Juan Luis Ney Sotomayor, cirurgião integrado numa missão humanitária no Iraque, denuncia no El Mundo as boas práticas dos jihadistas do Estado Islâmico: a população civil vive num inferno de “matanças horríveis", decapitações públicas, fuzilamentos em massa e crucificação de “infiéis”. Mulheres e crianças são enterradas vivas e, em Mossul, os postes elétricos estão cheios de cabeças cortadas. “É o terror pelo terror”, relata o médico, acrescentando que o pior que podíamos imaginar “foi ultrapassado pela realidade”.
Sim, como sempre, a realidade supera a ficção, mas, perante a selvajaria mais absoluta e recordista, por onde andam os indignados das manifestações à porta das embaixadas? E a ONU, o que faz? E a União Europeia? E a NATO? Por muito que me desagrade dizer isto, parece que só a Administração Obama (que tem culpas no cartório) parece decidida a fazer alguma coisa.
É inacreditável.
E vergonhoso.