Farto-me de rir com os americanos. Continuam a achar que vivem no melhor dos mundos, como se nada tivesse acontecido desde que Ronald Reagan se reformou. Vivem embrulhados numa ditadura abstrusa, governados por um presidente demente que roubou as eleições e por um congresso corrupto até ao limite capilar; censurados pelos oligarcas de Sillicon Valley, controlados pelos espiões de Langley e manietados pela polícia política em que se transformou o FBI; desinformados pela imprensa activista de mentirosos profissionais e apparatchiks radicais; enviados, geração sobre geração, para a morte inútil pela máquina de cinzas que é o Pentágono; empobrecidos pela globalização que as suas próprias multinacionais desencadearam e desprezados pelas suas elites. Ainda assim, insistem numa vaidade espúria sobre as virtudes de uma nação sem virtudes.
O patriotismo americano contemporâneo é um fenómeno trágico-cómico.
You, my dear, are delusional. Your country was one of the most devastated by Covid fascism. I live in Portugal, a country you certainly despise or never heard about, and did not suffer half of the draconian measures you had to endure. Get real. Land of the free? Not anymore.
— Paulo Hasse Paixao (@PaixaoHasse) March 27, 2022