Mais que em alguns países de leste, que na verdade não têm massa crítica para alterar os equilíbrios globalistas barra elitistas barra marxistas que assaltaram as instituições políticas, mediáticas e culturais do Ocidente, é em França que se trava o mais importante combate pela identidade europeia e pela civilização.
Os franceses estão finalmente a perceber, talvez tarde demais, o que realmente aconteceu ao seu velho e amado país. E entre o susto e a revolta, procuram um líder. Zemmour parece capitalizar essa ansiedade. Mas se é capaz de ultrapassar Le Pen nas sondagens, mesmo sem assumir a candidatura às presidenciais de 2022, outro tanto será o desafio de correr com Macron do Eliseu.
Seja como for, e apesar do esforço pidesco da imprensa e das "autoridades" para esconder a realidade, a consciência colectiva parece ter despertado para o facto de que algo profundamente errado está a devorar os fundamentos da República Francesa. E isso, por si só, já é um bom princípio.