Era uma vez um senhor chamado Donald Barr, que escreveu um livro de ficção científica sobre um planeta que era governado por oligarcas que escravizavam crianças e abusavam delas sexualmente. E impunemente, dado o seu poder de senhores do universo.
À época da publicação desta novela (que críticos acusaram de ser claramente fetichista sobre a molestação sexual de menores), Donald Barr era director de um colégio em Nova Iorque, conhecido por Dalton School. Adivinhem quem é que era aluno dessa escola também por essa altura? Sim, caro leitor, acertou em cheio: Jeffrey Epstein.
Jeffrey Epstein que, depois de completar o liceu nesta escola, e evitando até as torturas da faculdade, se transforma, sem que nunca ninguém tenha explicado como e porquê, num mago da alta finança e, em última análise, no mais proeminente traficante de menores com fins de exploração sexual da história da América.
E já que está com a pontaria afinada, tente agora adivinhar que célebre político e jurista é filho de Donald Barr...
Exactamente: Bill Barr, o bicho das profundidades que trabalhou para a CIA e foi Chefe do Departamento de Justiça da primeira presidência de Donald Trump, e que, uma vez no cargo, tudo fez para que o caso Epstein permanecesse bem enterrado no lodo de Washington, sendo extremamente bem sucedido nesse objectivo.
Ele há coisas do diabo. E o mundo em que vivemos é onde mais coisas do diabo encontramos por minuto. Principalmente se gostarmos tanto de escarafunchar no pântano como Candace Owens.