Não acho, como o partido Chega, que os ciganos sejam um problema dramático e de resolução prioritária em Portugal. De todo. Penso apenas que deviam respeitar a lei da República como os restantes cidadãos, o que não acontece. Mas se não acontece, a culpa não é deles. Ponto final.
A prova de que a minha moderada posição sobre esta veneranda tribo de brutos é pertinente, está nos recentes acontecimentos em Reguengos. Os ciganos são conhecidos pela sua independência e pelo seu amor à liberdade. Especialmente no que respeita à liberdade de aquisição e consumo de minis. E eu concordo, como a GNR neste caso específico parece também concordar, que um gajo que entra numa tasca para comprar cerveja não tem que ser obrigado a mostrar papéis nenhuns, por Deus. É claro que dá logo vontade de partir a tasca toda e de desancar a malta que por ali estiver. Exigir certificados ou atestados ou passaportes ou lá o que seja aos ciganos? Por causa de umas quantas cervejas? É preciso ter lata.
Que os bovinos não-ciganos gostem de ser fascizados e humilhados pela sua República desta maneira alarve, é uma coisa. Que esperem que os ciganos vão nessa conversa sem acertar convenientemente umas boas estaladas ou, quem sabe, uns tiros de caçadeira, é outra, completamente diferente.
Qualquer dia até obrigam as crianças ciganas à escolaridade mínima! Ou começam com ideias de que para conduzir uma carrinha Mercedes é preciso tirar a carta de condução! Não pode ser. Sô Guarda, isto deixa um homem livre completamente revoltado, pá. Saia-me lá da frente, que é para eu atropelar como devem ser atropelados aqueles dois pides que estão ali na esplanada.