sexta-feira, novembro 26, 2021

Uma nova variante do medo.



Uma variante sul africana do vírus Covid-19 está a agraciar as redações da imprensa ocidental com novos motivos para a disseminação do pânico, uma das actividades favoritas dos "jornalistas" de agora. Não porque existam evidências de que mate mais gente. Não porque apresente sintomas mais graves. Mas porque se transmite mais depressa. Vamos já a seguir enfiar toda a gente em prisão domiciliária, vamos já a seguir destruir o tecido económico e social das nações, vamos já a seguir aniquilar o que resta da civilização porque esta variante tem um grau de transmissibilidade superior às variantes Beta e Delta e Ómega e o raio que os parta.

Nunca mais saímos deste buraco sem fundo. E a culpa é tua, boi. Quando acabares desempregado e divorciado e alienado e por completo dependente do que o estado decidir oferecer-te por esmola; quando tiveres o cérebro tão bem lavado que precisas da Netflix para perceberes que estás vivo; quando os teus filhos desenvolverem todo o tipo de doeças psico-emocionais (por serem privados de uma vida normal), todo o tipo de doenças respiratórias (por estarem constantemente amordaçados a uma máscara que ao fim de umas horas reuniu no seu tecido uma vasta quantidade de imundices) e todo o tipo de doenças cardíacas (porque tu vais correr a vaciná-los quantas vezes foram necessárias para sossegar a tua cobardia); quando os serviços públicos de saúde, que tu tanto veneras, estiverem a tal ponto degradados e a tal ponto forem condicionados e reduzidos ao pânico da miríade de novas variantes da gripe chinesa que nem para acamar os engripados mais vulneráveis servirem; quando a sociedade colapsar por fim ao jugo a que te submeteste de cara alegre; quando não fores mais que um escravo receoso do chicote, espoliado de tudo o que podia fazer de ti um ser humano, não te podes queixar, boi.

Porque a única variante genética deste anunciado e previsível e aparentemente inescapável apocalipse és tu, boi.