"Loose Change" é o documentário-mãe de todas as teorias da conspiração sobre os acontecimentos de 11 de Setembro de 2001, e merece ser dissecado, no âmbito do projecto 'Ficheiros 9/11'
Entre uma multitude de factos estranhíssimos e aturados esforços de supressão da verdade em função da afirmação da narrativa constante do Relatório do 11 de Setembro, eis alguns dos mais flagrantes problemas da versão oficial, denunciados neste documentário:
- Comportamento, excessivamente passivo para ser plausível, do NORAD, o comando central de defesa do espaço aéreo dos Estados Unidos e do Canadá. Apesar de jogos de guerra, simulações e exercícios (só no ano anterior ao atentado, a FAA realizou 67 exercícios de intercepção de aviões comerciais) que se destinavam a contrariar uma operação terrorista deste género estarem abundantemente documentados, e do protocolo do NORAD determinar que qualquer avião que estivesse fora da sua rota ou sem contacto radio durante mais de dez minutos teria que ser imediatamente interceptado pela força aérea, os 4 aviões que foram tomados pelos terroristas circularam livremente até aos seus alvos ou, no caso singular do voo 93, ao despenhamento, sem serem interceptados por qualquer esquadrão militar. Mais estranho ainda: No próprio dia do ataque, estavam a ser conduzidos jogos de guerra cujo cenários se assemelhavam imenso ao que aconteceu na realidade.
- Um pagamento de 100.00 dólares foi feito a partir de Washington por um quadro dos serviços secretos paquistaneses a um indivíduo ligado aos terroristas, menos de 24 horas antes dos atentados. O agente paquistanês terá anteriormente reunido com políticos de alto perfil do Congresso.
- Muitos dos terroristas oficialmente envolvidos nos atentados tiraram as suas licenças de pilotagem em instalações da Força Aérea Americana.
- Todos os registos vídeo do ataque ao Pentágono forram confiscados, 24 horas depois da alegada colisão do Voo 77 da American Airlines com o edifício. Os responsáveis pelo sistema de câmaras de circuito fechado do complexo negaram que qualquer imagem relevante tenha sido capturada. Porém, uma sequência do momento da explosão acabou por vir a público. Estas imagens não permitem perceber a natureza do objecto que atingiu o Pentágono mas revelam um ângulo de impacto de muito difícil execução técnica para um avião comercial, traduzindo uma trajectória rasante ao solo, principalmente se tripulado por pilotos sem qualquer experiência. Nunca foram encontradas quaisquer secções substanciais do avião no local de impacto ou nas suas imediações. A explosão deu-se numa área que estava em trabalhos de renovação, pelo que se encontrava desactivada, reduzindo assim o número de vítimas.
- O documentário refere também a improbabilidade das Torres Gémeas e do Edifício 7 colapsarem devido às temperaturas geradas pelos respectivos incêndios (ainda hoje são os únicos arranha-céus de estrutura de aço a cederem por esse motivo na história dos EUA), bem como a implausibilidade das estruturas caírem de forma simétrica e a uma velocidade newtoniana, de queda livre, e os vários indicadores de uma demolição controlada, com explosões que ocorreram em diferentes segmentos das torres antes e durante o seu colapso; mas sobre este assunto há outros documentos mais específicos e mais aprofundados, que este projecto de pesquisa pretende estudar.
É também intrigante o facto do aço dos escombros que foi removido do ground zero ter sido transportado para locais fora dos Estados Unidos e controlado de tal forma que impossibilitou qualquer estudo forense independente.
- O Edifício 7 albergava a maior sucursal da CIA fora de Washington D.C., bem como escritórios do Departamento de Defesa e do IRS. É factual que muitas operações da CIA foram perturbadas ou desactivadas pela destruição do edifício. Horas antes do ataque às torres gémeas, o sistema anti-incêndio do edifício foi desactivado para realização de testes.
É muito improvável que este edifício, de estruturação em aço e super sólido, sem ser atingido por qualquer avião e apenas sofrendo incêndios dispersos e pequenos danos estruturais, tenha colapsado desta forma simétrica. Uma quantidade de edifícios em redor das Torres Gémeas foram atingidos de forma muito mais devastadora, mas permaneceram verticais.
Um dos dados mais surrealistas sobre o colapso do Edifício 7 é que foi noticiado pela CNN e pela BBC antes de acontecer, e os repórteres que anunciavam esse colapso estavam até a ser filmados contra a linha de horizonte de Nova Iorque que mostrava o prédio ainda intacto.
- Qualquer despenhamento de aviões comerciais deixa destroços significativos no local de impacto, mas o Voo 93 não deixou secções da estrutura nem um rasto característico deste tipo de situações, com pequenas peças espalhadas num raio de dez quilómetros, o que também é muito invulgar. Não foram encontrados cadáveres no local. A marca mais significativa do acidente foi a de uma pequena cratera. Mas estranha e convenientemente, à desintegração total de um Boeing 757, sobreviveram indícios sobre a identidade dos terroristas, como cartões de identidade. Coincidentalmente, o avião despenhou-se no momento em que foi dada a ordem para a sua intercepção.
- A comissão de inquérito aos acontecimentos de 11 de Setembro teve um orçamento de 12 milhões de dólares. Para dar uma perspectiva da ridicularia deste orçamento, a comissão de inquérito às indiscrições sexuais de Bill Clinton teve um orçamento de 40 milhões de dólares e a comissão de inquérito ao desastre do Space Shuttle Columbia foi financiada com 50 milhões de dólares.
Outro facto surreal: Logo que iniciou os seus trabalhos, a comissão declarou que o seu objectivo não era encontrar os culpados pelos atentados ou qualquer outra atribuição de responsabilidades.
A comissão questionou Bush e Cheney, juntos, à porta fechada. As testemunhas não foram ajuramentadas e as suas declarações nem sequer foram gravadas. As notas tiradas pelos membros da comissão foram posteriormente sujeitas a revisão censória pela Casa Branca.