O executivo do tiranete Boris Johnson decidiu que era boa ideia lançar uma aplicação que não só funciona como passaporte de vacinação como te diz se estiveste, num dado momento, em contacto com alguém que está infectado com Covid. E nesse caso, a app manda-te para casa, de forma a ficares confinado.
Por incrível que pareça, já que o uso da aplicação não era obrigatório, mas apenas aconselhado, 26 milhões de bifes imbecis decidiram usá-la e respeitar os pings que mandatavam o confinamento. Resultado: no espaço de uma semana, seiscentos mil cidadãos sem espinha dorsal auto-confinaram-se. E a economia inglesa parou. Não há produtos nos lineares dos supermercados. Não há gente para prestar serviços. Não há combustível nas estações de abastecimento. A electricidade ameaça falhar em várias cidades.
Isto já para não falar que a app parece ter problemas de funcionamento surreais: não identifica, por exemplo, paredes. Ou seja, se estiveres a menos de 10 metros de uma pessoa infectada, mas separado dela por uma parede de betão com um metro de espessura, o algoritmo manda-te para casa na mesma.
A pingdemic é um exemplo de eloquência gritante do que acontece a uma sociedade quando o poder excessivo do governo e a obediência bovina dos cidadãos converge numa conspiração de estúpidos: é o descalabro total.
E os ingleses merecem completamente o que lhes está a acontecer. São uma manada de bois e como bois que são, devem ser encurralados.