Para não ficar de mãos atadas, Elon Musk recusou o cargo que o Twitter lhe ofereceu no conselho executivo. O convite era na verdade uma armadilha, já que se Musk tivesse acedido não podia deter mais que 14% das acções, nem podia expor a corrupção das políticas e a viciação dos algoritmos da empresa.
Isto pode querer dizer duas coisas: Que o magnata só está interessado em fazer dinheiro com a operação ou que quer mesmo ter liberdade para uma operação hostil de aquisição de acções, que lhe dê o poder necessário para estabelecer princípios de liberdade de expressão que são alienígenas a esta rede social.
Tucker Carlson, que continua optimista sobre o assunto, está completamente inclinado a acreditar que Musk vai revolucionar o Twitter e, assim, mudar o mundo.
Eu continuo céptico. Por todas as razões que aqui já enumerei, mas também porque o establishment vai dar muita luta a qualquer intenção libertária. E não sei se o rapaz, por muito dinheiro que tenha, está preparado para a guerra aberta com os senhores do universo, od burocratas de Washington e os seus lacaios da imprensa.
Mas adorava estar errado, claro.