Os Estados Unidos já não são bem uma nação. Trata-se de uma espécie de bordel em decaimento, mas sem o glamour da decadência imperial.
O caso Ferguson, sobre o qual recomendo vivamente este excelente texto do "The Federalist", é um bom exemplo do estado a que a esquerda levou a América. Depois dos riots, do vandalismo, da hostilidade viral contra os polícias, do escandaloso aproveitamento político e da histeria mediática, o que sobrou? Nada. O Grande Jurí não viu provas para levar Darren Wilson, o polícia que matou Michael Brown, a tribunal. E a comissão de inquérito do Departamento de Justiça federal também não. O que não surpreende nada. Darren Wilson é um pacato agente da autoridade local, sem qualquer mancha ou evento digno de nota no seu currículo. Michael Brown, por outro lado, era suspeito de ter acabado de cometer um crime e, como se veio a saber mais tarde, tinha um cadastro como deliquente juvenil verdadeiramente assustador. E tudo o que Darren Wilson testemunhou sobre o acidente foi comprovado pelas evidências forenses (DNA incluído).
Mais um triste momento de manipulação mediática. Mais um deprimente fotograma da América contemporânea.