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Canção do Sofrimento
A minha força sacudia as montanhas,
A minha alma sombreava o mundo.
Mas mudaram os tempos,
Já não galopa o meu cavalo baio.
Se já não galopa o meu cavalo baio
que posso eu fazer?
Ah, minha pobre Yu,
qual será o teu destino?
Xiang Yu (232 - 202 a.C.)
Trad. António Graça de Abreu
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A saia caiu
De pé, diante da janela, as sobrancelhas por pintar,
seguro a saia, desaperto os laços de seda.
As roupas voam, tão fáceis de abrir!
Se a saia cair, a culpa é do vento.
Zi Ye (? - 386)
Trad. António Graça de Abreu
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132. Chicoteio o cavalo, atravesso a cidade deserta,
a cidade deserta perturba o viajante.
Elevadas, baixas as velhas muralhas,
grandes, pequenos os túmulos antigos.
Estremecem as sombras de teixos solitários,
o vento assobia em árvores sepulcrais.
Suspiro diante de tantos ossos esquecidos,
na história dos imortais, nem um destes homens.
Han Shan (700 - 780)
Trad. António Graça de Abreu
132. Chicoteio o cavalo, atravesso a cidade deserta,
a cidade deserta perturba o viajante.
Elevadas, baixas as velhas muralhas,
grandes, pequenos os túmulos antigos.
Estremecem as sombras de teixos solitários,
o vento assobia em árvores sepulcrais.
Suspiro diante de tantos ossos esquecidos,
na história dos imortais, nem um destes homens.
Han Shan (700 - 780)
Trad. António Graça de Abreu