quinta-feira, julho 31, 2025
Distopia do Reino Unido: ‘Lei de Segurança Online’ impõe censura draconiana às redes sociais.
Como a Mossad lhe ensinou: Ghislaine Maxwell está a chantagear a Casa Branca para conseguir um perdão.
“Terrorismo contra a oposição”: Polícia alemã faz rusga a propriedades de um eurodeputado da AfD pela 22ª vez.
Areia para os olhos & manobras de diversão.
Primeiro, o Departamento de Justiça anunciou que o ex-diretor da CIA John Brennan e o ex-director do FBI James Comey são alvos de uma investigação criminal federal sobre o seu papel no caso da “conspiração russa” que foi utilizada até à exaustão contra Donald Trump, entre 2016 e 2020.
Logo depois, Tulsi Gabbard, a directora de inteligência da Casa Branca desclassificou documentos que, segundo a própria, constituem provas de que a administração Obama ensaiou um golpe de estado em 2016, fabricando a história do conluio russo para tentar impedir Donald Trump de aceder ao e exercer o máximo cargo político da federação, para o qual tinha sido mandatado eleitoralmente.
Nesta conspiração também estariam implicados nomes sonantes do aparelho de poder democrata e do Estado profundo como Susan Rice, James Clapper e John Kerry.
A máquina propagandista do regime logo difundiu a ideia de que até Barak Obama podia ser preso, com Donald Trump a publicar vídeos de inteligência artificial mostrando o ex-presidente a ser algemado na sala oval, só para 24 horas depois reconhecer que, graças até a uma decisão do Supremo emitida precisamente a propósito da perseguição judicial de que foi alvo por parte dos democratas nos dois anos que precederam as últimas presidenciais, é praticamente impossível acusar, com sucesso, Barak Obama de actos que cometeu enquanto Presidente.
Posteriormente, a directora da Inteligência dos EUA tirou da cartola mais um coelho negro, afirmando que, também em 2016, a ex-candidata presidencial Hillary Clinton estava "num regime diário de tranquilizantes pesados", sofria de perturbações psíquicas e que essa situação era do conhecimento do Kremlin.
É claro que as consequências de tudo isto serão zero. Ninguém vai prender ninguém. Alguns deste personagens serão talvez, no máximo dos máximos, incomodados com audiências no Congresso que vão dar em nada ou processos judiciais que a nada vão dar, mas que vão servir entretanto para distrair atenções e sugerir que a administração Trump está a cumprir com o seu mandato eleitoral, mesmo que contra todas as evidências.
No fim de semana passado, Dan Bongino, o director adjunto do FBI, publicou no X esta críptica mensagem:
Durante o meu mandato como Director Adjunto do FBI, tenho-vos relatado repetidamente que estão a acontecer coisas que podem não ser imediatamente visíveis, mas que estão a acontecer. O Director e eu estamos empenhados em erradicar a corrupção pública e a instrumentalização política das operações policiais e de inteligência. É uma prioridade para nós. Mas o que aprendi no decurso das nossas investigações devidamente fundamentadas e necessárias sobre estes assuntos mencionados chocou-me profundamente. Não podemos governar uma República assim. Nunca mais serei o mesmo depois de aprender o que aprendi. Vamos conduzir estas investigações justas e adequadas de acordo com as regras e a lei. Vamos obter as respostas que TODOS MERECEMOS. Como acontece com qualquer investigação, não consigo prever onde irá parar, mas posso prometer-vos um esforço honesto e digno em busca da verdade. Não a "minha verdade" ou a "tua verdade", mas A VERDADE.
Uma mão cheia de areia para os olhos. Que coisas horríveis observou Bongino que o "chocaram profundamente"? Que insustentáveis mecânicas governam a república? Que verdade é essa, tão objectiva que não é minha, nem tua, nem dele?
A conferência de imprensa em que o alto quadro do FBI prestará os devidos esclarecimentos já foi marcada para o dia de S. Nunca à Tarde, na capital do País de Alice.
During my tenure here as the Deputy Director of the FBI, I have repeatedly relayed to you that things are happening that might not be immediately visible, but they are happening.
— Dan Bongino (@FBIDDBongino) July 26, 2025
The Director and I are committed to stamping out public corruption and the political weaponization…
No correr desta semana, caiu outra alegada "bomba": Kash Patel informou o mundo que encontrou, escondidos numa "sala secreta"um conjunto de sacos com documentos que deviam ter sido queimados, mas que alguém se esqueceu de queimar, e que contêm mais dados de inteligência sobre o conluio russo. A história da sala secreta não é novidade, já que o próprio Patel tinha dito em Junho deste ano a Joe Rogan que tinha descoberto esse compartimento. Mas que novos dados são esses?
Saberemos também deles, mais à frente na estrada de tijolos amarelos que vai dar ao fim do arco-irís.
Enquanto isso, Donald Trump desmultiplica a sua política externa em viagens e negociações e ameaças e avanços e recuos, que hoje são assim, amanhã são assado, mas que surgem invariavelmente apresentados pelo aparelho mediático ligado à Casa Branca como triunfos sensacionais: A Rússia tem 30 dias para fazer a paz, mas depois só tem 12. Caso contrário sofrerá sanções que agora são de 500%, que logo a seguir serão de 100%. O regime Zelensky também sofre com as variações de humor da presidência norte-americana. Por um lado é um ditador corrupto. Por outro é uma vítima do imperialismo russo. Agora não recebe mais armas americanas. Daqui a nada recebe-as por interpostos países europeus, a quem os americanos vão vender armas precisamente para esse fim. Já Benjamin Netanyhau passa de herói a bandido, de príncipe perfeito a genocida, de oito em oito horas, com a imprensa trumpista a conseguir noticiar as vilanias e as santidades do primeiro-ministro sionista sem escangalhar o tom épico.
No campo económico, Trump conseguiu redimir Keir Starmer, com um acordo comercial sensato, só para humilhar von der Leyen, com o mais desvantajoso negócio da história da Europa. Os dois casos, porém, cumpriram o objectivo de rebentar com manchetes.
A vontade quotidiana de criar novas narrativas, de espoletar histórias sensacionais, de esconder a qualquer custo o mastodonte magenta que está sentado no sofá amarelo da sala oval, chegou a este ponto: circulam neste momento em Washigton rumores que Donald Trump quer ter acesso aos ficheiros classificados do dossier OVNI para os desclassificar e tornar públicos, de forma a passar a ideia de que é o homem que diz a verdade aos americanos.
Pausa para a gargalhada.
Isto depois de, logo em Fevereiro deste ano, ter traído a promessa eleitoral de divulgar a verdade sobre o célebre e intrigante caso dos "Drones de New Jersey, afirmando que os milhares de enigmáticos avistamentos se relacionavam com operações no espaço aéreo autorizadas pela FAA e que os objectos não identificados “não eram o inimigo”.
Esta ideia de que o encobrimento histórico sobre o fenómeno, que transcende largamente a esfera de poder dos políticos eleitos nos EUA, vai ser terminado por um Presidente que nem sequer consegue saber por que razão e em que circunstâncias o tentaram matar no Verão passado, está muito para além de ser disparatada, mas serve, de novo, a esta agenda de gasear as bases com desinformação a rodos.
É verdade que a presidência de Donald Trump será tudo menos aborrecida. E que o inquilino da Casa Branca continua a oferecer à plateia uma actuação enérgica, considerando a sua idade. Mas reinar assim, com operações psicológicas e manobras de diversão, com promessas vãs e encobrimentos vários, com máscaras e disfarces, com assobios para o lado e gritos no Truh Social, com ameaças que não intimidam, elogios que não agraciam, impropérios que não ofendem e mentiras que não enganam, é comprometer o reinado para além do limite da sua viabilidade.
Na melhor das hipóteses, Donald Trump corre neste momento o sério risco de ficar para a história como um ilusionista. Na pior, como um vil ilusionista.
quarta-feira, julho 30, 2025
Subscrevo inteira e incondicionalmente
tudo o que Candace Owens diz neste segmento sobre os sionistas em particular e o Estado de Israel em geral.
E, como ela, declaro que nunca mais na vida me ouvirão dizer seja o que for em defesa desta gente, que enquanto se entretém com genocídios pretende passar por inocente e silenciar qualquer voz que lhes diga que não, nem pensem, jamais e, já agora: vão bardamerda.
Está explicado.
🚨BREAKING: In a bombshell reveal on a @MeidasTouch podcast, author Michael Wolff reveals that Epstein pulled photos from his safe showing Trump with "girls of an uncertain age... topless on Trump's lap..."
— Really American 🇺🇸 (@ReallyAmerican1) July 29, 2025
This is why Trump is panicking.🔥pic.twitter.com/nYbJAqRovp
Acordo comercial EUA / UE é “fiasco político, económico e moral”: Comissão Europeia cede em tudo e mais um par de botas.
Distopia do Reino Unido, revista e aumentada.
NEW - UK's controversial "Online Safety Act" prohibits "illegal content" online about illegal immigration and people smuggling.https://t.co/icGZnIDeIW https://t.co/qKsE1XRct9 pic.twitter.com/Uz1xtRfcsi
— Disclose.tv (@disclosetv) July 29, 2025
Governo dos EUA financiou projecto de mutação genética de 200 variantes COVID.
De malas feitas para Esmirna
Nunca nos vão dizer a verdade.
Para quem tem interesse neste assunto, Richard Dolan publicou hoje um vídeo-ensaio sobre as razões pelas quais dificilmente saberemos a verdade sobre o fenómeno OVNI, pelo menos se estivermos à espera que sejam as "autoridades" a fazê-lo.
A verdade é que as consequências dessa revelação seriam tremendas em múltiplos níveis - políticos, económicos, sociais, espirituais, científicos, tecnológicos, energéticos e etc. - de tal forma que constituiriam por certo um momento de ruptura com o entendimento que temos de nós próprios e do cosmos, para além de alterarem completamente equilíbrios estruturais e super-estruturais que sustentam o nosso modus vivendi, o tecido social e a parafernália material e imaterial em que assenta a civilização.
E quem teria mais a perder com essa revolução? As elites, os grandes conglomerados económicos, o estabelecimento tecnocrático e burocrático, as academias, enfim, todos aqueles que ocupam posições de poder, nesta distopia maquiavélica a que chamamos mundo.
A abordagem abrangente, quase enciclopédica, de Dolan faz deste vídeo uma referência sobre o tema.
A Era dos Estúpidos Úteis.
A grande tragédia do nosso tempo talvez não seja a ascensão dos perversos, mas a passividade barulhenta dos estúpidos. Uma crónica de Marcos Paulo Candeloro.
terça-feira, julho 29, 2025
Distopia do Reino Unido: Polícia britânica forma “equipa de elite” para vigiar redes sociais e publicações “anti-imigração.”
Quão depravada é a política externa da administração Trump?
Extremamente depravada, direi eu. Mas não apenas eu. Dois americanos, o juiz Napolitano e Jefrrey Sachs, qualificam-na desta forma. Justificadamente.
Sachs, que não é propriamente um teórico da conspiração e costuma ser um comentador bastante sóbrio, não mede as palavras neste clip e chega mesmo a sugerir aquilo que toda a gente com um neurónio a funcionar já percebeu: a Mossad controla, por chantagem sobre os seus pecados, o Presidente americano, tanto como grande parte de senadores e representantes do Capitólio.
Não há outra explicação plausível para a barbárie imperialista, a vilania recordista, a sanguinolenta arrogância, o irresponsável belicismo de toda esta gente.
Quer dizer, eu tenho uma teoria alternativa, que não será tão plausível, mas que é esta: Neste momento no Ocidente há um patamar de fama, riqueza e poder para além do qual toda a gente é Fausto. Toda a gente vendeu a alma ao diabo e trabalha em favor da sua agenda de cinzas.
Mas Napolitano e Sachs limitam-se aos factos e deixam a metafísica para obscuros bloggers como este vosso criado.
Poema que se escreveu sozinho.
O dia ventoso zumbe uma canção de cavalaria enquanto a aranha devora a vespa que lhe caiu na teia: tudo está bem.
O Brasil, laboratório de absurdos.
Dois amigos dissidentes.
Como é regra do Blogville, sempre que personagens caros à história, à filosofia e ao espírito dissidente desta página se encontram, aqui lhes é reservado merecido destaque. E desta vez, olhem que dois: Clayton Morris foi à Escócia, provavelmente de férias, e aproveitou para visitar o amigo Neil Oliver.
Nem é preciso dizer mais nada, porque a estes dois nunca falta assunto.
segunda-feira, julho 28, 2025
À 21ª etapa, o Tour reencontrou-se com a sua glória.
Está agora na moda - e já tinha acontecido com o Giro - desenhar as grandes voltas com as montanhas mais altas na segunda e, principalmente, na terceira semana. Isto, na minha opinião, é uma parvoíce de todo o tamanho porque torna as primeiras dez ou doze etapas das competições desinteressantes, ou - ao contrário, excessivamente decisivas.
O que aconteceu neste Tour é que, quando chegaram aos Alpes, os ciclistas estavam tão cansados e castigados que não houve ataques espectaculares, não houve emoção e, sobretudo, não houve incerteza: Pogacar, mesmo sem aquela que seria a sua perna direita - João almeida, que se partiu todo na primeira semana da competição - já tinha ganho a prova antes de lá chegar.
Por tudo isto, sinceramente, nem me apetece escrever muito sobre o assunto.
A última etapa porém, foi uma coisa de doidos. Contrariando a tradição, que "obriga" a etapas de champanhe e selfies, com dois minutos de competição entre sprinters, nos últimos 500 metros dos Campos Eliseos, a organização decidiu em boa hora montar uma corrida a sério em Paris, que incluiu três subidas difíceis ao Montmratre.
Com, calculo eu, centenas de milhar de adeptos histriónicos a emoldurar apoteoticamente o cenário urbano do circuito parisiense - o mesmo que deu a medalha de ouro a Remko Evenepoel, nas olimpíadas do ano passado - Pogacar decidiu que, mesmo apesar da chuva e dos riscos inerentes, queria ganhar pela quinta vez nesta edição do Tour e lançou-se numa correria maluca com um punhado de outros ciclistas de primeira água pelo empedrado encharcado a cima, com uma determinação tão bonita como insensata, já que tinha a prova mais que ganha.
Foi um momento épico, lindíssimo, que vai ficar para a história do Tour e do ciclismo profissional. Wout van Aert acabou por vencer a etapa, merecidamente, depois de deixar, na última subida, o campeoníssimo esloveno para trás.
De resto, há que celebrar o espírito combativo de Jonas Vingegaard, que teve energia para fazer sofrer Pogacar nos Alpes; há que sublinhar a falência anímica e física de Remko Evenepoel, que desistiu numa etapa de alta montanha, completamente vazio; e há que registar para memória futura a evidência laboratorial de que Primoz Roglic deve começar a pensar na reforma, já que mesmo com as ausências de Evenepoel e Almeida, não conseguiu fazer melhor que oitavo à geral.
Mas, sinceramente, se não fosse a glória desta última etapa, se calhar nem me tinha dado ao trabalho de escrever fosse o que fosse sobre o Tour de France deste ano.
Donald Trump sugere que pode vir a perdoar Ghislaine Maxwell, a proxeneta de Jeffrey Epstein.
Reino Unido: protestos contra ‘hotéis de refugiados’ eclodem por todo o país.
Ainda e sempre: Constantinopla.
“Cientista” do apoclipse climático apela ao levantamento armado e ao assassinato de Donald Trump.
domingo, julho 27, 2025
Já não se aguenta.
Pedro Pascal, o feminista favorito de Hollywood, é uma praga sem freio. Não há filme que seja produzido sem ele, não há série que ele não destrua. De tal forma que já toda a gente enjoou a figurinha, tanto mais que, fingindo-se woke e todo progressista, parece que é um bocadinho atrevido com as senhoras que têm a infelicidade de contracenar com ele.
Deixo aqui um exemplo dessa repulsa, mas há centenas.