É a de poder insultar os filhos da puta sem que nenhum filho da puta dê por isso.
Leio hoje no Diário Económico de Quinta-Feira que um cabrão qualquer que dá pelo nome de manuel vicente e que deve ter chegado a presidente da sonangol pelos mais vis desígnios (é assim que se sobe na vida em angola), teve a ousadia de afirmar isto: a abertura ao investimento Português em Angola depende da abertura ao investimento da Aonangol em Portugal. Ò sr. dr manuel vicente: e se fosse para o caralho com a sua suja hipocrisia de novo rico e com o seu dinheiro sujo e, já agora, com o seu país também muito pouco higiénico, manhoso, mafioso, bárbaro, corrupto, imoral sobre todos os países imorais? E se fosse, para sua decência utópica e inimaginável dignidade, exigir as mesmas contrapartidas ao estado francês que lhe ofereceu o seu jacto privado, a sua quinta em Cannes, o seu falso tesão ontológico, as suas putas ranhosas de 500 dólares, a sua gravata de costureiro italiano, mas não, infeliz canalha, a sua língua, a sua cultura, a sua hipótese de transcender a mísera condição tribal, a sua oportunidade (perdida) de ser um tipo civilizado?
Angola. Que país de filhos da puta.