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Na Primavera de 1650, Velázquez termina este fabuloso retrato de sua santidade Inocêncio X. O Papa, violento e colérico, que desprezava profundamente o género humano, está aqui inteirinho e transpira mau feitio por todo o lado. Talvez por se ver com tal rigor retratado, o soberano pontífice não fica muito satisfeito com a obra, queixando-se ao pintor que o trabalho estava "demasiado verdadeiro". Este desagrado perante a verdade, que vem sempre em demasia, ainda vive, como o fantasma de Inocêncio, no Vaticano dos nossos dias.