A imprensa que temos é uma vergonha. Se estas eleições provaram alguma coisa é que a realidade política e psico-social do país não tem absolutamente nada a ver com as primeiras páginas dos jornais e com os headlines dos serviços noticiosos da rádio e da televisão.
Hoje, no Diário Económico, há uns tristes que fazem a resenha do que diz a imprensa internacional sobre as eleições em Portugal. Quando chega a altura do Figaro, os desgraçados vêm-se na obrigação de informar o leitor que o jornal é de direita. Mas quando mencionam jornais como o New York Times, o Le Monde ou o El País, o aparte da localização ideológica já não parece ser necessário. Quando um jornal é de esquerda, é credível e isento. Quando é de direita, é comprometido e parcial.
E depois admiram-se de não venderem jornais. Para quê comprar a merda que esta gentalha publica?