sábado, novembro 27, 2021

Como funciona a censura: o episódio Lawrence.

Eis o modos operandis da máquina censória contemporânea, em 3 simples passos:

1 - Arregimentas a turba das redes sociais para intimidar e humilhar o dissidente;

2 - Denuncias o dissidente às Big Tech para que o silenciem imediatamente;

3 - Se, por resiliência do dissidente, incompetência da turba ou desleixo das Big Tech, os dois passos anteriores não resultarem, moves montanhas para arruiná-lo. Difamas o carácter do dissidente, pressionas o patrão dele, ameaças o agente, retiras-lhe qualquer hipótese de ganhar a vida, convences a escola onde ele tem os filhos a expulsá-los, a vizinhança dele a odiá-lo, a família dele a ostracizá-lo, os amigos a esquecê-lo. Em última análise, descobres onde ele vive e vais lá, devidamente acompanhado de uma dúzia de macacos barra activistas, infernizar-lhe a existência e prometer-lhe violências.

O caso de Andrew Lawrence, é paradigmático. Por causa de dois muito breves e bastante satíricos tweets, que demoliam completamente o aproveitamento político que a esquerda woke inglesa tinha feito da selecção de futebol no Euro deste ano, o genial e corajoso comediante inglês ficou sem agente e sem a mínima hipótese de actuar ao vivo, fosse onde fosse. Oiçam a história contada por ele mesmo:



Ainda alguém acredita que somos cidadãos livres, no Ocidente?