segunda-feira, março 28, 2022

Um mundial de pilotos rasgadinho e surpreendente.



A segunda prova do mundial de Fórmula 1 confirmou as melhores expectativas geradas em Bahrain. A vitória no Grande Prémio Saudita foi disputada até à última volta, numa réplica do duelo da semana passada entre Leclerc e Verstappen, que o holandês voador, desta vez, levou a melhor, demonstrando que se a Ferrari é a equipa a bater neste início de temporada, a Red Bull, ao contrário da Mercedes, continua competitiva.


E quem podia adivinhar há coisa de um mês atrás que ao fim de duas provas, o piloto francês da Ferrari liderava a classificação com 20 pontos de avanço sobre o primeiro Red Bull e 29 sobre Hamilton?

Para além de tudo o resto, confesso que gosto de ver Hamilton, que na Arábia Saudita fez uma prova sofrível, atrás do seu companheiro de equipa. Russel é um osso mais difícil de roer do que Bottas, nitidamente. Quero ver que narrativas de vitimização vai o heptacampeão do mundo arrancar à sua inesgotável veia fantasista de coitadinho profissional. E quando começar a culpar a Mercedes, quero ver como Toto Wolf reage. Não vai ser bonito. Mas é uma daquelas situações em que o feio pode agradar aos sentidos...

Isto claro, se a tendência performativa das equipas se mantiver nestes termos, o que não é certo. A marca de Estugarda não gosta de perder nem a feijões e é natural que mais grande prémio, menos grande prémio, se assista a uma reacção da Mercedes.

A ver vamos.