quinta-feira, dezembro 30, 2021

A vingança de Mao.

Numa evocação arrepiante da Revolução Cultural, as autoridades chinesas entretêm-se a humilhar publicamente os dissidentes dos sucessivos e draconianos confinamentos a que têm submetido centenas de milhões de cidadãos nos últimos dois anos.



É claro, dizes tu, incauto leitor, que tal comportamento opressivo do Estado perante os cidadãos nunca seria tolerado no Ocidente. O teu argumento não dura dez segundos firme, porque entretanto na Austrália:

Isto enquanto nos Estados Unidos, o governo federal já nem tenta disfarçar a corrupta estratégia de mentiras que tem presidido à sua política de combate ao Covid-19. A grosseira adulteração dos números sobre o impacto do vírus em menores de idade, abastecendo com combustível a fogueira dos media e o pânico dos plebeus,
é agora assumida publicamente sem vestígios de pudor, nem perspectivas de castigo.

A cada dia que passa, fica mais e mais evidente que se cumpre por todo o lado, e não só na China, uma vingança antiga. A de Mao Zedong.