Cá em cima, na falésia falaz, consigo usar de alguma paz,
enquanto pescadores amadores, turistas banhistas e gaivotas,
que fazem barulho como motas
a voar,
gritam em uníssono alvoroço,
lá em baixo, no poço
da praia-mar.
Comandantes e capitães, veraneantes são mais que as mães;
toda a gente por atacado no quente e suado embrulho
que é o congestionado mês de julho;
ciclo do cio das gaivotas
que como motas
fazem barulho.
Cá em cima, fica mais corajoso o discreto deus silencioso,
que arma emboscadas sobre o ruído
como a mulher sobre o marido.
Mas lá em baixo no fosso,
crianças-gaivotas aceleram as motas
em uníssono alvoroço.