domingo, março 20, 2005

A fraude ambientalista: poluição atmosférica.

Ao contrário do que toda a gente parece pensar, a libertação de gases ditos nocivos para a atmosfera diminuiu eloquentemente, nos países do primeiro mundo, desde 1950. Já escrevi isto não sei quantas vezes e já o disse a toda a gente que conheço, mas não me importo de repetir nem me canso do exemplo lapidar: a última vez que respirar o ar de Londres foi tão recomendável como é hoje em dia vivia-se o ano de 1585!
É claro que no Terceiro Mundo a poluição do ar tem vindo a piorar muito significativamente, já que faz recurso agora à tecnologia comparativamente mais "suja" utilizada pelos países industrializados do príncipio do Século XX. Porém, está estatísticamente demonstrado que a poluição produzida por um país em desenvolvimento tem tendência a diminuir abruptamente a partir de um limiar de 2500 dólares anuais per capita. Mais uma vez o senso comum é displicente: "o crescimento económico promove um ambiente menos poluído" e é de crer que, na ausência de novas e revolucionárias variáveis, a situação só irá melhorar.
A propósito, alguém ainda se lembra da chuva ácida? A "Hiroxima ambiental" deveria, pelo que nos foi dito e redito durante os anos 80, ter deixado as florestas da Europa Central reduzidas a cinza radioactiva. Bom, está hoje conclusivamente demonstrado que o grau de acidez das chuvas não afecta o desenvolvimento das árvores. Existem até - e ironicamente - algumas espécies que agradecem o facto (!!!!!). Na verdade, a área florestal da Europa Central aumentou nos últimos 20 anos.