sábado, fevereiro 19, 2022

Boi não sou.

Agora que a pandemia está no seu último fôlego e que até aqui, no quintal dos bois mais conformistas da história universal do gado - Portugal - as restrições e os mandatos estão a ser levantados, tenho a dizer, com indisfarçável orgulho, que:

- Não sou vacinado;
- Não fiz qualquer teste durante estes dois anos de autoritarismo;
- Por circunstâncias da minha vida profissional (trabalho em casa) e porque sempre me recusei a usar máscara na rua e porque só a usei, em espaços fechados, quando era estritamente necessário para não me irritar ou arranjar problemas com seguranças, polícias ou imbecis, tenho a certeza que fui dos portugueses que menos horas sufocou parvamente;
- Não lavei as mãos mais ou menos do que sempre fiz, não usei nunca os detergentes que o comércio, os restaurantes e outros locais de convergência pública impingiram às pessoas; não respeitei o distanciamento social e sempre que achei necessário ou conveniente, não obedeci às regras de confinamento.
- Não tive Covid (ou se tive, não dei por nada). As pessoas que me estão mais próximas na vida - a minha mulher e a minha mãe - também não tiveram Covid (ou se tiveram, não deram por nada).

Não posso deixar de manifestar as minhas mais sinceras condolências aos bois obedientes, que se deixaram injectar, por várias vezes, com uma vacina experimental e ineficaz; que injectaram os filhos com uma vacina experimental e ineficaz; que andaram amordaçados com máscaras de utilidade meramente simbólica (a marca do fascismo) durante dois anos, ao ar livre e dentro dos seus próprios carros e, muitos deles, nas suas próprias casas; que permitiram que os filhos fossem amordaçados e sufocados nas escolas; que permitiram que os seus familiares morressem sozinhos nos lares e nos hospitais; que se confinaram alegremente nos seus casulos à primeira ordem das "autoridades", e que agradeceram até a tirania a que estavam a ser sujeitos, como autómatos distópicos de uma má novela de ficção científica; que foram testados e retestados e da mesma maneira seriam testados e retestados mesmo que isso implicasse que lhes enfiassem um tubo fálico pelo cu a dentro; que ainda assim ficaram engripados e constipados e vitimizados por variadíssimas vezes pelo vírus chinês e que vão ter, os menos afortunados, problemas imunológicos ou cardíacos para o resto das suas bovinas vidas.

Posso dizer sem qualquer pudor ético que estou muito contente comigo. E muito triste com a manada.