A actual administração americana está a usar a pandemia como arma política de uma forma que é na mesma proporção brilhante e arrepiante. Apesar da premissa retórica ser bastante linear: quem não respeita os mandatos de fascismo sanitário decretados pela Casa Branca (confinamento, distanciamento social, uso de máscara, vacinação e etc.) está a matar pessoas. Ou seja: os conservadores estão a matar pessoas. Logo, os conservadores têm que ser erradicados. É muito simples. Tão simples como qualquer slogan de inspiração totalitária. Para resolver reais ou imaginários dramas sociais houve também que erradicar os Cúlaques, na Rússia dos anos 20; os Judeus, na Alemanha dos anos 30; os Huguenotes na França do Século XVII ou os Uighures na China contemporânea.
A dissidência tem sempre o mesmo remédio, na história das tiranias.