É minha convicção, neste momento, que Donald Trump será assassinado. Antes ou depois das eleições e mesmo que as perca.
É minha convicção que Elon Musk será preso, algures entre 2025 e 2026.
É minha convicção que uma catástrofe financeira global ocorrerá nos próximos cinco anos.
É minha convicção que a terceira guerra mundial é agora inevitável e que vai rebentar progressivamente mas num curto prazo, até ao conflito aberto e total entre as 3 grandes potências.
É minha convicção que o Ocidente cairá por inteiro na mais distópica das tiranias, na próxima década.
É minha convicção que os valores pelos quais combato estão a ser irradicados e que a minha trincheira já tem mais ratos que soldados.
E assim sendo, devo perguntar a mim mesmo: Vale a pena continuar a lutar, todos os dias, com as palavras?
Não terei nada melhor para fazer antes que caia a noite da tirania, o jugo da destituição ou o apocalipse nuclear?
A resposta é muito simples: Não. Por acaso não tenho nada de melhor para fazer. E assim, sempre evito um outro flagelo, que é o tédio. E assim, sempre contrario um outro mal, que é a insónia. E assim, sempre cumpro aquilo que considero como dever, que é uma benção.
A esta resposta segue-se outra pergunta: Dado o cenário dantesco, perdeste a esperança?
A réplica também surge clara, nesta cabeça nocturna: Não, não perdi a esperança, porque não espero já nada deste mundo; espero a glória do outro, se por graça de Deus for dela merecedor.
A minha esperança é essa: a de ser dessa glória concessionário.
De resto, anseio apenas que sejam poupados ao desespero da Terra aqueles que amo (não são muitos), e que tenha energia e lucidez para escrever e publicar os textos que ainda guardo na alma (não são poucos).
E é assim.