Chegou o momento de nos perguntar-mos se o Serviço Nacional de Saúde vale os sacrifícios materiais e emocionais que estamos a fazer para o salvar. Se vale a anulação dos direitos e das liberdades que estamos a permitir de forma a que a caríssima e disfuncional mega-estrutura não colapse. Chegou o momento de calcular bem calculada a relação custo/benefício deste produto ideológico. Se tal cálculo for permitido pelos poderes institucionais e mediáticos, claro. E claro que desconfio que não. Para cair a ideia do um serviço público de cuidados médicos, há-de cair primeiro a República. Aqui e em toda a Europa.