Ao que já escrevi aqui sobre o GT7, tenho que acrescentar e corrigir alguns detalhes:
- As licenças são relativamente fáceis de tirar, como disse. Exceptuando a última rubrica, que é um bocadinho infernal para quem pretende alcançar as marcas "ouro".
- O modo Sport (competição online) não está bem pensado porque exige mais de conhecimento mecânico do que de perícia do piloto. E é chato passar montes de tempo a afinar o carro só para descobrir que a filosofia de tuning estava errada e ter que começar do zero outra vez. A Polyphony tem mesmo que criar corridas com carros equilibrados em Pontos de Performance e sem tuning permitido. Caso contrário vai perder muitos jogadores neste modo.
- Ainda no Sport, há urgentemente que corrigir um bug que permite ao Peugeot L500R Hibrid ganhar facilmente vantagem sobre a concorrência, porque a sua velocidade em recta não tem paralelo.
- Um dica importante: o Gran Turismo sempre teve uma indicação da mudança recomendada para cada curva, que começava a piscar na zona de travagem que a antecedia. No GT7 essa indicação acontece muito mais em cima do momento da travagem, levando a erros consecutivos. Assim sendo, recomendo aos pilotos virtuais que recorram à velha e boa e realista regra de decorarem referências visuais no circuito para os pontos ideais de travagem, em vez de ficarem à espera que a luz da mudança recomendada comece a piscar.
- Em relação à inteligência artificial, a Polyphony, em cooperação com a Sony AI, está em fase de desenvolvimento da "Sophy", um complexo algoritmo de machine learning que aprende a guiar melhor de cada vez que corre num determinado circuito e que vai resolver os problemas da falta de competitividade dos automóveis conduzidos pelo jogo. Uma versão de teste da "Sophy" superou a performance dos melhores jogadores de Gran Turismo do mundo.
Como sempre bastante lacónicos no que respeita a datas de distribuição dos seus produtos, os senhores da Polyphony ainda não esclareceram porém se a "Sophy" vai fazer parte dos conteúdos DLC de actualização do GT7 ou se temos que esperar pela oitava edição do simulador.
- O efeito do cone de aspiração foi desdramatizado no GT7 - e bem, porque até aqui tinha excessiva influência no comportamento dos carros em recta. Por isso, e mesmo nas pistas mais rápidas, a vantagem de vir coladinho à traseira do adversário já não é bem a mesma e ultrapassar com base na succção deixou de ser tão fácil como era. Ainda não percebi porém se a produção de "dirty air" nas curvas pelos carros que seguem à frente perdeu, manteve ou ganhou intensidade.
- Já desbloquei as "Missões", mas ainda não corri nenhuma, pelo que a análise desse modo ficará para futuros posts.