quinta-feira, julho 15, 2021

Regime Despótico dos Amanhãs que Cantam (AKA Triunfo Comunista da Ilha de Cuba)

Enquanto nos Estados Unidos o regime Biden e os operacionais desse regime se entretêm a queimar a bandeira americana e a vomitar vitimizações várias ao ritmo do National Anthem,  há uns gajos únicos no Planeta Terra que fazem esvoaçar, com esperança de liberdade, esse mesmo tecido de estrelas e riscas: por ironia vulcânica do destino, um punhado de cubanos que nasceram condenados a transportarem pela vida afora uns tomates enormes. Gigantescos, mesmo. Conforme figura em anexo.

Perante o atrevimento histórico dos populares que improvisaram este espontâneo elogio da democracia (ainda que algo equivocado, porque os Estados Unidos da América dos tempos que correm podem ser muitas coisas, mas não são nem a terra dos livres nem a democracia dos justos), a insular tolerância marxista do governo caraíbe, que tomou posse quando as galinhas ainda tinham dentes, decidiu por bem resolver as coisas com o eloquente e efectivo argumento do chumbo.

Como já aconteceu em Hong Kong, a malta brava mas ingénua que, enquanto grita pela liberdade, levanta a bandeira americana, está completamente equivocada e de várias maneiras: está equivocada porque não é esse levantamento que vai reduzir o impulso fascistóide dos respectivos tiranetes (pelo contrário). Está equivocada porque o actual regime Biden não pode ser mais indiferente à causa moral (qualquer que ela seja desde que seja moral) e, enfim, está equivocada porque em Washington já não se administra uma democracia.

Está para além das evidências que esta malta de testículos sobre-dimensionados e inocência enternecedora vai acabar encostada à parede do fim, como sempre aconteceu com a grande parte das gerações da mesma espécie valente. Porque se houve alturas na história do Sapiens, mesmo que escassas, em que a coragem e a dignidade valeram de alguma coisa, por Deus, não é de todo uma era dessas que estamos a viver agora.

Agora são os cobardes e os vis e os néscios e os fracos que condicionam o sentido da História. E é como dizia o outro: se achas que os homens fortes são perigosos, espera para ver aquilo que os homens fracos são capazes de fazer.