Parece que o mundo acordou hoje para a realidade, escandalosamente evidente há muitos anos, de que o Facebook é um instrumento satânico que faz do ódio entre os seus utilizadores a sua principal e lucrativa mercadoria.
E que é operado por seres humanos que objectivam a definição bíblica do mal absoluto, legitimando a pedofilia enquanto obliteram o livre discurso. Por exemplo.
Desculpem, mas a situação é de gargalhada.
Que novidade nos chega afinal do testemunho conveniente de Frances Haugen? O que é que não sabíamos antes desse ataque de falsa honestidade, espécie de soft porn para consumo de millenials fragilizados?
Toda a gente sabe o que o Facebook é: a estrela escura, a dita dura; Ómega e Beta na recta da meta do fim. O braço armado da Gestapo de Sillicon Valley.
A notícia está, se quisermos ser honestos, no meio. Não na mensagem.
Frances Haugen fez passar o seu pretenso arrivismo na CBS. Para que todo o aparelho dos main stream media não pudesse evitar a propagação da sua propaganda.
Frances Haugen vai testemunhar sob juramento no Senado, amanhã, pelo que foi talvez ajuizado avisar o seu ex-patrão, para que ele tivesse tempo de actualizar os servidores com nevoeiros de código que impossibilitem a navegação de qualquer escrutínio. Mesmo que para isso bata recordes de falha técnica de serviço.
Desculpem, mas isto é cómico.
Eu diria até que Frances Haugen está a cumprir, sobre ordens de Zuckerberg, uma espécie diabólica de operação de relações públicas.
E o bom do Matt Walsh está de acordo comigo: