quarta-feira, junho 23, 2021

Lockdowns: matam mais gente do que salvam.

Dois recentes estudos do National Bureau of Economic Research, que abrangem 42 países, demonstram inequivocamente que os lockdowns implementados a propósito da pandemia não só são ineficazes a salvar vidas como acabam até por criar condições para aumentos da mortalidade.

O primeiro estudo demonstra que os lockdowns não têm impacto estatístico significativo nas mortes provocadas pela pandemia. O segundo, que as consequências económicas decorrentes dos confinamentos são devastadoras nos índices de mortalidade e principalmente... Em crianças.

O que não falta são evidências académicas que comprovam a ineficácia ou o carácter contraproducente dos confinamentos, entre as quais aquelas que já deixei aqui no blog:

Lockdown Trauma Causing 5-Year-Olds to Suffer Panic Attacks as Disastrous Mental Health Toll Revealed

German Study Finds Lockdown ‘Had No Effect’ on Stopping Spread of Coronavirus

Sobre a ineficiência dos confinamentos.

Mas os efeitos reais destas políticas desastrosas só serão conhecidos daqui a uns anos. E nessa altura, será demasiado tarde. Demasiado tarde para salvar seja quem for e demasiado tarde para punir os responsáveis. Tanto mais que a responsabilidade é partilhada por todos os bois. Os bois que mandaram, os bois que obedeceram.

Uma coisa é certa: os lockdowns nunca tiveram sustentação científica e nunca foram implementados para salvar vidas. Foram implementados para salvar os serviços públicos de saúde. E os serviços públicos de saúde são um produto ideológico. Quantos mortos valem? E será que justificam o nível de destruição económica e civilizacional que provocaram? É curioso como não oiço ninguém fazer estas perguntas.

Hoje em dia já não se fazem perguntas complicadas, não vá sair uma resposta com verdades lá dentro, não é, senhores jornalistas?