terça-feira, novembro 08, 2005

Coitadinhos dos bandidos.

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Pobres rapazes (adolescentes ainda!) que destroem escolas e sedes municipais, fábricas e automóveis, piscinas comunitárias e hospitais públicos porque não têm emprego nem lhes mostram o devido respeito. Sim, coitadinhos deles a quem deram nacionalidade e saúde grátis, liberdade para praticar todo o tipo de disparates e grandes bairros onde podem passar droga à vontadinha. Ah, desafortunados infantes que largam fogo a carrinhas escolares e afinam a pontaria nos cús dos polícias porque o Estado não os trata como eles acham que merecem! Desgraçados mártires que, com meticulosa organização de guerrilha experimentada, vão destruíndo o que lhes aparece à frente porque não gostaram de ser tratados pelo nome próprio: Escumalha. Coitadinhos dos excluídos e enjeitados e incompreendidos da república bárbara e desumana que é a França, que mesmo assim os protege com falinhas mansas e medos eleitorais, que porém lhes perdoa as atrocidades por complexos de culpa e outros tiques marxistas do grande fardo do homem branco! Ah, infelizes filhos de uma sociedade injusta que os educa e os emprega e os deixa votar, que lhes garante o direito de serem brutos, que lhes permite a oratória do ódio nas mesquitas de Paris e o recrutamento para-militar nos Campos Elíseos, que lhes premeia a marginalidade e a intolerância com mais direitos e mais liberdades. Sim, rogo-vos, mostrem alguma comiseração por estes tristes inocentes, castigados por uma Europa que não lhes humilha as mulheres, nem lhes vampiriza a alma com a tirania de deus nem os conduz ao sacrifício divino de explodir dentro de um autocarro!
Por quem sois, tenham coração e deixem que os pobres infelizes vos destruam as ruas e as cidades, a propriedade e a lei, e - pelo caminho - esta ideia de uma civilização minimamente decente que andamos na Europa a tentar parir vai para quatro séculos. Vamos!, força com isso de abrir de uma vez por todas essas fronteiras (igalité oblige), de trazer definitivamente a cultura superior do povo árabe para a Europa e instalá-la convenientemente no lugar da República! Ofereçam a Alah o governo de França! Deixem que as rapariguinhas levem a sua burka e os seus mais bárbaros maneirismos para as escolas, para que os vossos filhos aprendam a viver como gloriosamente se vive na geografia do Islão. Façam o favor de permitir que estes gentis expoliados do capitalismo reduzam a cinzas os princípios básicos que fundamentam as vossas vidinhas de burgueses envergonhados e depois, cruzem os braços para assistar com complacência ao espectáculo do declínio do império da boa vontade.