Cory Booker.
Como palhaço rico, desempenha com notável talento dramático o papel de vítima. Como um bem sucedido produto da Ivy League que até chegou a congressista, finge admiravelmente que é resultado de uma sociedade racista e opressiva. É um réptil, mas consegue ainda assim convencer a audiência que o sangue circula nas suas veias à temperatura média de 36 graus centígrados.
O espectáculo com que Cory Booker presenteou a audiência, na sessão do Congresso dedicada à juíza nomeada pela adminstração Biden para o Supremo Tribunal, dá um bocadinho de vontade de vomitar. Mas a performance merece o prémio máximo da Academia. Até porque em Hollywood o representante de New Jersey estará na companhia de camaradas actores que sabem valorizar a sua arte fraudulenta, e que partilham do seu ideário radical como mais ninguém no planeta Terra.