terça-feira, janeiro 25, 2022

Corrupção, traição e silêncio.

Entre outros escândalos revelados em "Red-Handed: How American Elites Get Rich Helping China Win", o livro-bomba de Peter Schweitzer demonstra que a família Biden recebeu, a troco não se sabe bem de quê, 31 milhões de dólares de funcionários e empresários chineses ligados às altas esfera do poder e/ou aos serviços de inteligência e contra-espionagem do regime comunista.

Por muito menos do que isto, aliás, por realmente coisa nenhuma, como hoje é sabido, Donald Trump foi acusado de conluio com a Rússia e de ser um fantoche de Putin pela generalidade da imprensa americana (e não só americana) e pelo todo poderoso e tentacular aparelho do Partido Democrata, que com base num dossier fabricado levantou um, fracassado, processo de destituição contra o Orange Man Bad. Mas sobre esta escandalosa transacção fiduciária entre as autoridades chinesas e o actual presidente, não se lê uma linha nos media. Nem se regista um vestígio de indignação no Congresso, mesmo por parte dos republicanos, criaturas absolutamente incapazes de contrariar os interesses do comité central do Partido Comunista Chinês.

Como sempre, a esquerda americana acusa os seus adversários precisamente das vilanias que pratica. É um processo de transferência de culpa deveras evidente, na verdade. E neste caso, é culpada de um dos processos mais surreais de corrupção e traição à pátria de que há memória na história das nações.