Suceda o que suceder, uma coisa é certa: o Partido Socialista de Mário
Soares deixou de existir como força agente e movente do regime
democrático português. A derrota de António Costa foi a derrota de uma
época. Corrupto, irresponsável, envelhecido e caótico, o PS teve o fim
que merecia. Daqui em diante a vida política portuguesa, sem esse pilar
central, será uma balbúrdia com um futuro duvidoso.
in Público Opinião . 05/10/2005