O PS (o PS dos boatos sobre Sá Carneiro, o PS do livro censurado de Rui
Mateus, o PS da Casa Pia, o PS das inúmeras habilidades do “eng.”
Sócrates, o PS dos telefonemas irados ou doces aos directores de
informação, o PS que manda na linha editorial dos jornais a ponto de os
tornar irrelevantes ou extintos, o PS que deu à Lusa uma credibilidade
idêntica à do saudoso “O Crime”, o PS que inventou a ERC, o PS dos
resgates à banca e dos saques ao contribuinte, o PS das negociatas
disfarçadas de “desígnios”, o PS sem vergonha da vergonha dos incêndios
de 2017, o PS das austeridades viradas na retórica e agravadas na
prática, o PS do blogue Câmara Corporativa, do sr. Abrantes e de
incontáveis jagunços que saltitam nas “redes sociais” e nos espaços de
“opinião pública”, o PS da propaganda descarada, o PS dos paquistaneses
travestidos de militantes, o PS que branqueia o rosto do líder como
branqueia cada embrulhada em que se mete, o PS das prosperidades que
terminam em bancarrota, o PS dos srs. Centeno, Ferro e César, o PS que
mais do que qualquer outro partido se confunde com o sinistro “aparelho
de Estado”, o PS enfim que, há dias, criou a agência espacial
portuguesa) quer acabar com as “fake news”.
Primeiro parágrafo da crónica de ontem de Alberto Gonçalves, no Observador. Convém ler o resto.