terça-feira, setembro 30, 2025

A Candace Owens ainda não foi suicidada. E o Tyler Robinson ainda está vivo.

Candace Owens tinha deixado no fim de semana uma espécie de teaser sobre o programa de hoje, avisando que Tyler Robinson não pretendia suicidar-se (não fosse o Diabo tecê-las) e que tinha informações que contrariavam a narrativa sobre o assassinato de Charlie Kirk, principalmente no que se relacionava com o suspeito que foi detido. 

Nesse sentido, o episódio de hoje não desilude. Para além de frisar factos contraditórios e detalhes anómalos que já tinha documentado (e o Contra também), como a dissemelhança entre as primeiras imagens do suspeito e a fisionomia de Tyler, bem como a estranha prova material de que este se encontrava num restaurante de fast food das imediações do campus universitário minutos depois do atentado, com a calma e a frieza de um assassino profissional, Candace afirma que foi contactada por uma fonte, neste momento anónima, mas no critério da jornalista, credível e próxima da família, cuja história desmonta toda a versão oficial de que Tyler Robinson teria confessado o crime ao pai e que este, com a participação de um amigo da família, o tinha convencido a entregar-se às autoridades. 

Segundo esta fonte, ninguém confessou coisa nenhuma e quem convenceu o suspeito a entregar-se foi esse tal "amigo", que por acaso não é amigo nenhum, mas um ex-detective da polícia local e que ameaçou Tyler com graves consequências, inclusivamente sobre a sua integridade física, caso ele não se entregasse às autoridades. 

Portanto: Para além de não ter confessado o crime à polícia, como é sabido, e de se ter declarado inocente em tribunal, Tyler Robinson nunca confessou a ninguém que teria morto Charlie Kirk. 

Convém lembrar que as autoridades não divulgaram até agora senão provas circunstanciais: não há uma imagem do momento do disparo, e as imagens do alegado atirador no telhado não permitem identificar Tyler, ou seja quem for, porque o que se vê é uma silhueta a correr. A bala que matou Kirk nunca foi encontrada. E circula neste momento na net uma pista de áudio de uma comunicação rádio da polícia em que é afirmado que, à revelia das disposições legais, o corpo da vítima não foi autopsiado sequer.

 

A identidade do ex-detective foi protegida pela polícia, mas Candace descobriu quem ele é e que o xerife mentiu sobre há quantos anos esse detective se tinha reformado. Foi em 2024 e não em 2022, como o xerife sugeriu. Porquê mentir? 

Aparentemente, Tyler Robinson nunca frequentou o campus onde o crime foi cometido (pelo que não tinha conhecimento do terreno necessário para subir a um terraço que proprocionava o melhor ângulo de disparo possível) e afirma não ter qualquer conhecimento das cartas e mensagens de texto que alegadamente deixou ao seu alegado amante 'trans' que, entretanto e muito convenientemente, desapareceu de circulação. 

Esta informação não surpreende porque, como o Contra já documentou, o registo de linguagem dessas mensagens é completamente atípico de um jovem norte-americano do século XXI, dando até a sensação que a fabricação desses materiais decorreu de um erro de briefing carregado num LLM de inteligência artificial. 

Segundo a fonte de Owens, os pais de Tyler rejeitam a teoria oficial mas não a contrariaram publicamente porque o FBI lhes disse que se o fizessem as suas vidas estariam em risco. Eles confirmam as declarações da avó do suspeito, relativas ao facto de Tyler não ter por hábito o manejo de armas, nem ter qualquer treino com armas de fogo, nem ter sequer o hobby da caça. A arma apresentada pelas autoridades pertencia-lhe de facto, mas apenas por a ter herdado do avô, como neto mais velho da família.

A segunda parte do vídeo sai do âmbito de Tyler Robinson para especular sobre outras incidências e personagens ligadas à ocorrência, mas que neste momento parecem muito insubstanciais e só vão contribuir para o ruído que já infecta loucamente toda esta história, pelo que, nesta altura, não vale a pena sublinhá-las.