sexta-feira, fevereiro 22, 2013

Replicant Power #2




Uma equipa de médicos e investigadores da Suécia colocou num paciente uma prótese com eléctrodos ligados ao cérebreo que permite um controlo facilitado da prótese e mais movimentos.
O avanço muda completamente o potencial dos membros prostéticos utilizados por pessoas com amputações. Um paciente sem braço sofreu uma operação para conseguir ter controlo cerebral sobre um braço protético no Hospital Universitário de Sahlgerenksa, que pertence à Universidade de Gotemburgo, na Suécia.
Na cirurgia, colocaram eléctrodos neuromusculares no cérebro deste paciente que ficam ligados à prótese. A tecnologia foi desenvolvida por Max Ortiz Catalan, supervisionado pelo médico que liderou a cirurgia, Rickard Brånemark, numa parceria entre a Universidade Técnica de Chalmers e o Hospital Universitário de Sahlgerenksa.
“A nova tecnologia é um importante avanço que tem muitas vantagens relativamente à actual tecnologia de braços artificiais, que hoje oferecem uma funcionalidade muito limitada nos pacientes que têm membros em falta”, diz Rickard Brånemark.
Os médicos serviram-se do osso do antebraço para ancorar a prótese. Colocaram uma peça de titânio integrada no osso que, depois, serve para se ligar ao novo braço artificial. A técnica “permite ao paciente ter um grau completo de movimento, menos problemas relacionados com a pele e uma sensação mais natural de que a prótese faz parte do corpo”, explica Rickard Brånemark em comunicado. “Dá uma maior qualidade de vida aos amputados.”
In Público - 22/02/13