terça-feira, julho 30, 2013

Se calhar não é razão para tanto.



Esta malha é a definição do Rock. Eloquente, poderosa, transcendental. Mas, por favor, o grafiti no comboio tem a ver com o quê, precisamente?

Graffiti On The Train | Stereophonics

Mais uma preciosidade da blogothèque.



1901 - Phoenix - A Take Away Show

segunda-feira, julho 29, 2013

Mesmo à rasquinha.


No ano passado, tinha prometido a mim mesmo que na edição da GT Academy de 2013 iria competir para uma classificação dentro dos 100 primeiros portugueses. Acabei de facto por cumprir o objectivo, mas não podia ter sido mais no limite: no fechar da competição, fiquei em nonagésimo nono lugar...
No que diz respeito ao ranking global, o 4011º posto é um resultado pior do que o 3678º da edição anterior, mas este ano a qualificação contou com mais 300.000 participantes, num total de 1.311.810, pelo que me parece mais ou menos normal ter descido estes trezentos e tal lugares.
Em 2014 há mais. E, com um bocadinho de jeito e sorte, talvez consiga fazer melhor.




sábado, julho 20, 2013

Ruca, o grande.


Depois de se ver afastado do top ten do Tour por ter sido obrigado pela equipa a esperar pelo seu líder Valverde, numa etapa plana que deixou muitas marcas na Movistar, Rui Costa, já sem pensar na classificação geral, dedicou-se a dar espectáculo e, com o triunfo de hoje, soma duas vitórias na edição 100 da corrida mais louca do mundo, igualando o recorde de Joaquim Agostinho, o único português que até hoje tinha ganho duas vezes numa só edição do Tour de France.

Na etapa de Gap, como nesta de hoje, que por acaso era até a mais dura da competição (200 kms, 5 prémios de montanha), o ciclista português dominou os muitos e bons adversários de fuga de uma forma absolutamente eloquente, chegando à meta bem isolado. Para além das suas muito fortes características físicas e da versatilidade atlética que demonstra, Rui Costa é um rapaz extremamente inteligente, que sabe escolher muito bem os momentos de ataque e de defesa. Que sabe ler muito bem a corrida.

Em 2014, vamos vê-lo, tudo indica, a correr como chefe de fila. Não na Movistar, onde Quintana e Valverde são difíceis de contornar, mas numa outra grande equipa do circuito profissional, isso é certo. É que temos aqui ciclista para nos dar muitas alegrias.

quinta-feira, julho 18, 2013

Uma pequena opereta pop.



Phoenix  |  Trying To Be Cool

Orgulhem-se de outra coisa qualquer.

"Que importa, realmente, onde e por quem o teu sexo se arrebita?"
Marco António | Carta a César Octávio Augusto | 41 A.C.

Um gajo que é maricas, orgulha-se disso porquê? Um tipo, só porque gosta de levar no cú, deve achar que é mais que os outros? E na directa simetria, eu também devo ser contente comigo porque me recuso a levar no cú?
Olhem para mim, todo vaidoso por gostar de raparigas! Sim, olhem para mim na parada dos gajos normais, a exibir garbosamente a minha sexualidade como se isso fosse uma virtude do camandro!

Por deus, porque raio é que os gostos de cama são chamados para o despudor da rua?
E que tenho eu a ver com isso dos gostos de cama de cada um?

(Gentil leitor: se na praia, à vista de uma boa nádega do nadador salvador, a tua pila se arrebita, deves ser maricas. Mas não te inquietes, tens o direito natural de seres maricas. Não há problema. E sobretudo, eu não tenho nada a ver com isso, percebes?)

Sou contra as paradas dos paneleiros como seria contra as paradas dos que não são paneleiros.
Se os desfiles gay já são uma manifestação esteticamente deplorável, imaginem o horror visual de uma parada Hetero-Macho-Latino.

É que para ser a favor das paradas dos paneleiros, eu teria outrossim que incentivar a afirmação pública de todas as inclinações sexuais. Por exemplo: os heterosexuais que preferem sexo anal. Ou os atrasados mentais que preferem foder ovelhas. Ou os masturbadores de todo o mundo: uni-vos, criaturas, para afirmação pública e mediática da vossa glória!

Toda a gente na rua apontando para o sexo, devidamente etiquetado com a preferência correspondente. Eis, em síntese, o conceito contemporâneo de justiça social.

Hoje no Público, leio que a ministra da justiça alemã convidou a rapaziada da selecção de futebol para o desfile do orgulho gay. Porque parece que há para lá um paneleiro ou outro, na selecção alemã.

Ora, convidar a mannschaft inteira para um desfile gay, porque há para lá, na mannshaft, um paneleiro ou dois, é o equivalente epistemológico da figura da Dizimação nos exércitos do Império Romano. Uns poucos de legionários têm a cobarde ingenuidade de abandonar a batalha, mas é toda a legião que paga pela medida grande.

Como dizia o outro: ora bolas para a gente ter que aturar isto!

segunda-feira, julho 15, 2013

Espectacular. Com drogas ou sem drogas.



Este é o momento mágico da centésima edição do Tour de France.
Chris Froome, atleta extraterrestre, está a sete quilómetros da meta, situada no cume do Monte Ventoux, a 2.000 metros de altitude. Tem Contador na roda. Mete uma ou duas mudanças abaixo e dispara, simplesmente, numa pedalada maluca, por ali acima. Contador parece que fica parado. Froome parece que vai de mota. Numa questão de cinco minutos, já leva 30 segundos de avanço, garantindo, depois de passar, mais à frente, Quintana, a vitória na etapa e na competição.
Esta era a etapa mais longa desta histórica edição, com quase 250 kms de corrida. A média horária, no fim, e incluindo uma hora de escalada pelo Ventoux acima, foi de 41,7 kms/hora. Quem é capaz de fazer uma coisa destas, por mim, pode dopar-se à vontade.