terça-feira, abril 27, 2021

O fim da mascarada.

O uso de máscara ao ar livre nunca teve a ver com ciência. Teve sempre a ver com a captura e o (ab)uso de poder de uns, a histeria interesseira e irresponsável de outros e a estupidez e cega obediência de todos. Obediência cega ao ponto dos pais deixarem que os filhos sufoquem nas escolas, apenas porque sim. Obediência cega ao ponto dos joggers correrem com duas máscaras (deve-lhes fazer um bem louco). Obediência cega ao ponto dos automobilistas viajarem sozinhos nos seus automóveis com máscara (sempre um sinal de que se trata de um veículo de transporte de gado). Obediência cega, mas tão cega, obediência estúpida, mas tão estúpida, que sobra para quem não é obediente nem estúpido e que tem que aturar a censura dos estúpidos porque os estúpidos que obedecem cegamente têm sempre uma costela autoritária e sentem-se sumamente desautorizados quando as suas estúpidas convicções não são obedecidas por aqueles que não são assim tão estúpidos nem assim tão obedientes.
Agora porém que até o zelota New York Times confessa por fim que o uso de máscaras ao ar livre sempre foi uma directiva não baseada em qualquer verdade científica comprovável, agora que até o epicentro totalitário sobre a saúde dos americanos, mais conhecido por CDC, anuncia que o uso de máscara ao ar livre já não é necessário (como se alguma vez tivesse sido), agora que até o nazi mor desta pandemia, o execrável senhor Fauci reconhece que não há motivos para a mascarada a céu aberto, fica à vista de toda a gente que tem olhos para ver (não é assim tanta gente como isso), o disparate monumental da directiva e a aberrante facilidade com que a manada segue as ordens do pastor, mesmo que o pastor seja atrasado mental, esteja completamente bêbado e conduza o gado para longe dos pastos.
Tucker Carlson, com a costumeira clarividência e característica presença de espírito, denuncia a fraude. E apela, com a coragem e o desassombro que também lhe são muito próprios, a uma atitude mais proactiva daqueles poucos que não são assim tão obedientes e tão estúpidos: se um estúpido obediente exigir de ti a mesma estúpida obediência, manda-o à merda. Ou melhor ainda: exige que ele obedeça à tua inteligência.