas-do-clima-e-homofóbicos. Principalmente nas zonas rurais. O melhor é deixar de comer carne e ovos e vegetais e frutas porque são alimentos carregados de ideologia nazi. https://t.co/tu7HlfAwga
— ContraCultura (@Conta_do_Contra) January 27, 2024
Tucker Carlson: o Homem-Esperança.
🚨Tucker Carlson’s walkout on stage last night to a MASSIVE Stadium packed with 8,000+ people in Canada 🔥 pic.twitter.com/gI5cNm6Z7t
— Benny Johnson (@bennyjohnson) January 25, 2024
The English-speaking world is reaching its limit. Our speech in the Oilers arena in Edmonton. pic.twitter.com/CdKydy6RM7
— Tucker Carlson (@TuckerCarlson) January 25, 2024
Em nome de que causa é que vamos morrer todos?
"Nunca nos ocorreria cancelar Bach, Beethoven ou O. Henry. Mas aí estão eles a cancelar Tchaikovsky e Dostoievsky. Deixai-os viver sem Tchaikovsky e Dostoievsky. Nós nunca viveremos sem os grandes clássicos."
Vladimir Putin
“Guerra é paz.
Liberdade é escravidão.
Ignorânica é força.”
George Orwell, 1984
Nas últimas semanas, altos quadros da defesa europeia têm alertado as massas para a inevitabilidade de uma guerra na Europa, desencadeada que será pela "ameaça" que Moscovo representa para estes intérpretes da inteligência militar.
Das últimas declarações para as iniciais:
O chefe da defesa norueguesa, Eirik Kristoffersen, afirmou que os países da NATO têm “dois, talvez três anos” para se prepararem para um imaginário ataque das forças de Vladimir Putin.
O almirante Rob Bauer, presidente do Comité Militar da NATO, disse aos jornalistas, após uma reunião dos chefes de defesa da NATO em Bruxelas, que os governos precisam de começar a fazer preparativos e que os civis terão de ser mobilizados em grande escala, afirmando:
“Temos que perceber que não é certo que estamos em paz. E é por isso que nos estamos a preparar para um conflito com a Rússia”.
A Alemanha está a preparar-se para um imaginário ataque à NATO por parte das forças russas em 2025, de acordo com os planos publicados pelo jornal alemão Bild.
Documentos secretos talvez intencionalmente caídos no domínio público, revelaram que o Ministério da Defesa alemão prevê que a Rússia transforme o conflito na Ucrânia numa guerra europeia total durante o próximo ano e meio. Os documentos projectam que a Rússia tomará a Ucrânia e, em seguida, lançará ataques cibernéticos e fomentará a violência na Estónia, Letónia e Lituânia.Os principais intervenientes no sector da segurança sueca, incluindo o
Ministro da Defesa, Carl-Oskar Bohlin, e o Comandante Supremos das
Forças Armadas do país, Micael Bydén, concordam que a Suécia poderá em breve enfrentar uma guerra contra a Rússia e apelaram a uma maior resiliência, nomeadamente entre a população civil.
Como o Contra por várias vezes já fez notar, estes alertas não são consubstanciados por factos que provenham das agências europeias de serviços secretos ou da inteligência diplomática ou por qualquer tipo de investigação jornalística, ou até por proclamações ameaçadoras de Moscovo.
O discurso, consistente, que sai do Kremlin é este e é muito simples: quando a operação militar na Ucrânia atingir os seus objectivos, que na verdade estão praticamente alcançados e abrangem cerca de um terço do território do país - o seu extremo oriental, a guerra estará terminada.
Destes objectivos declarados para um cenário de guerra total na Europa, o salto é de gigante.
E há que sublinhar um facto histórico: durante cerca de cinquenta anos de guerra fria, quando o Ocidente defrontava um regime fundamentado numa ditadura feroz, realmente draconiano e ameaçador, ninguém alguma vez na NATO, na Comunidade Europeia ou no Pentágono se mostrou assim agressivo, assim alarmista face à possibilidade – ou inevitabilidade – de uma guerra aberta e total com a União Soviética, no coração da Europa.
Mas vamos supor, por puro e abstracto exercício de ficção, que neste caso é pertinente ao entendimento da realidade, que a ameaça de Moscovo é real.
As elites militares e políticas do Ocidente estão a convidar, ou a mobilizar, as massas para uma guerra que será sempre de carácter apocalíptico contra uma das primeiras potências militares mundiais em nome de que valores?
A actual ou anterior ou sucedânea União Europeia levanta filosofia moral que, quando confrontada com o sistema ético do Kremlin, justifique a morte em batalha dos nossos filhos?
A Casa Branca habitada por Joe Biden, ou por outro qualquer personagem da vida política americana contemporânea, legitima a morte de milhões de pessoas em função da ameaça, mesmo que não fantasista, representada por Vladimir Putin?
Em nome de que civilização, em defesa de que causa, inspirados por que género de líderes estamos dispostos a morrer?
Será Macron um novo De Gaule? Será Biden uma réplica de Roosevelt? É Rishi Sunak digno da herança de Winston Churchill?
Ou ao contrário: representa Putin a mesma ameaça que Estaline, Krutschev e Brezhnev, que os líderes europeus nunca tiveram a ousadia de desafiar como agora desafiam o inquilino do Kremlin?
Qual é realmente a diferença entre o simulacro de democracia que Moscovo propõe e a aberta ditadura que, por exemplo, se vive no Canadá?
Que eleições em 2024 vão ser mais íntegras, as russas ou as americanas? Quantos líderes europeus, de Ursula von der Leyen a Rishi Sunak, foram eleitos por ninguém?
Quantos burocratas todo-poderosos e claramente inspirados na filosofia soviética do poder podemos encontrar em Bruxelas, Estrasburgo, Davos, Washington, Paris e Berlim?
É em nome deles - e daquilo que representam - que vamos entregar a humanidade a uma guerra mundial, de resultado evidentemente apocalíptico?
As perguntas são, obviamente, retóricas. Todos sabemos - ou devemos saber - que esta guerra prometida, garantida, comercializada como inevitável (mesmo sem convincentes argumentos de venda), nasce da vontade de destruição que alimenta as elites globalistas e do ódio de morte que nutrem em relação à espécie humana.
Uma guerra com a Rússia resolveria de uma vez por todas a questão das alterações climáticas porque a população mundial seria de tal forma reduzida em escala e em iniciativa que o seu impacto ambiental seria equivalente à dos gorilas. Resolveria de uma vez por todas a questão da desigualdade social, porque todos os que sobreviverem serão condenados à destituição. Resolveria a ideologia de género, porque toda a gente estaria disponível para ser violada por toda a gente, se o fim do processo prometesse uma côdea de pão.
O estado de direito, os princípios constitucionais da democracia liberal, o princípio da representação que legitima a tributação e a mais básica ideia de civilização - que não triunfa sem o conceito de que todos somos iguais perante Deus, mas que devemos ser livres para cumprir destinos desiguais -, ou até a simples decência humana, seriam valores simplesmente anulados como luxos de um outro mundo, em função da realidade pós-apocalíptica.
Das cinzas, seria enfim levantada a distopia com que sonham as criaturas de Davos.
Não é isso que queremos, pois não, malta?
Há assim que mostrar o dedo médio àqueles que nos prometem a guerra e que nos querem mobilizar e conduzir ao armagedão de uma trincheira que, muito simplesmente: não tem razão de ser.